sábado, 31 de dezembro de 2011

Cavaco Silva promulgou o Orçamento de Estado de 2012

Depois de ter criticado publicamente as opções do Governo contidas no Orçamento de Estadopara 2012, nomeadamente o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas, dizendo julgar que o caso constituía uma “violação do princípio básico de equidade fiscal” e que estavam a ser ultrapassados os limites admissíveis nos sacrifícios que se estavam a pedir a alguns portugueses, o Presidente da República acabou por promulgar o documento, sem antes o ter enviado ao Tribunal Constitucional para averiguar da sua constitucionalidade.
Esta decisão contraria a expectativa criada em muitos sectores da sociedade portuguesa de que Cavaco Silva, em consequência das posições públicas que assumiu, remeteria o documento ao Tribunal Constitucional para análise da constitucionalidade de algumas das suas normas.
Eu tive oportunidade de dizer aqui no “Cidadão com Opinião” e noutros locais, que julgava que depois de aprovado o documento pela Assembleia da República, o Chefe de Estado não tinha margem de manobra para o vetar ou para o submeter a fiscalização prévia do Tribunal Constitucional.
O que para mim era evidente veio agora a confirmar-se.
No entanto, nessas ocasiões, também tive oportunidade de dizer que julgava que a decisão de Cavaco poderia não ser genuína mas sim condicionada pelo escrutínio permanente a que o país está sujeito por parte dos mercados e da comunidade internacional e que nessa medida se poderia estar a correr o risco de branquear a inconstitucionalidade de algumas normas com uma pertença situação de emergência nacional e pela necessidade do país ficar bem visto aos olhos do mundo.
Aguardo pela mensagem de ano novo para saber que justificações  vai dar Cavaco para ter agido desta forma, inconsequente para muitos. Estou curioso...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Morreu Chita, a companheira de Tarzan

O chimpanzé que actuou nos filmes de Tarzan, Chita, morreu no passado dia 24 de Dezembro, com 80 anos de idade.
Chita, que vivia numa reserva florestal, no estado da Florida, nos Estados Unidos, sucumbiu devido a problemas renais, depois de ter vivido o dobro do que seria expectável para um animal da sua espécie, criado em cativeiro. Aliás, Chita constava desde 2001 no Guiness book como o macaco mais velho do mundo.
O primata, companheiro de Tarzan, interpretado por Johnny Weissmuller, nasceu na Libéria e chamava-se originalmente Jiggs. No cinema, foi rebatizado como Cheetah e, por conta da fonética, no mundo latino ficou conhecido como Chita. O nome, assim pronunciado, levou a que o público pensasse que se tratava de uma macaca, quando na verdade Chita era um macho.
Não posso deixar de registar este acontecimento com uma pontinha de nostalgia, pois os filmes de Tarzam foram dos primeiros a que assisti na minha infância e devo confessar que enquanto criança me fascinava a interpretação daquele animal/actor.
Termino com mais uma curiosidade: na obra literária em que se basearam os filmes – As Aventuras de Tarsan, de Edgar Rice Burroughs, a personagem do macaco não existe!
Por causa deste acontecimento foi criado este portal para que os fãs de Chita possam deixar a sua homenagem ao chimpanzé.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Falar de Dezembro (7)



Sabores




Dezembro é um mês com sabores muito especiais: o bacalhau, o polvo, o peru, o bolo-rei, as rabanadas, os sonhos, as filhoses, os frutos secos... e por aí fora! Cada um acrescentará muitos mais à lista com certeza...

Península Ibérica à noite


Imagem da Península Ibérica, captada durante a noite pela Estação Espacial Internacional (ISS), no início do mês de Dezembro.

Nos sítios mais improváveis

... Por vezes acontecem coisas maravilhosas!
A 16 de Novembro, quatro cantores líricos juntaram-se na Gare do Oriente e deram voz à DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Pode uma Pomba deitar o coliseu abaixo?

Por incrível que pareça, pode contribuir para isso...


