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sábado, 26 de janeiro de 2013

Centro Social Interfreguesias em Tabuado - Inauguração

Aspeto da fachada principal do edifício
Amanhã, dia 27 de Janeiro de 2013, pelas 15:00 horas, vai ser inaugurado o Centro Social Interfreguesias, em Tabuado.
Este equipamento, cuja área de intervenção abrange as atuais freguesias da Folhada, Tabuado e Várzea da Ovelha e Aliviada, compreende as valências de centro de dia, com capacidade para trinta utentes, serviço de apoio ao domicílio e centro de convívio.
O edifício, construído de raiz, contempla espaços devidamente equipados para a prossecução dos seus fins sociais, de que são exemplo uma ampla e muito luminosa sala de estar, uma não menos ampla sala de refeições, uma cozinha com equipamentos industriais e uma lavandaria. A estes espaços juntam-se-lhe zonas de apoio, devidamente adaptadas, como sejam sanitários, cabeleireiro, banho assistido, vestiários e despensas, de vários tipos.
A construção, desenvolvida em dois pisos, contempla ainda uma zona com gabinetes médicos e de enfermagem, com áreas para apoio administrativo e salas de espera, onde será reinstalada a extensão do centro de saúde que funciona em Tabuado. Numa outra parte do edifício funcionarão os serviços administrativos e de ação social da Casa do Povo de Tabuado, entidade promotora do projeto.
Esta obra foi implantada num terreno com 2.400m2 adquirido, há mais de 40 anos, pela população das três freguesias para construção da sede social da Casa do Povo de Tabuado e instalação da extensão de saúde. O custo total da obra rondará os 450 mil euros e foi comparticipada em 200 mil euros por fundos comunitários - verbas do QREN - em 70 mil euros pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses, sendo o restante suportado pela promotora da obra, que angariou - e continua a angariar - fundos junto da população das três freguesias e não só.
Esta é uma obra muito importante para as populações da Folhada, de Tabuado e de Várzea. Permito-me referenciar aqui apenas dois aspetos que atestam, a meu ver, esta realidade. Primeiro – vem colmatar a falta de um equipamento multifuncional para apoio à população sénior desta zona geográfica; Segundo – vem permitir a reinstalação da extensão do centro de saúde em instalações adequadas, potenciando, desta forma, o seu funcionamento em pleno.
Em termos pessoais, a conclusão desta obra deixa-me particularmente contente.
As ligações da minha família à Casa do Povo de Tabuado são antigas. Os meus avós e os meus pais eram sócios daquela instituição e particularmente os meus avós - já falecidos - mantinham com ela uma relação funcional em termos de Caixa de Previdência. Por isso, quaisquer referências à Casa do Povo, fazem-me reviver episódios da minha infância e adolescência e devolvem-me a certeza de que os meus familiares também se incluem no rol dos que, há mais de quatro décadas, contribuíram para aquisição do terreno onde agora se implantou o centro social.
Por outro lado, a conclusão desta obra representa o concretizar de um sonho que, há quase duas décadas, me vinham confessando os impulsionadores do projeto. Muitos foram os avanços e recuos, a começar pela simples – impossível para alguns, mas óbvia para outros - legalização do terreno... Mas a persistência triunfou e com ela triunfaram aqueles que alimentaram o sonho e aquele que manteve viva, ainda que inativa, a Casa do Povo de Tabuado e o seu património social e material.
Estão por isso de parabéns e merecem o reconhecimento público.
Estão também de parabéns todos quantos colaboraram - e continuam a colaborar - para a concretização desta obra.  
Enquanto filho de Tabuado, deixo aqui um “bem-haja” para todos, pois estou certo de que estão contribuir para o engrandecimento das nossas terras – onde incluo Folhada e Várzea – e faço votos para que num futuro próximo se proporcionem as condições para que esta obra seja devidamente rentabilizada em proveito das populações.
O reconhecimento, tantas vezes inesperado e de conveniência, pode ser efémero, mas o mérito que alimentará este projeto traduzir-se-à na concretização do desafio que agora começa – criar as condições para o tornar útil e sustentável.
Parabéns... E sobretudo, força para o que aí vem!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Ano Novo do Bertinho

