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quinta-feira, 31 de maio de 2018
sexta-feira, 30 de março de 2018
SEMANA SANTA BRAGA 2018
Semana Santa Braga 2018 - Cartaz oficial |
Apesar das condições
climatéricas não estarem a ajudar fica aqui uma referência muito merecida ao
programa da Semana Santa de Braga 2018 (hiperligação – clique para aceder).
Em tempos já aqui se falou
da Semana Santa de Braga, veja, ou reveja, aqui.
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Casa da Música – Iniciativa Casa Aberta
Decorre
entre 17 e 21 de janeiro a “Casa Aberta”, iniciativa promovida pela Casa da
Música, no Porto.
Esta é
uma atividade que se repete e que permite ao visitante, de forma gratuita,
aceder aos recantos daquele edifício emblemático onde se respira música.
O
programa contém um conjunto diversificado de iniciativas que inclui visitas
guiadas gratuitas e possibilidade de assistir a ensaios, participar em atividades
educativas, ver filmes e ainda visitar palcos e bastidores.
É uma boa
oportunidade para os que são menos propensos a este género de manifestação
cultural lhe fazerem uma primeira abordagem, de forma descontraída.
Também me parece interessante para gente de tenra idade, que por lá fui
vendo em número considerável nos anos anteriores.
Está de parabéns a Casa da
Música por, mais uma vez, promover esta iniciativa, cujo programa pode ser
consultado aqui.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Temporada 2018 da Casa da Música - País tema: Áustria
“2018 um ano para sonharmos e nos desafiarmos a mergulhar no imaginário cultural único – o da música austríaca – e o dos nossos próprios sonhos. Bem-vindos ao Ano Áustria”.(in www.casadamusica.com)
Em termos musicais, e não
só, a Áustria antecipa exuberância e agudiza expectativas.
O programa anual da Casa da
Música é bastante completo e diversificado.
Há que fazer boas escolhas, e for o
caso, como acontece por cá, aproveitar para recordar todo esplendor de Viena na
época do Natal. Bom… muito bom!
sábado, 8 de dezembro de 2012
VIII Encontro de Cânticos de Natal em Tabuado
Amanhã,
dia 9 de Dezembro, vai realizar-se em Tabuado o “VIII Encontro de Cânticos de Natal”.
Este
evento, organizado pela Junta de Freguesia de Tabuado, vai já na sua oitava
edição consecutiva e reúne grupos corais da freguesia e de fora dela, que se
juntam, a cada ano que passa, para reviver uma tradição da época natalícia – o
cantar ao Menino Jesus.
O Encontro de Cânticos de Natal transformou-se
ao longo dos anos num acontecimento que extravasa a simples componente musical
e se converte num momento de partilha e convívio entre os diversos grupos
participantes, que na sua maioria representam as forças vivas da freguesia e a
população que assiste ao espetáculo.
A edição
deste ano decorrerá, mais uma vez na Igreja Românica de Tabuado, tendo o começo agendado para as 14h.30m. Aos
grupos da terra juntar-se-à o Coro da Universidade Sénior do Marco de Canaveses,
convidado especialmente para esta edição.
De acordo
com o que está anunciado, as atuações acontecerão por esta ordem:
Coro dos Alunos do Jardim de Infância das Cerdeiras
Coro dos Alunos da
EB1 de Ladário
Coro do Centro de
Convívio da Casa do Povo de Tabuado
Coro da
Universidade Sénior do Maro de Canaveses
Grupo Coral
da Associação Cultural e Recreativa de Tabuado
Grupo Coral
da Paróquia do Divino Salvador de Tabuado
A seguir ao “Encontro de Cânticos de Natal” decorre o tradicional lanche/convívio para toda a população e visitantes.
Quem tiver oportunidade de não deixe de ir Tabuado, porque este evento é
uma ótima forma de reviver o verdadeiro Espírito de Natal.
sábado, 26 de maio de 2012
Festival Eurovisão da Canção 2012
Confesso
que este ano nem me apercebi dele. Não fossem os comentários de uma colega, ainda
dada àqueles tão nostálgicos assomos de nacionalismo, a dar-me conta de mais
uma eliminação de Portugal e o certame tinha-me passado completamente ao lado.
Do “mal”
que a colega Aldina ainda hoje sofre, também eu padeci fortemente na minha
infância e adolescência. Todos os anos a mesma expectativa «é desta que Portugal
vai obter uma boa classificação...». E depois, no dia euro festival, por volta
das 21:00 horas – mais coisa, menos coisa – mais um banho de desilusão!
Com
este desfecho a repetir-se a cada ano que passava, o meu fervor nacionalista foi
esmorecendo e a minha indiferença foi aumentando.