“Foram os turistas que, na segunda-feira, deram o alerta em Roma. O coliseu sofreu um pequeno desabamento por culpa de uma pomba.
Este podia ser considerado um acidente normal e sem grandes consequências se o alvo não tivesse sido o Coliseu de Roma.
O choque de uma pomba partiu mais um pedaço de calcário da fachada exterior e provocou um pequeno desabamento.
O acontecimento foi testemunhado por turistas. As autoridades foram avisadas e o espaço foi delimitado.
O acidente com a pomba e a queda de pequenos pedaços de parede desde há dois dias vieram acentuar a preocupação e reforçar os alertas para a necessidade urgente de restaurar o monumento.
No mês passado o sub-secretário italiano da cultura dizia que o coliseu tinha sofrido três mil ferimentos em vários locais, mas que estes não representavam perigo.
Ao fim de vários anos de desgaste e diversos avisos o monumento vai agora ser restaurando por um empresário do calçado.
O início das obras está marcado para Março e vai custar 26 milhões de euros. Em troca, o empresário garante os direitos de imagem do monumento.
O coliseu também conhecido como Anfiteatro Flaviano foi construído entre os anos 72 e 80 depois de Cristo em honra da dinastia dos imperadores Flavia.
Demorou 10 anos a ser construído e tinha capacidade para abrigar perto de 50 mil pessoas, com 48 metros de altura, e era usado para variados espectáculos.
Em 1980 a Unesco declarou-o Património da Humanidade.”

Publicado na TSF online

Maquinistas da CP mantêm a greve


Até quando vai durar este braço de ferro? Resistirá a CP, como empresa pública, estruturada em termos organizacionais nos moldes que se conhecem e altamente endividada, a estas lutas de classe fratricidas?
Espero que quando faltar dinheiro para pagar os salários, como aconteceu há poucos meses na “Metro do Porto SA”, não tenham que ser mais uma vez os contribuintes a injectar dinheiro na empresa para garantir a sua sobrevivência a prazo.
Pode ser que nessa altura, os sindicatos que agora convocam as greves e através dos seus fundos pagam os dias de greve aos seus associados, depois também lhes paguem os salários...
Que olhem para o país e tenham bom senso é o que se pede aos intervenientes neste processo.

Falando de Dezembro (6)



sons



Dezembro é um mês com sons caracteristicos. Em muito do que se vai ouvindo, em casa ou na rua, distingue-se o toque de precursão a imitar os sinos, o que dá uma roupagem muito especial às sonoridades de Dezembro. E os grandes clássicos de Natal, cantados por grandes vozes, que só se ouvem em Dezembro...

Desemprego de professores - emigração será solução?

