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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Faleceu Madalena Iglésias

A cantora Madalena Iglésias, que venceu o Festival da Canção em 1966 com a música "Ele e Ela", faleceu esta terça-feira aos 78 anos, em Barcelona, onde vivia desde 1987.
Deixa-nos mais uma referência dos anos 60, essa década revolucionária no cenário musical e não só….
Numa altura em o país se prepara para organizar o Festival Eurovisão da Canção, na sequência da vitória alcançada por Salvador Sobral no ano transato, na Ucrânia, e após décadas de tentativas frustradas para alcançar a vitória, é triste ver partir a interprete de uma das canções mais associadas a essas tão esforçadas, e por vezes tão inglórias, participações.
Partiu “Ela”, a cantora, mas “Ele”, o ícone da música portuguesa, fica a imortalizá-la.




segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Morreu Dolores O´Riordan vocalista dos The Cranberries

Tinha 46 anos e morreu, aparentemente, de forma inesperada (pode ler-se no Público).
Lamento a partida de mais uma referência musical dos idos anos 90 e 2000…
Apreciava particularmente a sua voz que encaixava na perfeição com a sonoridade, marcadamente irlandesa, da música produzida pelos The Cranberries.
Em sua homenagem deixo aqui uma das minhas preferidas: Ode To My Famaly!




terça-feira, 28 de junho de 2011

O cinto que salva vidas

O acidente de viação que recentemente envolveu o músico e actor Angélico Vieira vem, mais uma vez, alertar-nos para a necessidade do uso do cinto de segurança sempre que viajamos de carro.
Nunca será de mais lembrar que o uso deste dispositivo é obrigatório para todos os passageiros e não apenas para os ocupantes dos bancos da frente.
Os ganhos em segurança estão comprovados por estudos técnico-científicos e são atestados pela dura realidade dos factos.
O acidente de que foi vítima o artista de 28 anos, foi provocado pelo rebentamento de um pneu, seguido de vários capotamentos da viatura onde viajava, acompanhado por três amigos. Dos quatro ocupantes, apenas aquele que viajava ao lado do condutor, tinha o cinto de segurança colocado.
O resultado do acidente foi trágico e não deixa margem para dúvidas quanto à interpretação dos factos. Um dos ocupantes que seguia no banco de trás foi projectado para o exterior do veículo tendo sido atropelado por outra viatura que passava no local e morreu. O outro ocupante que seguia no banco de trás, uma rapariga de 17 anos, ficou gravemente ferida e corre risco de vida. Angélico Vieira, que conduzia o carro, está entre a vida e a morte. E o amigo do cantor que seguia ao seu lado, com o cinto de segurança colocado, saiu praticamente ileso do acidente, tendo sofrido apenas ligeiras escoriações.
Ora, aqui está um exemplo, infelizmente trágico, de como o uso do cinto de segurança pode fazer a diferença entre a vida e a morte.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Morreu Mariana Rey Monteiro

Mariana Rey Monteiro
1922-2010

Portugal viu partir ontem, dia 20 de Outubro, mais uma grande Senhora, a actriz Mariana Rey Monteiro. O teatro e o país ficaram mais pobres.
A actriz, filha de Robles Monteiro e de Amélia Rey Colaçofiguras ímpares do meio artístico português - nasceu em Lisboa, a 28 de Dezembro de 1922, e estreou-se, sob a direcção dos pais, no Teatro Nacional D.ª Maria II, em 1946, com a peça "Antígona", de Sófocles.
De seu nome completo, Mariana Dolores Rey Colaço Robles Monteiro, desenvolveu uma carreira ligada ao mundo do teatro, onde interpretou inúmeros papeis que mereceram rasgados elogios da crítica e a admiração e o carinho do Público. A actriz trabalhou ainda em cinema e televisão. E foi porventura na televisão que se tornou ainda mais conhecida do grande público. Dos trabalhos em que participou destaca-se a participação na série "Gente fina é outra coisa", em 1983, onde contracenou ao lado da mãe, ou em telenovelas como "Vila Faia", também 1983 - a primeira telenovela nacional - ou "Cinzas" (1993), ou "Roseira Brava" (1995). A personagem principal da telenovela "Vidas de Sal", realizada em 1996, foi o último papel desempenhado por Marina Rey Monteiro.
Nesse mesmo ano de 1996, a actriz foi agraciada com o grau de grande oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada.
Casada com o arquitecto Emílio Gomes Lino (1916-1958), com quem teve três filhos: Manuel Caetano (1948), Francisco Alexandre (1949) e Maria Rita (1952), Mariana Rey Monteiro faleceu com 87 anos, em casa, de “velhice”.