Felizmente,
o mesmo não acontece com a Aldina! E ainda bem que vai restando alguém para,
ano após ano, comentar o triste fado das participações do nosso país.
Neste ano de 2012, a
Aldina além de me fazer queixa da habitual “panelinha” dos países do norte e
leste da europa nas votações, falou-me também de um fenómeno nunca visto: as avozinhas
da Rússia. Fiquei curioso e fui ver.
Depois
disto julgo estar descoberto o antídoto para Portugal ganhar o euro festival. Para
o ano, vamos apresentar um grupo de canto alentejano a cantar a música dos “Bon
Jovi “keep the faith” e para completar a coreografia enchemos o palco com um
grupo de pauliteiros de Miranda. Talvez assim mereçamos o olhar arregalado de um qualquer membro do júri.
Quanto
ao resto e porque hoje é o dia da grande final, desejo às “Avozinhas de Buranovo” – удача! (udacha) - que é como
quem diz: boa sorte!
domingo, 30 de outubro de 2011
Vilar de Perdizes – Halloween à portuguesa
Fica aqui uma sugestão para quem procura programa para celebrar o “dia das Bruxas”.
A exemplo de outros anos, em Montalegre, a aldeia de Vilar de Perdizes recebe os forasteiros com um programa de Halloweem bem à portuguesa, recheado de bruxas e feitiços, que por estes dias dão uma vida muito especial àquelas terras do Barroso, no extremo norte de Portugal.
Quem puder aproveite, pois, com toda certeza, não vai arrenpender-se.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Semana Santa em Braga
Hoje é feriado nacional. Comemora-se a Sexta-feira Santa, o dia em que os Cristãos lembram a morte de Jesus Cristo.
Em todo o mundo, e também em Portugal, diversas localidades, maiores ou mais pequenas, celebram de forma especial e bem característica as festividades da Páscoa e da Semana Santa. São famosas e mundialmente conhecidas, as celebrações na nossa vizinha Espanha, por exemplo nas cidades de Sevilha ou Salamanca, sendo muitos os portugueses que aproveitam esta ocasião para visitar aquelas cidades.
O que muitos desses portugueses desconhecem é que também em Portugal, diversas localidades, celebram de forma igualmente solene e extraordinária a Semana Santa.
Eu, e a minha família, descobrimos há anos o programa das solenidades da Semana Santa da cidade de Braga e, ano após ano, temos voltado. Ontem mais uma vez lá estivemos. Assistimos à procissão «Ecce Homo», que é organizada desde tempos antigos pela Irmandade da Misericórdia. Esta procissão evoca o julgamento de Jesus Cristo e nela se incorporam símbolos e figuras alusivas ao mistério da Sua Paixão, à Arquidiocese de Braga e á história e trabalho das Misericórdias. Com centenas de figurantes incorporados, esta procissão vai-se desenrolando com um simbolismo e uma atmosfera muito especiais e culmina com o transporte ritmado do andor com a imagem de Cristo Misericordioso, tal como Pilatos o apresentou à multidão, dizendo: - «Eis o Homem!».
Apesar da ameaça de chuva, a procissão desenrolou-se tal como previsto, e os assistentes, com vem sendo hábito, eram aos milhares, espalhados pelo seu percurso.
As solenidades prosseguem no dia de hoje e culminam com a procissão do “Enterro do Senhor”. Para não vos cansar, desta procissão só vos direi que é comum ouvir-se na rua o povo dizer «amanhã, a do Enterro do Senhor, é maior e ainda mais bonita...».
Por isso e á boleia do povo, que dizem fala sempre verdade, nesta Sexta-feira Santa, deixo aqui um desafio e uma sugestão a quem gostar deste tipo de manifestações da nossa tradição popular: visitem Braga. Ainda estão a tempo de desfrutar do trabalho magnífico que se faz nesta época naquela lindíssima cidade minhota.
È bom que se saiba, e que se divulgue, que em Portugal também se fazem coisas magnificas.
Para mais informações, dêem uma vista de olhos aqui no sítio da Semana Santa de Braga.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Estrelas no céu
Na passada sexta-feira, à noite, decorreu mais uma apresentação da escola de ballet da minha filha. O evento, que teve lugar na Igreja Paroquial de Mafamude, visava assinalar a quadra natalícia e nessa medida integrou-se numa celebração religiosa onde foi evocado, com particular ênfase, o episódio da visita dos Reis Magos.
Agora, podia falar-vos da beleza daquele evento, que associou a arte, sob expressão da dança e da música, a uma celebração religiosa; dos momentos de ternura que nos proporcionaram as nossas meninas; do orgulho de um pai babado e de uma mãe, que estava ao seu lado, e não o era menos... Enfim!
Poupo-vos a tudo isso, mas deixo-vos com uma reflexão que foi feita pelo presidente da celebração no decorrer da mesma.