Nos últimos tempos tem-se falado muito sobre a possibilidade dos portugueses emigrarem para encontrarem no estrangeiro o emprego que o nosso pais, neste momento, não consegue proporcionar-lhes. Esta possibilidade gerou polémica, porque foi admitida por alguns políticos, com responsabilidades governativas, inclusive pelo próprio primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Ora, o fenómeno da emigração não é novo em Portugal e a nossa sociedade habituou-se a conviver com ele ao longo de gerações. Se quisermos ir um pouco mais longe, poderemos até dizer que esta é uma realidade que tem acompanhado a nossa nação ao longo da sua história. É claro que os motivos que estiveram na origem da emigração do nosso povo nem sempre foram os mesmos. Se houve épocas, em que a emigração em Portugal esteve ligada à expansão da religião e do império, mais recentemente, no século passado e também já neste, a emigração aparece associada a motivos políticos e ideológicos (pela fuga à ditadura e procura de liberdade de expressão e pensamento) e sobretudo, por motivos económicos, como busca de emprego e de melhores condições de vida.
Então, se esta é uma realidade com que o nosso país convive ciclicamente porque é que agora gera polémica a simples possibilidade da emigração ser uma solução para resolver o problema da falta de emprego para alguns portugueses?
É que o tipo de emigração de que se fala hoje, não tem as mesmas características da que aconteceu, em sucessivas vagas, até meados da década de oitenta do século passado. Nessa ocasião, a nossa emigração era constituída essencialmente por pessoas com baixas qualificações, que nos países de acolhimento desempenhavam funções ligadas a trabalho operário, mas actualmente, além desta, fala-se de uma emigração conotada com jovens qualificados, alguns altamente qualificados, que nos países de acolhimento poderão desempenhar funções técnicas, cientificas e de direcção.
Porque assim é, o nosso país encontra-se num paradoxo: por um lado, é sabido que o nível geral de qualificação dos portugueses ainda está muito aquém do nível verificado nos países desenvolvidos; por outro lado, a economia do país não consegue gerar emprego, sobretudo para os mais qualificados.
Perante este cenário paradoxal a política de qualquer Governo deve ser orientada no sentido criar condições para que os portugueses possam viver e trabalhar em Portugal. As estratégias de desenvolvimento devem ser pensadas no sentido de se tirar o melhor proveito da qualificação dos portugueses, quanto mais não seja, porque essa qualificação fica muito cara e o país precisa de retirar dela o devido retorno e não deixar que sejam outros a fazê-lo.
Bem se vê, que pensando assim, sou contrário a qualquer corrente que de forma simplista encare como solução para o desemprego a emigração.
No entanto, não posso deixar de admitir que o país se encontra numa situação excepcional, fruto de décadas de equívocos e inércia ao nível da orientação estratégica do nosso sistema de ensino, que levou a que se formassem profissionais qualificados em excesso em determinadas áreas, continuando o país a ser deficitário noutras, quiçá mais relevantes para o seu desenvolvimento estratégico.
Posto isto, quero dizer que as declarações do primeiro-ministro, referindo-se ao caso concreto dos professores (e que tanta polémica geraram) não me parecem, pelo menos em parte, descabidas.
Disse PPC entrevista ao Correio da Manhã: Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos. Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma, ou consegue, nessa área, fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa"
Parece-me que no essencial o diagnóstico está correcto. Não adianta assobiar para o lado e fingir que o problema não existe. Existe sim e a realidade é esta: em determinadas áreas, foram formados professores em excesso, profissionais que nos próximos anos não terão emprego, se por outro motivo não for, devido à diminuição da população estudantil, fruto da descida da taxa de natalidade. A realidade é dura mas tem que ser encarada: há milhares de professores no desemprego, pessoas que com esforço e á custa recursos pessoais e públicos se formaram na expectativa de uma realização profissional que agora vêem ser-lhe vedada.
Não vou pronunciar-me acerca dos responsáveis por este estado de coisas, até porque em muitos destes casos, os próprios visados, quando ingressaram em determinados cursos, já sabiam que as perspectivas de emprego seriam poucas; mas a verdade é que as vagas existiam e as expectativas foram criadas.
No entanto, aqui chegados, o que importa é que quem tem que decidir o futuro do país encontre soluções para esta gente. E o que PPC disse foi o mínimo: as pessoas que estão nesta situação não encontrarão emprego em Portugal, como professores, nos próximos anos e para saírem da situação de desemprego, de duas, uma, ou se convertem profissionalmente e passam a exercer outra profissão, ou emigram para serem professores no estrangeiro, em países que necessitem dos seus serviços.
Devo dizer que pessoalmente me custa admitir a possibilidade do país poder prescindir do contributo destes milhares de portugueses no seu processo de desenvolvimento, quanto mais não seja, porque, como acima disse, a sua formação também foi feita à custa de recursos públicos.
Entendo que o Governo, em colaboração com mundo empresarial e as Universidades devia pôr em marcha um processo de requalificação destes e doutros portugueses, uma espécie “Programa de Segundas Oportunidades”, que permitisse requalificar muita desta gente (que já provou ter capacidade para aprender) através da aquisição de novas competências, que lhes permitissem entrar no mundo do trabalho, de forma digna, mas noutros sectores de actividade.
Esta parece-me que seria a solução adequada. Por certo seria mais exigente para o Governo, para os empresários, para as Universidades e também para os portugueses que se encontram nesta situação. Mas para grandes males exigem-se soluções à altura e homens e mulheres determinados em ultrapassá-los.
Se assim for, a solução para os professores, pode não passar pela emigração.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Canções & Músicas TOP



José Afonso - Natal dos Simples (original)

Falar de Dezembro (5)



LUZES




Dezembro é o mês das luzes. Particularmente das iluminações de Natal, que com a sua diversidade de cores, formas e temas, nos animam o olhar e alegram espírito, de um modo muito especial.

