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sábado, 3 de dezembro de 2011

Morreu José Mensurado

José Mensurado trabalhou durante trinta e nove anos na RPT onde desempenhou várias funções, mas ficará na história pelo facto de ter sido o jornalista português que conduziu em directo a histórica emissão da chegada do homem à lua, que se prolongou por cerca de 18 horas.
Morreu ontem aos oitenta anos de morte natural.

sábado, 19 de novembro de 2011

Reestruturação da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

Nos últimos tempos muito se tem falado na reestruturação da RTP. No actual contexto de crise económica que obriga o Estado a racionalizar gastos a todo os níveis, seja na Administração Pública, seja no Sector Empresarial do Estado, parece-me adequado que a RTP – Rádio e Televisão de Portugal, não fique fora deste esforço. Tanto mais que é público que ao longo dos últimos anos, sobretudo na área televisiva, os resultados dessa actividade têm sido desastrosos para o Estado.
Sem conhecer ao certo todos os contornos do problema, nomeadamente os financeiros, posso, no entanto, enquanto espectador e ouvinte, dar a minha sugestão acerca daquilo que poderia ser feito, neste tempos que são de grande aperto.
Para mim os serviços de rádio e televisão pública em Portugal poderiam assegurados através da existência de apenas dois canais de rádio e dois canais de televisão.
Na Rádio, um dos canais poderia ser marcadamente generalista, com conteúdos de formato mais clássico, onde fossem assegurados tempos razoáveis para programação alternativa ao longo dos diversos períodos do dia e/ou semana. Neste canal deveria também ser assegurado o serviço de informação pública.
No outro canal, mais vanguardista, teríamos uma programação mais próxima do conceito comercial, que assegurasse também, em tempos adequados, modalidades alternativas de expressão.
Quanto ao serviço público de televisão, penso que, neste contexto também se poderia reduzir a dois canais. Um canal generalista e um internacional.
No canal generalista procurar-se-ia juntar os conteúdos tradicionais, os noticiosos e a reposição de conteúdos passados da RTP, que penso têm um valor inquestionável. Acabavam assim o 2º canal, a RTP Notícias e a RPT Memória. Neste canal, deveria ser assegurada em períodos determinados, programação alternativa. O canal internacional dividir-se-ia em dois grandes grupos temáticos de programação: um com programação direccionada para a diáspora portuguesa espalhada pelo mundo, que divulgasse Portugal nas suas diversas vertentes e que informasse da actualidade do país. O outro grupo temático, direccionado especificamente para a realidade dos PALOP – Países de Língua Oficial Portuguesa e Timor. Desta forma acabava a RTP África.
Nesta solução, defendo que os quatro canais devem assegurar a publicidade institucional, podendo esta ser complementada com publicidade comercial que ajude a financiar o serviço público. A publicidade comercial não deverá em todo o caso ser um obstáculo à plena concretização do serviço público, nomeadamente por lhe ocupar tempos excessivos de emissão, sendo natural uma redução desta.
Concordo com a venda da licença do 2º canal de televisão, na medida em que esta poderia gerar receitas para custear parte dos custos inerentes a esta reestruturação. Bem sei que há quem critique a existência de mais um canal em sinal aberto porque diminuirá potencialmente as receitas de publicidade para os restantes, mas quero lembrar que, a acontecer uma reestruturação semelhante à que defendo, ela já prevê que a RTP possa ter que prescindir de parte das receitas de publicidade que aufere actualmente, que assim poderão ser canalizadas para os outros operadores de mercado.
Não sei ao certo que tipo de implicações poderia ter a implementação de uma solução como esta, o que é certo é que a mim como ouvinte, como espectador e sobretudo como português esta solução me agradava, nos tempos que correm.