Dizia o Padre Jorge Duarte a determinada altura, que aqueles momentos tão belos, que todos ali partilhávamos, tinham sido marcados (também) pela presença do elemento luz. Dizia depois, que tinha sido, também, uma luz a guiar os Magos até Belém. E continuou dizendo que era também de uma luz que falava o Rui Veloso na canção “Não há estrelas no céu”; e que nessa canção ele falava da idade da adolescência, por vezes tão conturbada, em que os jovens, mesmo no meio de tanta gente que os rodeia, não encontram estrelas para lhes iluminar o caminho e os guiar no rumo certo. Dizia ele, virando-se para nós que estávamos na assistência e apontado para as bailarinas: “nestes momentos tão difíceis que atravessamos, todos nós (inclusive ele) temos a responsabilidade de não deixar que nenhuma delas se perca no caminho da vida. Cada um de nós tem a obrigação de ser uma estrela a iluminar o seu caminho e a conduzi-las no rumo certo. Que mais não seja, pela palavra e pelo exemplo.”
Percebi que o que foi dito e a forma como foi dito, tocou muitos dos presentes.
Eu fiquei a pensar nisto... e talvez valha a pena todos pensarmos nisto...
Parabéns às nossas bailarinas e à professora Virginia (e sua equipa), porque correu tudo muito bem!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Mundial 2018
Portugal e Espanha apresentaram formalmente, há pouco minutos, em Zurique, na sede da FIFA, a candidatura conjunta à organização do Mundial de 2018.
Na corrida à organização do evento desportivo estão outras três candidaturas: Bélgica/Holanda, Rússia e Inglaterra.
A decisão da candidatura vencedora será conhecida pelas 15:00 horas.
Eu que gosto de futebol e que gosto muito de Portugal, percebi há pouco, que há motivos para querer que a organização não seja atribuída ao nosso país. Na cerimónia de apresentação, os protagonistas espanhóis, onde se incluiu o primeiro-ministro, fizeram questão de deixar implícita a ideia de que um dos trunfos da candidatura conjunta é a existência de uma excelente rede de vias de comunicação que ligam os dois países e as diversas cidades onde se realizarão os jogos. Destacaram a existência de aeroportos, auto-estradas e especialmente, uma rede de alta velocidade em Espanha, que se estenderá em breve a Portugal.
Ora, sabendo-se das incertezas que há em Portugal quanto à capacidade do país para construir o TGV, estas afirmações parecem-me inadmissíveis, ainda mais, sendo proferidas por responsáveis espanhóis. Na verdade, esta parece-me ser mais uma manobra encapotada para fazer querer aos portugueses que a construção do TGV é inevitável e assim contribuir para afundar um pouco mais o nosso país.
Perante este cenário, apetece-me dizer que gosto muito de futebol, mas que gosto muito mais de Portugal e dos portugueses.
Se uma das premissas para uma organização do mundial é essa, pois então, apresentemos a candidatura à organização do mundial de 2022 ou 2026, que talvez nessa altura o país, se entretanto tiver sido bem gerido, já possa estar em condições de construir essa infra-estrutura, sem perigo de comprometer o bem-estar actual e futuro dos portugueses.
E não me venham dizer que com esta opinião revelo falta de patriotismo, porque ser patriota é estar ao lado dos portugueses; é não atirar areia para os seus olhos e esconder a mão, ou mandar a outros que a atirem...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Exposião - O Corpo Humano
O Corpo Humano como nunca o viu.
Uma exposição a visitar no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
Reservem entre duas a três horas, porque se trata de uma exposição que merece ser vista sem pressas.
Eu gostei e recomendo...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Implantação da República - passaram 100 anos
Estamos hoje a lembrar a implantação da República, facto histórico que ocorreu em Portugal há 100 anos, a 5 de Outubro de 1910.
Celebramos a mudança de regime político: a passagem de uma Monarquia Constitucional, para uma República Parlamentar.
Mas mais do que celebrar a alteração do regime político, celebramos a atitude inconformista do Povo Português, personificada na acção dos partidários republicanos.
Esses portugueses, lideres e simpatizantes do Partido Republicano Português, recusaram-se a aceitar o fatalismo de viver numa sociedade injusta e fechada, dominada por lóbis e instituições, que promovia o bem-estar apenas de uns quantos em detrimento da maioria que passava por grandes dificuldades. O Povo trabalhava de sol a sol, no campo, a grande maioria, ou então na indústria, ou nos serviços, mas ganhava muito pouco, e não tinha quaisquer regalias sociais, nem segurança no trabalho.