O David dos “Albertos” é um menino a quem os familiares e amigos, carinhosamente, chamam Bertinho. Vive numa qualquer aldeia deste país e é uma criança feliz. É atento ao mundo que o rodeia, teme os seus perigos, mas a felicidade com que vive a sua infância só lhe permite antever um futuro risonho.
Hoje, ao acordar, olhou para o calendário dos Missionários Combonianos que avó lhe pendurou na parede do quarto. Estamos a 31 de Dezembro, o derradeiro dia do ano.
Bertinho, ainda envolvido no quentinho dos cobertores, sabia que se aproximava um dia especial.
Que bom, nos últimos tempos os dias especiais têm-se sucedido: os anos do irmão, o Natal e agora o Ano Novo...
Quando ainda era acometido por este pensamento e se refazia para o mundo após uma noite de sonhos, a mãe entra-lhe pelo quarto. Acende o candeeiro da mesinha de cabeceira e à média luz sussurra... “Bom dia meninos...
Trazia consigo duas tigelas de leite, com sopas de molete de véspera.
De imediato, Bertinho retribui o cumprimento carinhoso da mãe e levanta-se, encostando-se à cabeceira da cama, com a almofada de permeio para lhe acomodar o encosto. Ao seu lado, Zé Alberto, o irmão com quem partilha a cama, tem mais dificuldade em se libertar do mundo dos sonhos. Mas o aroma do leite quentinho, ensopado no trigo do molete ressesso e uns afagos da mãe lá o trazem de volta ao mundo da luz.
Passado uma hora, Bertinho, devidamente vestido e bem acordado, calcorreia já os enregelados caminhos da aldeia, endurecidos pela geada da madrugada. Faz o percurso que separa a sua casa do posto de recolha de leite, transportando consigo a leiteira, que vai segurando alternadamente com uma das mãos, para repartir pelos dois braços o peso do leite que vai entregar. Com passadas proporcionais ao seu tamanho, vai caminhando ligeiro, mas evita fazer movimentos bruscos para não entornar o leite...
Depois de despejado o conteúdo da leiteira numa vasilha de medição, a senhora Gracinda, uma mulher na casa dos cinquenta e muitos, de estatura baixa, com rosto bochechudo e cabelos brancos, anunciou: “10 litros”. Apontou a quantidade na lista de entregas e despediu-se com um “Então adeus e  até pró ano! Boas entradas…”. O Bertinho ficou satisfeito. A medição do leite rendeu e a responsável pelo posto de recolha da Agros foi ternurenta nas palavras da despedida.
O Bertinho reveza-se com os irmãos e a mãe na tarefa de entregar o leite no posto de recolha. Orgulha-se do trabalho que faz, porque isso fá-lo sentir parte integrante da economia familiar e “o trabalho infantil termina onde começa o bem-estar da família” – pensa ele.
No caminho de volta a casa, passa pela senhora Carolina, a padeira que vende pão numa canastra em frente à loja da senhora Matilde. Porque na manhã seguinte “não haverá pão”, Bertinho vai comprar quantidades reforçadas. Duas dúzias e meia de moletes, mais dois cacetes, para as rabanadas... A Carolina padeira, uma senhora já entrada nos anos, prá aí da idade da avó Rosalina, termina com recomendações de agasalho por causa do frio e depois de pela enésima vez, lhe ter dito que os seus avós foram os únicos convidados na festa no seu casamento, despe-se dele com desejos de muita saúde, boa passagem de ano e “recomendações aos pais e avozinhos”.
Bertinho retoma o seu caminho de regresso a casa. O frio daquela manhã seca de inverno provoca-lhe cieiro nos lábios e as suas faces enregelaram; mas o menino sente o calor da amizade a invadir-lhe o coração!
Ao passar pela casa da senhora Augusta “manquinha”, àquela hora da manhã  com a porta da rua ainda  cerrada, vai meditando no quão importante foi para si o ano que está prestes a terminar.
É uma injustiça que deseje ansiosamente, como as pessoas adultas, a chegada do novo ano quando este me trouxe tantas coisas boas” – exclama em pensamento.
Ao matutar nestas ideias, no seu íntimo balançavam sentimentos aparentemente contraditórios. Por um lado, a nostalgia que o invadia motivada pelo final do ano, fazia-lhe crer que as pessoas mais velhas eram injustas, porque não valorizavam suficientemente tudo que tinham conseguido nesse período de tempo; por outro lado, apreciava a fraternidade que se gerava entre os adultos, com a chegada do ano novo. Aquele espirito de aparente partilha e concórdia, apertava-lhe o coraçãozito, embargava-lhe a voz e até lhe provocava lágrimas de felicidade.