Garantia de reembolso de depósitos bancários

Em tempos de grande incerteza como aqueles que vivemos, muitas vezes é motivo de conversa a segurança, ou não, dos depósitos bancários em que aplicamos as nossas poupanças.
Pois bem, a este propósito, foi hoje publicado o Decreto-Lei n.º 119/2011, que estabelece em 100 000 euros, o limite legal da garantia do reembolso de depósitos, no caso de se verificar uma situação de indisponibilidade dos mesmos.
Desta forma, fica agora garantido, de forma permanente, o reembolso dos depósitos até aquele montante, mas chamo a atenção que esta garantia abrange apenas os depósitos e não outros tipos de produtos financeiros.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Livrei-me ontem, a horas tardias, de um compromisso que me ocupou os últimos dias de forma intensa. Mal tive tempo para recuperar forças, sim porque até a nível físico as exigências foram muitas, rumei, na companhia da família, até ao Portugal profundo para passar o meu Natal.
E é daqui, da bonita cidade de Lamego, em pleno Douro, que saúdo de forma muito amiga todos os leitores do “Cidadão com Opinião” e faço votos para que tenham um Natal muito feliz.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Assembleia de Fregusia de Tabuado

Hoje, pelas 21 horas, vai ter lugar a quarta sessão ordinária, do ano de 2011, da Assembleia de Freguesia de Tabuado.
Nos termos da Lei, esta sessão, que é a última do ano, tem obrigatoriamente que apreciar e votar as propostas de Opções do Plano e o Orçamento para o ano de 2012, apresentados pela Junta de Freguesia.
Da ordem de trabalhos constam ainda outros pontos, onde se incluem espaços para debate de assuntos de interesse para a freguesia e a intervenção do público.
Eu vou estar presente e penso que os Tabuadenses também deveriam assistir e participar nas sessões deste órgão onde se programa e debate o presente e o futuro da freguesia de Tabuado.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"VII Encontro de Cânticos de Natal" em Tabuado


No passado Domingo realizou-se em Tabuado o VII Encontro de Cânticos de Natal .
Este evento, de natureza cultural, promovido pela Junta de Freguesia de Tabuado, decorreu na Igreja Românica e contou com a participação de seis grupos: Grupo Coral da Paróquia de Paredes de Viadores, Alunos da Escola Pré-Primária, Alunos da EB1, Grupo Coral do Centro de Convívio da Casa do Povo de Tabuado, Grupo Coral da Associação Cultural e Recreativa de Tabuado e Grupo Coral da Paróquia de Tabuado.
Os que assistiam (onde me eu incluía) tiveram oportunidade de presenciar um conjunto de actuações muito valorosas, onde se misturaram a ternura dos mais pequeninos, com o talento dos mais crescidos, para nos proporcionarem duas horas e meia de puro encanto, revivendo a tradição dos cânticos de natal.
Foi de facto um espectáculo muito bonito e a todos quantos na tarde do último Domingo, se recolheram no regaço das paredes centenárias da Igreja Românica, foi dado ver que Tabuado está vivo, e bem vivo, e que é uma terra com orgulho e identidade própria, que merece ser estimulada e promovida.
Deixo aqui os meus parabéns a todos os participantes e quantos colaboraram na organização e uma palavra de estímulo para que continuem a trabalhar, cada um à sua maneira, para a construção de uma terra mais unida, que se orgulhe do seu passado e promova as suas tradições e que se projecte no futuro através do talento dos seus filhos, de todas as gerações.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tinha 101 anos – faleceu a Dª Maria