Esses mesmos portugueses, os revolucionários de 1910, rejeitaram também um sistema político pouco transparente, que embora sustentado por uma Monarquia Liberal que não restringia o direito à opinião, assentava numa alternância de poder entre os dois grandes partidos da época, o Partido Regenerador e o Partido Progressista. Sempre que um deles estava no poder e surgiam problemas graves, o Rei demitia-o, dissolvia o parlamento, marcava eleições, e chamava o outro para governar.
Esses portugueses opuseram-se ainda à prática diplomática da casa real, porque não concordavam com a capitulação sistemática dos interesses portugueses aos pés de outros Estados. Sentiam-se humilhados pelo facto do Rei de Portugal, Nação soberana com séculos de história, ceder sempre nas grandes negociações internacionais em que se via envolvido.
Este situacionismo social foi-se agravando durante décadas e conduziu o país para um beco sem saída.
Mas povo português não aceitou permanecer nesse marasmo e foram surgindo diversos grupos, liderados por intelectuais e figuras proeminentes da sociedade de então, que defendiam novas teorias para a organização da sociedade. Uma sociedade que fosse mais justa, verdadeiramente democrática e onde todo o cidadão nascesse e crescesse livre e tivesse a possibilidade escolher o seu futuro.
Da acção, por vezes clandestina e conspiradora de todos esses movimentos, eclodiu em 1910, o processo revolucionário que conduziu à implantação da República.
Os Republicanos tinham disseminado as suas ideias em sectores cada vez mais alargados da sociedade portuguesa, desde os intelectuais aos operários, e naquela época o Partido Republicano Português tinha já uma representação parlamentar digna de relevo e era, seguramente, o partido não monárquico, mais importante do país.
Na sua acção, os partidários republicanos criticavam com veemência a figura do Rei e da casa real, os seus gastos e a sua inoperância para resolver os problemas do país. O aumento de impostos, as fraudes eleitorais e a corrupção que grassava, eram males atribuídos à incapacidade dos políticos monárquicos para conduzirem o país no rumo certo.
Defendiam por isso que a resolução dos problemas do país começaria desde logo pelo derrube do regime monárquico, e a sua substituição por uma República parlamentar, devolvendo assim ao povo a possibilidade de escolher periodicamente o Chefe do Estado.
Ao longo anos sucederam-se algumas tentativas falhadas de proclamação da República, a primeira das quais, no Porto a 31 de Janeiro de 1891. A cada tentativa falhada, seguiam-se detenções, condenações e deportações, mas a determinação dos republicanos não esmorecia.
Em 1908, o país vivia uma situação explosiva, com grande descontentamento social e político, em muito potenciados pela existência de uma ditadura constitucional, encabeçada por João Franco e apoiada pelo Rei.
È neste clima de grande instabilidade que é morto o Rei D. Carlos e o Príncipe Herdeiro Luís Filipe, por membros da Carbonária, uma organização revolucionária com ligação à causa republicana.
Com a morte do Rei, e do herdeiro na sucessão ao trono, assume o poder o outro filho de D. Carlos – D. Manuel II, com apenas 18 anos de idade, a quem o povo inicialmente devotou grande simpatia e renovou a esperança de inverter o rumo do país. No entanto, apesar de D. Manuel II ter tomado algumas medidas populares e acabado com a ditadura constitucional, protagonizada por João Franco, os problemas sociais e económicos continuaram a agravar-se, e em Outubro de 1910, acontece a revolução que, após horas de luta armada, há-de culminar com a proclamação da República, no dia 5, pela boca de José Relvas, na varanda dos Paços do Concelho em Lisboa.
Estava assim consumada a mudança de regime político em Portugal, tinha acabado a Monarquia e começado a República.
Como dizia acima, hoje, mais do que celebrar a alteração do regime político, celebramos a atitude de um Povo, que foi perseguindo o sonho de um ter futuro melhor. Por certo, nem todos teriam a certeza que a mudança de regime pudesse acudir a todos os males da nação, mas ousaram tentar, porque esta é atitude que se impõe aos audazes – aqueles de quem reza a história.
Hoje, passados 100 anos, sabemos que o processo de implantação da República que se seguiu à sua proclamação em 5 de Outubro de 1910 foi tudo menos pacífico. Há com certeza, pessoas e instituições, que poderão queixar-se de terem sido vítimas de um processo pós revolucionário em que reinou o desnorte, a desconfiança e o medo. Mas com o tempo a normalidade voltou à Nação e foram feitos os ajustes sociais que se impunham num processo como este.
O país começou então a ser governado por uma República parlamentar, em que o Chefe do Estado – O Presidente da República - passou a ser eleito directamente pelo Povo, cabendo o poder executivo ao Governo nomeado por iniciativa daquele, ou eleito, também directamente pelo Povo.
Mas qual é o significado desta mudança? O que significa, em teoria, que uma nação é governada por uma República?