Absorvido nestes pensamentos, Bertinho entra na Costa do Lugar, um caminho ingreme, em terra batida, que vai percorrer, agora em sentido descendente. Dos sacos que carrega na mão esquerda provém um aroma agradável a pão fresco. Aos primeiros metros não resiste à tentação! Equilibra a leiteira vazia no braço direito, e, com a mão agora livre, retira de um dos sacos um molete, que leva á boca e trinca com deleite. Enquanto caminha, as dentadas no pão vão-se sucedendo ao ritmo da mastigação.
Desce cerca de trinta metros e cruza-se à direita com o senhor Oliveira e a senhora Amélia, marido e mulher, que plantam batatas nos quintais da casa da calçada. Ao vê-lo assim – leiteira numa mão, sacos do pão na outra e a mastigar – exclamam:
 “Ah Bertinho! Tu fazes pela vida para chegar ao ano novo… É assim mesmo!”.
Um bocado embasbacado com a situação, mas sem perder o despacho, Bertinho responde “Se quero lá chegar, embora falte pouco, não posso deixar de me alimentar…”.
Em resposta a esta afirmação tão expedita, o casal desata uma gargalhada em uníssono. Bertinho, ato contínuo, solta a saudação: “Tenham um bom ano! …”.
Também para ti!... ” Respondeu o casal a uma só voz.
O senhor Oliveira cobre de novo a careca com um chapéu que tinha retirado da cabeça enquanto falava com o gaiato e volta agarrar com vigor o cabo da enxada, para concluir a abertura de mais um carreiro de batatas.
 Bertinho seguiu em direção a casa.
espírito do novo ano enche-lhe cada vez mais o peito. Desta vez até tinha sido ele a desejar bom ano!
Pouco depois de dobrar a curva do Prazo, dá de caras com a senhora Margarida de Jesus, que regressava a casa depois de ter ido à fonte de Canhões lavar umas peças de roupa. Bertinho saúda-a com um “Bom dia senhora Margarida” e deseja-lhe um bom ano. A senhora, baixinha e de aparência franzina, com sessenta e poucos anos, responde com um abraço e dois beijos, acompanhados de elogios à boa educação e desejos de um bom ano.
Dali, o Bertinho já avista a sua casa e pouco tempo depois o seu percurso estava terminado.
Como está nas férias do Natal e já fez em devido tempo os deveres mandados pelos professores, o Bertinho vai passar o resto do dia liberto de obrigações, que não é o mesmo que dizer sem ocupações...
Ainda antes do almoço, vai, a mando da mãe, à mercearia comprar canela moída, para pôr na aletria... Aproveita estar ali dois passos e vai de novo dar uma olhadela no presépio da barbearia do Boaventura. Bertinho é um apreciador de presépios e este é um dos que mais admira na aldeia. Não é muito numeroso em peças, mas estas são muito bem trabalhadas e o curral, em madeira, é perfeito! Talvez tenha sido feito por algum carpinteiro profissional... E que dizer do efeito que o senhor Boaventura consegue ao combinar o verde do musgo com os ramos de austrália onde coloca a iluminação? "Perfeito (...) " – pensa para os seus botões.
Estava ainda pendurado na rede que contorna o canteiro defronte da janela da barbearia a observar o presépio quando ouve gritar:
Bertinho, ó Bertinho... “ – Era o seu colega Filipe, filho da Emília costureira, que chamava por si. Descia da casa do senhor Gabriel Sousa, que é tio de ambos. Veio ao seu encontro e convidou-o a passar por sua casa. Já tinha conseguido, numa troca com o Tó Tibério, arranjar-lhe o cromo do Néné, que lhe faltava na caderneta. Além disso, este ano, o Bertinho ainda não tinha visto o seu presépio...
Vais ver Bertinho... Está um espetáculo! Tem quarenta peças, só este ano, comprei mais seis ovelhas, um moleiro, dois pastores e uma banda com cinco músicos! Está um espetáculo! Anda daí...
Bertinho não gostava destas deslocações imprevistas. A mãe e a avó estariam a olhar para o caminho para ver quando regressava e, na certa, se persentissem que se atrasava, começariam logo a suspeitar o pior e haviam de pôr pés ao caminho para saber de si. Ainda assim...
A casa do Filipe fica aqui perto, ele tem o cromo que me falta para completar a caderneta e posso dar uma olhadela no seu presépio...” – Pensou.
 Ora, antes que alguma reflexão mais profunda o afastasse desta escapadela, aceitou o convite do amigo.
Vamos lá, mas tem que ser rápido (...) tenho que levar a canela à minha mãe” – Disse.