No dia em completou 100 anos falei-vos aqui da Dª Maria da Glória Fonseca. Hoje volto a falar-vos desta senhora para dar conta da sua morte ocorrida no dia de ontem.
É com tristeza que assiná-lo a partida da pessoa mais idosa da freguesia de Tabuado. Da sua longa caminhada deixa-nos a marca de uma vida simples, mas digna e a saudade duma figura característica da nossa terra.
Porque não o posso fazer pessoalmente, deixo aqui as minhas condolências à família da Dª Maria, particularmente ao Sr. António, seu filho.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

José Sócrates o político filósofo


José Sócrates, em França, perante uma plateia de estudantes:

"Para pequenos países como Portugal e Espanha pagar a dívida é uma ideia de criança"

e ainda

As dívidas dos países, pelo menos foi o que eu estudei em economia, são por definição eternas. As dívidas gerem-se, foi assim que eu estudei”.

O nosso ex-primeiro ministro anda estudar o quê?
Já agora, vejam lá, por favor, se conseguem que os homens da troika (e os mercados...) não ouçam isto, porque se ouvirem... a desconfiança vai aumentar.
Quanto a Sócrates, melhor seria que por uns tempos se dedicasse a estudos de cariz mais teórico, que envolvam muita leitura e reflexão e menos trabalhos de grupo que prevejam intervenções públicas. Pelo menos enquanto os portugueses o identificarem como responsável político que conduziu o país ao estado em que ele se encontra.

Amazónia menos devastada

Não posso deixar de me congratular com a notícia de que no último ano o ritmo de devastação da Amazónia abrandou. Esta é uma notícia muito positiva para a humanidade no seu todo, na medida em que aquela floresta tropical é considerada o pulmão do mundo.
Não deixo no entanto de notar, que apesar do decréscimo percentual, em relação ao período homólogo do ano anterior, ser significativo, em termos absolutos, o total da área devastada ainda atinge números verdadeiramente impressionantes, 6.238 quilómetros quadrados/ano.
Este aspecto revela que ainda há um longo caminho a percorrer para se alcançar um estádio de desenvolvimento, onde seja possível garantir o progresso económico a par do respeito pelo meio ambiente. No entanto, pequenos passos, como o que agora se conhece, são muito positivos e são motivo para que se encoraje os responsáveis brasileiros para que continuem a promover políticas que permitam uma redução sustentada da área devastada da floresta amazónica, ao longo dos próximos anos.
E vou dizê-lo, porque é um facto, o mundo tem cada vez mais os olhos postos no Brasil, aos mais diversos níveis... grande país.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Falar de Dezembro (4)



O FRIO




Dezembro é um mês frio por excelência. Confesso que gosto do Dezembro frio, mas seco, sobretudo na época do Natal.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A TAP puxa Portugal para cima



Aí está... nem tudo são más notícias!

Falar de Dezembro (3)



As laranjas maduras




Não sei se sabem, mas Dezembro é o mês em que amadurecem as laranjas.
Lá pela terra costumava dizer-se “que pelo Natal se vai ao laranjal”, sinónimo de que estes citrinos amadurecem neste mês do ano.
Nos dias que correm este pormenor pode parecer irrelevante, sobretudo para os mais novos, porque temos ao nosso dispor todos os tipos de fruta, ao longo de todo o ano, mas em tempos mais remotos, em que consumíamos essencialmente fruta de época, era em Dezembro que podíamos provar as primeiras laranjas.
Bons tempos!

Pescadores das Caxinas resgatados



Bem-vindos a casa!

Uma palavra de reconhecimento para a equipa de militares da força aérea que localizou e resgatou os pescadores do “Virgem do Sameiro”.

Morreu José Mensurado

José Mensurado trabalhou durante trinta e nove anos na RPT onde desempenhou várias funções, mas ficará na história pelo facto de ter sido o jornalista português que conduziu em directo a histórica emissão da chegada do homem à lua, que se prolongou por cerca de 18 horas.
Morreu ontem aos oitenta anos de morte natural.