Ora, a palavra República provem do latim “Rés Pública” que significa "Coisa Pública"; Assim sendo, fazendo uma a associação entre a etimologia desta palavra e acção dos agentes políticos, que ocupam os Órgãos do Estado, num regime republicano, pode dizer-se que quem ocupa um lugar público assume o compromisso com a sociedade de cuidar bem daquilo que é de todos, cuidar do que é comum como se seu fosse.
Certamente foi esta ilusão de cuidar bem da coisa pública, que moveu os revolucionários há 100 anos e deve também mover todos quantos são agentes públicos em Portugal, nos dias de hoje. O sonho de ter um futuro melhor, ainda hoje, passados 100 anos, continuar a perseguir muitos e muitos milhares portugueses, cujas condições de vida não são as melhores. O trabalho de construção de uma nação mais justa e mais fraterna está inacabado. Na actualidade a crise social e política, tirando a qualificação em diversos domínios, que 100 anos se encarregaram de fazer, assemelha-se em alguns aspectos à vivida nos finais do século XIX e inicio do século XX.
Por isso eu ouso perguntar: hoje o país não padece com o flagelo do desemprego, que afecta milhares e milhares de portugueses? Também hoje Portugal não sofre com os salários baixos e a degradação das relações e condições de trabalho? Também hoje a Nação não se vê ameaçada na sua soberania, pelo problema cada vez mais premente da dívida externa? Também hoje o sistema político português não assenta no rotativismo dos dois maiores partidos? Também não grassa às escâncaras a corrupção no nosso Portugal?
Por isso eu ouso perguntar: hoje o país não padece com o flagelo do desemprego, que afecta milhares e milhares de portugueses? Também hoje Portugal não sofre com os salários baixos e a degradação das relações e condições de trabalho? Também hoje a Nação não se vê ameaçada na sua soberania, pelo problema cada vez mais premente da dívida externa? Também hoje o sistema político português não assenta no rotativismo dos dois maiores partidos? Também não grassa às escâncaras a corrupção no nosso Portugal?
Passados 100 anos da proclamação da República, a resposta a estas questões só pode ser dada pelo povo português, com uma atitude inconformista que combata o desânimo e o descrédito, a exemplo do que fizeram há 1 século os revolucionários. Essa atitude de pro-actividade e participação, servirá para qualificar a nossa República, para a pôr verdadeiramente ao serviço dos portugueses, sobretudo daqueles que realmente mais precisam, repito, daqueles que realmente mais precisam.
Assim seremos dignos da herança que nos legaram António José de Almeida, Miguel Bombarda, José Relvas, Cândido dos Reis... e tantos outros portugueses, eminentes ou anónimos, que de uma forma digna e empenhada serviram a República Portuguesa ao longo destes 100 anos.
Por eles e por nós, Viva a República, Viva Portugal.
Neste post reproduzo o conteúdo de uma intervenção que proferi numa evocação histórica da implantação da República, levada a cabo por um grupo de jóvens de Tabuado.
terça-feira, 15 de junho de 2010
IV Mostra e Festas em honra de Santo António em Tabuado
Durante os dois últimos fins-de-semana Tabuado esteve em festa!
No primeiro, decorreu a IV Mostra de Tabuado, no segundo, celebraram-se as festas em honra de Santo António.
Eu tive oportunidade de estar presente nestes dois eventos e pude verificar, por um lado, a forma empenhada como os organizadores trabalharam para a sua efectivação, e por outro, todo o esmero daqueles que neles participaram.
Apreciei, em particular, a forma como a juventude participou nestas duas realizações. Os mais jovens mostraram que em Tabuado há "potencial humano" que, se for estimulado e devidamente acompanhado, pode assegurar o futuro da terra.
Começo então pelo primeiro acontecimento, a IV Mostra de Tabuado.
Este certame, organizado pela Junta de Freguesia Tabuado, procurou proporcionar aos agentes da terra, e não só, uma ocasião para divulgarem as suas actividades. A todos foi dada a oportunidade de darem a conhecer o seu trabalho, quer através de exposição em stands apropriados, quer através da apresentação do mesmo em palco (numa versão mais lúdica).
Devo dizer que, na minha opinião, esta IV edição da Mostra de Tabuado foi muito bem conseguida.
Durante os três dias do certame foram apresentados trabalhos muito diversificados.
Nos stands de exposição viu-se de tudo: artesanato, produtos da terra e trabalhos das Escolas e das Associações.
No palco cruzaram-se várias gerações e diversas formas de expressão artística e cultural. Passaram por lá Tabuadenses (e não só) de todos os escalões etários, desde os alunos do Infantário, de tenra idade, até aos “nossos maiores” do centro de convívio da Casa do Povo de Tabuado. Por lá ouviu-se música POP, ligeira e tradicional e também se viu dança, coreografias e expressão corporal. Por lá se falou de educação, formação cultural e cívica e também do presente e do futuro de Tabuado.
