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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Braga fez história

 

O Sporting Clube de Braga venceu ontem à noite o Sevilha, em Espanha, por 3-4, e apurou-se para a fase de grupos da Liga dos Campeões. No cômputo da eliminatória, os bracarenses ganharam por 5-3, uma vez que já na primeira mão, em Braga, tinham triunfado por 1-0.
Na sua carreira europeia, este ano, o clube da cidade dos arcebispos já deixou para trás dois históricos do futebol europeu, primeiro, o Celtic de Glasgow, e agora os espanhóis do Sevilha.

O clube minhoto escreveu, desta forma, a página mais gloriosa no seu historial, de quase 90 anos.

Estão de parabéns!

E faço questão de o dizer porque há órgãos de comunicação social em Portugal que andam absolutamente amnésicos e de costas voltadas para o país real.
Veja-se por exemplo a capa do jornal “Record” de hoje.
 
Verifique-se a forma como é desvalorizado o feito do Sporting de Braga para dar destaque a uma possível contratação do Benfica, que à hora a que escrevo, oiço dizer que está gorada.
É por não concordar com este tratamento desigual e injusto, que junto minha voz à de tantos bracarenses que fui ouvindo ao longo do dia, lamentando o tratamento de que são alvo por parte comunicação social.
Apesar de não ser bracarense, desejo as maiores felicidades ao Sporting Clube de Braga  e faço votos para que, com  trabalho e humildade, continuem a dar lições de  nobreza ao país desportivo e não só...
Quanto ao jornal "Record", que venda muito papel, porque credibilidade tem cada vez menos...

sábado, 10 de julho de 2010

Carlos Queirós perde as estribeiras

Por causa desta notícia, publicada na primeira página do Jornal Sol desta semana, o seleccionador nacional de futebol, Carlos Queirós, vê-se envolvido em mais uma polémica.
Confesso que quando vi a notícia, não fiquei nada surpreendido. Afinal, depois da eliminação de Portugal, fui ouvindo sucessivas declarações ao seleccionador e em nenhuma delas o vi assumir uma parte que fosse do insucesso, porque disso se tratou – insucesso – da nossa selecção neste mundial. Vi-o apontar o dedo a diversos agentes: comentadores, jornalistas, pessoas inimigas do futebol português (que nunca identifica) e mesmo aos próprios jogadores. Nunca o vi apontar o dedo na sua própria direcção.
Daí que quando vi a notícia, o primeiro pensamento que me ocorreu foi este: nesta entrevista tentaram imputar-lhe responsabilidade pelo insucesso e desta vez o seu dedo foi apontado na direcção do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl... Nada de novo. Nem tão procurei saber mais a propósito do alegado amadorismo da estrutura federativa. O que mais valorizei foi a persistência, a meu ver errada, do seleccionador nacional na sua argumentação.
A reacção de Carlos Queirós à publicação desta notícia é que me deixou boquiaberto. Seguia no carro quando o ouvi, numa entrevista à Antena 1, dirigir uma série de epítetos à pessoa do jornalista que a escreveu. Que me lembre, Queirós, disse que o jornalista era, vigarista, desonesto, aldrabão e execrável. As declarações foram proferidas em crescendo e o tom era de tal forma exacerbado que cheguei a questionar-me onde pararia o seleccionador...
Carlos Queirós diz que não disse o que o jornalista escreveu. O jornalista diz que a entrevista foi feita por telemóvel e que tem tudo gravado.
Para mim isso já pouco importa... O que me parece, é que há deveres de reserva e recato a que se devem submeter as personalidades que exercem cargos públicos que neste caso não foram respeitados pelo seleccionador nacional. E para infelicidade do mesmo, já nem a primeira que isto lhe acontece. Se bem me lembro, este mesmo senhor, ainda há poucos meses andou à chapada com um comentador desportivo na sala de embarque de um aeroporto...

Será que Carlos Queirós ainda me vai fazer sentir saudades do “Filipão”. Nunca pensei, mas por este andar...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Liberdade de imprensa

Pelo que leio no SOL e como cidadão começo a ficar intrigado.
Depois de Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, José Manuel Fernandes... agora Mário Crespo !
Já não serão casos a mais? Onde há fumo não haverá fogo?...