É um instantinho, vais ver... “ – Disse o outro.
Como planeado, a visita foi rápida e Bertinho, já com o cromo do Néne no bolso, regressa a casa pelo carreiro da levandeira, para encurtar distâncias.
A seguir ao almoço teve uma surpresa. Apesar de não ser Domingo, a RTP 1, começou a emitir o programa do Vasco Granja e os quatro irmãos (três rapazes e uma menina) tiveram uma sessão surpresa de Pantera Cor-de-rosa que se prolongou por mais de uma hora.
O resto da tarde, Bertinho, passa-a a ajudar a família; ora nos trabalhos da quinta – essencialmente a colher alimentos para os animais, porque estes, mesmo em dias de festa, têm que comer, como lhe ensinou seu Pai; ora em lides mais caseiras.
De premeio, ainda há tempo para umas sessões de jogo das escondidas, em versão de cowboys, em que participa grande parte da miudagem do lugar. Quer dizer, os rapazes, bem se vê pela natureza do jogo! A organização é simples e fica quase sempre a cargo dos mais velhos. Reúne-se a garotada disponível e formam-se duas equipas, neste caso, de oito elementos cada. Uma esconde-se, outra caça... As vitórias vão-se repartindo pelas duas equipas. Mas jogo acaba inesperadamente: o João Roque, “o terrível” do lugar, numa manobra arriscada, partiu a pistola de plástico que tinha recebido no sapatinho... Que drama!...
Ao anoitecer a mãe, a avó Rosalina e a senhora Felicidade – uma empregada que faz parte da família e é uma outra avó para o Bertinho e seus irmãos – reúnem-se na cozinha para preparem o jantar de ano de novo. Escolhem a hortaliça, descascam batatas, tiram o bacalhau do demolho... Uma azáfama de panelas e tachos!
Ao Bertinho, ao Zé, á Rita e ao Nuno é entregue a tarefa de pôr a mesa. Louça, talheres, copos, guardanapos de pano… tudo conferido!
Há! Falta o alho cru que os adultos fazem questão de misturar com as batatas, a hortaliça e o bacalhau.” – Assunto resolvido a avó já o descascou e partiu aos pedaços.
“E o galheteiro?” Também já está…
Agora parece estar tudo pronto, o movimento em torno das panelas está reduzido ao mínimo, a lareira arde intensamente e a cozinha está quentinha. O Bertinho e a sua irmã - a Rita - vão chamar o avô Afonso, para que se venha sentar na cabeceira da mesa.
Lá fora a noite está fria e quando se abre a porta da rua sente-se o vento gélido. Na cozinha, a mesa, com três metros de comprimento, está posta. Ao centro, o bolo-rei, ladeado por um arranjo de natal, feito pela Rita, que apesar de novita, já revela dotes de decoradora. O reboliço das cozinheiras acalmou, já todas trocaram de roupa. E eis que se sente uma corrente de ar inesperada. A porta entreabriu-se. É o pai que chega do emprego! Finalmente! Numa mão trás uma regueifa de pão-de-ló e na outra uma caixa muito bonita com duas garrafas, uma de vinho do porto e outra de espumante.
O Jantar vai começar. A Rita, em última hora, propõe que se coloque um castiçal na mesa. Mas todos concordam que o adereço é dispensável. O Nunito acaba de calçar as pantufas ao avô que aquecia os pés à lareira. A mãe roda-lhe a cadeira no sentido da cabeceira da mesa.
Agora sim, está tudo pronto, o jantar de ano novo vai começar. Ao cimo, por de trás da cabeceira da mesa, a leira continua a arder com veemência. Á cabeceira senta-se o avô Afonso. À sua direita a avó Rosalina, à direita desta a mãe do Bertinho. Do outro lado, em frente à mãe, senta-se o pai, ladeado pela Rita à sua direita, que fica sentada entre si e o avô e à esquerda pelo Nuno, o filho mais novo. Á esquerda do Nuno senta-se a senhora Felicidade. De frente para ela, do outro lado da mesa, senta-se o Bertinho e á sua esquerda, entre si e a sua mãe senta-se o seu outro irmão – o Zé.
O jantar começa com a avó a desejar um bom ano para todos e a pedir a Deus para que no próximo ano, neste mesmo dia, a família possa estar de novo reunida a festejar a chegada de um novo ano.
Se assim não acontecer e eu já tiver partido, peço-vos que rezeis um Padre-nosso pela minha alma”- concluiu a avó Rosalina.
O Bertinho repara que neste momento as lágrimas invadem os olhos de todos quantos se sentam à mesa. Mas a certeza de que para o ano ali se encontrarão todos a festejar a aurora de um novo ano, ajuda-os a enxugar as lágrimas.
............, 31 de Dezembro de 1982.