E como não podia deixar de ser, no programa também não faltaram os jogos tradicionais...
Tudo num ambiente bastante descontraído, por vezes até informal!
O número de visitantes também me surpreendeu pela positiva. Vi por lá muita gente.
Mas o que verdadeiramente me surpreendeu foi a participação espontânea da juventude. Os adolescentes e jovens de Tabuado fizeram questão de marcar presença e de se afirmarem na sua terra. E fizeram-no com distinção, digo eu. Que bem (muito bem!) cantaram, tocaram e dançaram. Estão todos de parabéns!
Os meus parabéns são igualmente extensivos aos restantes participantes na Mostra. Desde logo aos expositores cujos stands estavam muito bem organizados e particularmente atractivos; mas também aos membros da comunidade escolar de Tabuado (professores, pessoal auxiliar e alunos), cuja participação esteve ao nível do que já nos habituaram em edições anteriores; e também as Associações, mormente a Casa do Povo de Tabuado, que mais uma vez promoveu a participação tão agradável e valiosa dos utentes do seu centro de convívio e a ACR Tabuado, que organizou os jogos tradicionais, que não podem faltar num evento desta natureza.
Quase a terminar permitam-me só dois lamentos. Primeiro: fiquei triste por não ver o folclore na Mostra de Tabuado; ao que julgo saber o facto ter-se-á ficado a dever a questões de agenda do Rancho Folclórico da ACR Tabuado. Foi pena porque o folclore é uma das coisas que se faz bem em Tabuado. Segundo: continua a notar-se uma fraca representatividade da actividade económica da freguesia na Mostra. Também é pena porque o certame também essa finalidade, divulgar a actividade económica da freguesia.
São desafios para futuras edições.
E por fim, para acabar, deixo também os meus parabéns a quem organizou a IV Mostra de Tabuado e a todos os que colaboraram com a organização. Eu percebo os incómodos, as complicações e o cansaço... Mas fica aqui uma palavra de estímulo: Tabuado, precisa da Mostra e a Mostra precisa de vós... continuem!
E agora as festas em honra de Santo António.
Com o figurino actual, realizaram-se no último fim-de-semana, e pelo 5º ano consecutivo, as festas em honra de Santo António.
Este acontecimento que decorreu de Sexta a Domingo teve o brilho próprio de uma festa popular/religiosa: iluminação, animação musical, marchas populares, fogo-de-artifício e as celebrações religiosas.
Apesar da crise económica que o país atravessa, cujos efeitos necessariamente também se fazem sentir na freguesia de Tabuado, a Comissão de Festas conseguiu reunir os meios financeiros que lhe permitiram organizar um programa que manteve o nível apresentado nas edições anteriores.
Daquilo em que pude participar destaco aqui dois aspectos, quiçá aqueles que pela sua beleza mais me chamaram a atenção.
Primeiro: a sessão de fogo-de-artifício de Sábado para Domingo. Muito boa! E não fui só eu que assim a qualifiquei... pois pude constata-lo pelos comentários que se sucediam ao meu lado.
Segundo: A procissão, no Domingo à tarde. Majestosa! Das mais bonitas que já se organizaram na nossa terra... e muito paticipada. O tempo também ajudou!
Para todos os que colaboraram na organização das festas em honra de Santo António e particularmente aos cinco membros da Comissão de Festas deixo aqui também os meus parabéns.
Começo então pelo primeiro acontecimento, a IV Mostra de Tabuado.
Este certame, organizado pela Junta de Freguesia Tabuado, procurou proporcionar aos agentes da terra, e não só, uma ocasião para divulgarem as suas actividades. A todos foi dada a oportunidade de darem a conhecer o seu trabalho, quer através de exposição em stands apropriados, quer através da apresentação do mesmo em palco (numa versão mais lúdica).
Sr. Presidente da Câmra Municipal e Sra. Presidente da Junta de Freguesia
de visita aos stands de exposição.
Devo dizer que, na minha opinião, esta IV edição da Mostra de Tabuado foi muito bem conseguida.
Durante os três dias do certame foram apresentados trabalhos muito diversificados.
Nos stands de exposição viu-se de tudo: artesanato, produtos da terra e trabalhos das Escolas e das Associações.
No palco cruzaram-se várias gerações e diversas formas de expressão artística e cultural. Passaram por lá Tabuadenses (e não só) de todos os escalões etários, desde os alunos do Infantário, de tenra idade, até aos “nossos maiores” do centro de convívio da Casa do Povo de Tabuado. Por lá ouviu-se música POP, ligeira e tradicional e também se viu dança, coreografias e expressão corporal. Por lá se falou de educação, formação cultural e cívica e também do presente e do futuro de Tabuado.