Ermesinde em obras e o desespero do cidadão

Fica aqui a minha homenagem às gentes de Ermesinde que têm aguentado com paciência de Jó as intermináveis obras que decorrem na via pública, em diversos pontos da cidade.
Por vezes o desespero é total. Parece que o centro cidade está sitiado. As obras começam nos Montes da Costa, prolongam-se até Rua da Formiga, vão desembocar na Rua José Joaquim Ribeiro Teles - que desespero. Mas ainda há mais. A zona de acesso à A4, a Rua das Presas de Sá, a zona da Vila Beatriz, a zona do Largo da Estação e Rua Rodrigues de Freitas. Enfim, um autêntico caos, para quem todos os dias tem que passar por estes locais.
Não sei a quem pedir explicações a propósito deste estado de coisas. Não sei quem são os titulares das obras, que decorrem há meses a fio, nem quem as autorizou. O que peço é que as mesmas sejam céleres e se acabe rapidamente com este calvário para os cidadãos.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cuidado com as generalizações

Hoje ouvi alguém dizer a propósito de outra pessoa: “admiro a forma como fala, o modo expressivo e a convicção como o faz, até se parece com os políticos”. Para logo de seguida acrescentar: “os políticos que são todos uns aldrabões e uns gatunos”. E rematou com ironia, referindo-se à pessoa de que falava, dizendo que essas qualidades dos políticos, a dita pessoa, felizmente, ainda não as tinha aprendido.
Ao ouvir aquelas palavras fiquei a reflectir nos atributos que tinham sido assacados, de forma genérica, aos políticos. Parece-me que é muito perigoso fazer generalizações quando se aprecia questões de carácter, ainda mais, quando se o faz em relação a um grupo muito alargado de pessoas. È verdade que pode haver entre a classe política indivíduos a quem aqueles epítetos assentem como uma luva, mas que daí se parta para uma avaliação de todos os políticos pela mesma bitola parece-me injusto e perigoso.
Penso assim, porque julgo que se na nossa classe política há muitos exemplos do mau exercício dos respectivos cargos, também haverá muito mais exemplos de políticos que exercem os seus mandatos de forma empenhada e honesta. Por isso parece-me injusto que valorizem apenas os que exercem mal o seu cargo e não se dê o devido destaque aos outros, que são, com toda a certeza, em muito maior número que os primeiros.
Por outro lado parece-me perigoso que se faça este tipo de generalizações porque a nossa sociedade, tal como a generalidade das sociedades contemporâneas, está estruturada de uma forma que atribuiu um papel fundamental na sua organização à classe política. A ser assim, o ideal seria que ao exercício de cargos políticos fossem chamados os melhores, os mais capazes e os que realmente tivessem vocação para servir a causa pública. Mas para que assim seja, também é necessário que a política seja respeitada e prestigiada, para que a ela sejam atraídos os melhores. Ora, parece-me que com a banalização de apreciações negativas, do género da que acima relatei, em nada se estará contribuir para a valorização da  política, antes se tenderá afastar dela aqueles de quem ela mais precisa, ou seja, os mais capazes e os mais vocacionados para o exercício do serviço público. Desta forma corre-se o risco de entregar o exercicio da politica, a figuras de segunda linha, mal preparados e sem vocação verdadeira para o exercicio dos cargos, uma vez que os mais capazes não se sentem motivados para o exercicio de funções em que serão alvo de avaliações furtuítas e genericas.

Faço esta referência, por consideração aos políticos que conheço e aos muito mais que não conheço, mas que sei  se dedicam de alma e coração ao exercício dos cargos políticos, muitas vezes até com prejuízo para as suas vidas profissionais e particulares.

Falar de Dezembro (2)



OS DIAS PEQUENOS



Dezembro é o mês que tem os dias mais pequenos do ano.
Não é facto dos dias serem pequenos que me faz gostar particularmente deles, mas a circunstância de a dias pequenos se seguirem noites mais longas, propicias ao aconchego e aos serões em família.
É nestes dias que, ao redor de uma lareira acesa, ou de um qualquer outro ponto de calor, Pais, Filhos, Avós (...) têm condições ideais para dialogar e para aprofundarem os laços que os unem! São momentos únicos que permanecem na nossa memória e nos acompanham ao longo das nossas vidas.