(O Ano Novo está próximo mas ainda não chegou... A história do "Ano Novo do Bertinho" continua para o ano! Bom ano para todos!)

sábado, 18 de agosto de 2012

Descanso

O post anterior lança pistas que justificam a falta de opiniões publicadas nas últimas semanas!
Findo este período de descanso, verifico, ao abrir as portas do “Cidadão com Opinião”, que há por cá trabalho para por em dia.
Mas antes preciso de arrumar as malas...

domingo, 10 de junho de 2012

Realmente importa ver... E refletir.

Recebi de um amigo com o título: «Importa VER...» e com a seguinte mensagem:

«O pequeno vídeo que vais ver  (3:55)  mostra uma ilha que está localizada no Oceano Pacífico a 2.000 km da costa. Nesta ilha não vive ninguém. Só as aves, e mesmo assim... Vê o que acontece.
Uma curta-metragem que todos deveriam ver e tirar conclusões ...»



F.V., eu fiquei impressionado e a refletir.

Por favor, vejam e reflitam também. Alterar esta situação pode depender de pequenos gestos do nosso quotidiano, por mais insignificantes que nos possam parecer.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Falar de Dezembro (7)



Sabores




Dezembro é um mês com sabores muito especiais: o bacalhau, o polvo, o peru, o bolo-rei, as rabanadas, os sonhos, as filhoses, os frutos secos... e por aí fora! Cada um acrescentará muitos mais à lista com certeza...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Falando de Dezembro (6)



sons



Dezembro é um mês com sons caracteristicos. Em muito do que se vai ouvindo, em casa ou na rua, distingue-se o toque de precursão a imitar os sinos, o que dá uma roupagem muito especial às sonoridades de Dezembro. E os grandes clássicos de Natal, cantados por grandes vozes, que só se ouvem em Dezembro...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Falar de Dezembro (5)



LUZES




Dezembro é o mês das luzes. Particularmente das iluminações de Natal, que com a sua diversidade de cores, formas e temas, nos animam o olhar e alegram espírito, de um modo muito especial.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Livrei-me ontem, a horas tardias, de um compromisso que me ocupou os últimos dias de forma intensa. Mal tive tempo para recuperar forças, sim porque até a nível físico as exigências foram muitas, rumei, na companhia da família, até ao Portugal profundo para passar o meu Natal.
E é daqui, da bonita cidade de Lamego, em pleno Douro, que saúdo de forma muito amiga todos os leitores do “Cidadão com Opinião” e faço votos para que tenham um Natal muito feliz.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Falar de Dezembro (4)



O FRIO




Dezembro é um mês frio por excelência. Confesso que gosto do Dezembro frio, mas seco, sobretudo na época do Natal.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Falar de Dezembro (3)



As laranjas maduras




Não sei se sabem, mas Dezembro é o mês em que amadurecem as laranjas.
Lá pela terra costumava dizer-se “que pelo Natal se vai ao laranjal”, sinónimo de que estes citrinos amadurecem neste mês do ano.
Nos dias que correm este pormenor pode parecer irrelevante, sobretudo para os mais novos, porque temos ao nosso dispor todos os tipos de fruta, ao longo de todo o ano, mas em tempos mais remotos, em que consumíamos essencialmente fruta de época, era em Dezembro que podíamos provar as primeiras laranjas.
Bons tempos!

Ermesinde em obras e o desespero do cidadão

Fica aqui a minha homenagem às gentes de Ermesinde que têm aguentado com paciência de Jó as intermináveis obras que decorrem na via pública, em diversos pontos da cidade.
Por vezes o desespero é total. Parece que o centro cidade está sitiado. As obras começam nos Montes da Costa, prolongam-se até Rua da Formiga, vão desembocar na Rua José Joaquim Ribeiro Teles - que desespero. Mas ainda há mais. A zona de acesso à A4, a Rua das Presas de Sá, a zona da Vila Beatriz, a zona do Largo da Estação e Rua Rodrigues de Freitas. Enfim, um autêntico caos, para quem todos os dias tem que passar por estes locais.
Não sei a quem pedir explicações a propósito deste estado de coisas. Não sei quem são os titulares das obras, que decorrem há meses a fio, nem quem as autorizou. O que peço é que as mesmas sejam céleres e se acabe rapidamente com este calvário para os cidadãos.