E como não podia deixar de ser, no programa também não faltaram os jogos tradicionais...
Tudo num ambiente bastante descontraído, por vezes até informal!
O número de visitantes também me surpreendeu pela positiva. Vi por lá muita gente.
Mas o que verdadeiramente me surpreendeu foi a participação espontânea da juventude. Os adolescentes e jovens de Tabuado fizeram questão de marcar presença e de se afirmarem na sua terra. E fizeram-no com distinção, digo eu. Que bem (muito bem!) cantaram, tocaram e dançaram. Estão todos de parabéns!
Os meus parabéns são igualmente extensivos aos restantes participantes na Mostra. Desde logo aos expositores cujos stands estavam muito bem organizados e particularmente atractivos; mas também aos membros da comunidade escolar de Tabuado (professores, pessoal auxiliar e alunos), cuja participação esteve ao nível do que já nos habituaram em edições anteriores; e também as Associações, mormente a Casa do Povo de Tabuado, que mais uma vez promoveu a participação tão agradável e valiosa dos utentes do seu centro de convívio e a ACR Tabuado, que organizou os jogos tradicionais, que não podem faltar num evento desta natureza.
Quase a terminar permitam-me só dois lamentos. Primeiro: fiquei triste por não ver o folclore na Mostra de Tabuado; ao que julgo saber o facto ter-se-á ficado a dever a questões de agenda do Rancho Folclórico da ACR Tabuado. Foi pena porque o folclore é uma das coisas que se faz bem em Tabuado. Segundo: continua a notar-se uma fraca representatividade da actividade económica da freguesia na Mostra. Também é pena porque o certame também essa finalidade, divulgar a actividade económica da freguesia.
São desafios para futuras edições.
E por fim, para acabar, deixo também os meus parabéns a quem organizou a IV Mostra de Tabuado e a todos os que colaboraram com a organização. Eu percebo os incómodos, as complicações e o cansaço... Mas fica aqui uma palavra de estímulo: Tabuado, precisa da Mostra e a Mostra precisa de vós... continuem!
E agora as festas em honra de Santo António.
Com o figurino actual, realizaram-se no último fim-de-semana, e pelo 5º ano consecutivo, as festas em honra de Santo António.
Este acontecimento que decorreu de Sexta a Domingo teve o brilho próprio de uma festa popular/religiosa: iluminação, animação musical, marchas populares, fogo-de-artifício e as celebrações religiosas.
Apesar da crise económica que o país atravessa, cujos efeitos necessariamente também se fazem sentir na freguesia de Tabuado, a Comissão de Festas conseguiu reunir os meios financeiros que lhe permitiram organizar um programa que manteve o nível apresentado nas edições anteriores.
Daquilo em que pude participar destaco aqui dois aspectos, quiçá aqueles que pela sua beleza mais me chamaram a atenção.
Primeiro: a sessão de fogo-de-artifício de Sábado para Domingo. Muito boa! E não fui só eu que assim a qualifiquei... pois pude constata-lo pelos comentários que se sucediam ao meu lado.
Segundo: A procissão, no Domingo à tarde. Majestosa! Das mais bonitas que já se organizaram na nossa terra... e muito paticipada. O tempo também ajudou!
Para todos os que colaboraram na organização das festas em honra de Santo António e particularmente aos cinco membros da Comissão de Festas deixo aqui também os meus parabéns.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
A freguesia de Tabuado continua a mexer
Este fim-de-semana realizam-se em Tabuado as festas em honra de Santo António.
São três dias em que se cruzam a animação popular e a tradição religiosa.
Ontem já pude ver a iluminação... gostei; está muito bonita!
Mais uma oportunidade para visitarem Tabuado.
Aproveitem...
quinta-feira, 3 de junho de 2010
IV MOSTRA DE TABUADO
Durante este fim-de-semana vai decorrer a IV Mostra de Tabuado.
Igreja Românica de Tabuado
Este certame, que tem como objectivo a promoção e divulgação da freguesia de Tabuado, é organizado pela Junta de Freguesia e vai já na sua 4ª edição.
À semelhança das edições anteriores o evento vai decorrer no Largo das Capelas e conta com vários stands de exposição, onde as Associações e Grupos da terra divulgarão as suas actividades.
Largo das Capelas (Lado Norte) e Capela de Santo António
Em paralelo, ao longo dos três dias (Sexta, Sábado e Domingo) vai desenrolar-se um programa de animação com a participação das referidas Associações (e Grupos da freguesia), e ainda com alguns convidados.
Fica aqui um breve resumo do programa, com os intervenientes e respectivo dia de actuação:
Sexta-feira - 4 de Junho - 21:15
- Alunos do Jardim-de-Infância das Cerdeiras
- Alunos da EB1 do Ladário
- Utentes do Centro de Convívio da Casa do Povo de Tabuado
- Associação de Escoteiros - Grupo 237 de Marco de Canaveses
Sábado - 5 de Junho - 21:15
- Espectáculo musical de karaoke com artistas de Tabuado - "Estrelas de Tabuado"
- Concerto de concertina por Ruben Ferreira (convidado)
Domingo - 6 de Junho
- 14:30 - Jogos tradicionais - Organização a cargo da Associação Cultural e Recreativa de Tabuado
- 21:15 - Concerto pelo "Grupo de Cavaquinhos de São Romão" de Paredes de Viadores (convidados)
Como podem verificar, trata-se de um programa diversificado. Têm muito por onde escolher! Façam o favor de aparecer, a nossa terra precisa da participação de todos.
Eu também vou estar por lá...
Aos que não conhecem Tabuado dirijo um convite especial, aproveitem esta oportunidade para visitar a freguesia.
Venham ver um pouco do que por cá se faz e aproveitem para visitar a Igreja Românica de Tabuado; as Capelas de Santo António, Santo Amaro e Santa Maria; a Torre de Nevões e a Torre da Pena; desfrutem da paisagem e se for caso para isso dêem um mergulho no Rio Ovelha, no lugar das Raposeiras!
Torre da Pena
Capela de Santa Maria
Torre de Nevões
Tabuado convida!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O Papa vai ao Porto
A Cidade Porto está a preparar-se para receber o Santo Padre.
Esta manha estive na Avenida dos Aliados e partilho aqui um pouco do que vi.
As boas vindas ao Papa
Em painéis electrónicos ...
... E nas fachadas dos prédios.
O altar onde será celebrada a Missa, amanha, às 10 horas e 15 minutos.
Uma estrutura a toda a largura do edifício da CM do Porto ...
... Sóbrio, de linhas direitas e dominado pelo vermelho do revestimento da base.
As flores para o altar
Acabadas de chegar ...
A cruz
Escondida atrás da estrutura do altar;
Só visível em toda a sua dimensão pelas trazeiras do mesmo.
Cadeiras para os convidados
Ainda embaladas!
O embelezamento dos edifícios vizinhos
Com a ajuda dos bombeiros ...
E um Grupo de Jovens que já marcava lugar
São de Vila Nova de Gaia, estavam lá desde as 7 horas da manha, equipados com mochilas e sacos cama; e com muita alegria no rosto.
terça-feira, 11 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Agricultura em Portugal.
No passado fim-de-semana decorreu a 27ª edição da Ovibeja, uma das maiores exposições agropecuárias que se realizam em Portugal.
Durante a visita que efectuou ao certame, o Presidente da República, tendo a situação económica do país como pano de fundo, deixou um apelo tripartido a agricultores, consumidores e distribuidores.
«Eu vim à Ovibeja para manifestar o meu apoio aos agricultores portugueses e pedir-lhes que contribuam para a resolução dos problemas e das dificuldades de Portugal...»
Foi com estas palavras que Cavaco Silva se referiu aos agricultores e disse ainda «Eu apelo para que eles se empenhem no aumento da produção competitiva, para aumentarem as suas exportações e diminuírem as importações, dessa forma contribuindo para a redução dos nossos desequilíbrios externos»; e sublinhou «...nunca como hoje, o país precisou tanto dos homens da terra».
Dirigindo-se aos consumidores, Cavaco Silva apelou para que «consumam produtos agrícolas portugueses» dos quais disse poder «testemunhar a qualidade».
E por fim terminou apelando «também às grandes superfícies para que contribuam, com preço justo, para o escoamento dos produtos da nossa agricultura e da nossa pecuária».
A propósito da produção agrícola, Cavaco Silva, afirmou ainda que «Os produtos agrícolas são bens transaccionáveis, que se importam e se exportam. Se conseguirmos apoiar os agricultores, e este é um apoio altamente rentável para o país porque contribui para diminuir o défice externo, então melhoraremos, com certeza, a situação do nosso endividamento externo».
O Chefe de Estado referiu-se ainda aos jovens agricultores dizendo «É fundamental trazer os jovens agricultores para o terreno, para que eles sintam que têm condições para a produção e levem por diante um mundo rural que nós precisamos de preservar».
Ora, eu concordo com tudo o que disse o Sr. Presidente da República. Concordo com os apelos e considerações que fez, mas a propósito de agricultura há umas quantas questões que quero lembrar (e também ao Sr. PR que foi Primeiro-ministro durante 10 anos) e que abordarei no "post" seguinte, para não me alongar muito.
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