terça-feira, 22 de março de 2011

Morreu Artur Agostinho


Artur Agostinho
25-12-1920
22-03-2011

Aos 90 anos de idade, morreu hoje Artur Agostinho, um dos mais brilhantes comunicadores portugueses.
Artur Agostinho foi um Homem da rádio, da televisão, do cinema e fez ainda uma investida no mundo da escrita.
No pequeno ecrã, Artur Agostinho, apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo Em Que Você Nasceu" e "Curto-Circuito". Participou ainda em séries e telenovelas como “Casa da Saudade”, “Ganância”, “Clube das Chaves”, “Ana e os Sete”, “Sonhos Traídos”, "Inspector Max","Tu e Eu", "Pai à Força" e "Perfeito Coração".
No cinema, como actor, Artur Agostinho, participou nos filmes Cais do Sodré (1946), “O Leão da Estrela (1947), “Capas Negras" (1947), “Cantiga da Rua"(1950), “Sonhar é Facil" (1951), “O Tarzan do 5º Esquerdo" (1958), “Dois Dias no Paraíso" (1958), “O Testamento do Senhor Napumoceno" (1977), “A Sombra dos Abutres (1998) e “Perfeito Coração" (2009).
Artur Agostinho, foi também jornalista, tendo dirigido o jornal “Record” entre 1963 e 1974 e escreveu dois livros, “Português sem Portugal” em 1977 e “Bela, riquíssima e além disso...viúva” em 2009.
Como radialista notabilizou-se aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão, onde também se distinguiu como brilhante relator desportivo.
E foi a ouvir relatos de futebol, ao Domingo à tarde, na Rádio Renascença, corriam os anos 80 do século passado, que eu, então menino, soube quem era o Artur Agostinho... Grandes dérbis, boas memórias!

Obrigado Artur Agostinho.

domingo, 6 de março de 2011

Que futebol este (fora de campo)

O Benfica perdeu esta noite com Sporting de Braga por 2 a 1 e disse adeus à revalidação do título nacional. Este é um facto que parece pacífico...
Acompanhei o final do jogo, através do relato de uma emissora de rádio, via INTERNET. Depois senti-me tentado a fazer um zapping pelos diversos canais de notícias para ver o que por lá se dizia a propósito da derrota do Benfica.
Na TVI e na RTPN, nada de novo: o reconhecimento de que o campeonato teria acabado para o Benfica; a ideia de que o Clube da Luz, neste jogo, esteve uns furos abaixo da performance que vinha apresentando nas últimas semanas; os deslizes individuais na equipa encarnada; e mais nada... (desempenho e/ou mérito do Braga – zero opiniões!)
Na SIC Noticias, o supra sumo dos comentadores desportivos em Portugal: Rui Santos.
Como habitualmente, cotovelos em cima da secretária, mãos ao nível do peito, em constante movimento, ora gesticulando, ora esfregando-as uma na outra. Semblante pouco expressivo, e quanto ao jogo: disputado num clima muito agreste para o Benfica; arbitragem com erros; a equipa (o Benfica) chegava a este jogo muito desgastada porque vinha a praticar um futebol espectáculo, muito exigente em termos físicos, ao longo dos 90 minutos.
Mas o melhor estava para vir. Quanto ao Sporting de Braga, nas palavras do comentador, o clube encarou este jogo de forma desmesurada: “parece que até ganharam a liga dos campeões...”
Realmente, que saloios estes rapazes do Minho! Não saberiam eles que a sua função era estender a passadeira vermelha aos vermelhos da segunda circular?
Faltas de isenção e facciosismo, cada um toma os que quer. Eu mudei de canal, fui ver o Canal História!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Judite de Sousa e José Alberto Carvalho vão para a TVI

A jornalista mais carismática da RTP, Judite de Sousa e o seu director de informação, José Alberto Carvalho, vão deixar a televisão estatal para rumar à TVI.
A opção destes dois profissionais não estará porventura relacionada com a política de cortes salariais determinada pelo Governo para a Administração Pública e para o Sector Empresarial do Estado?
Desconfio que sim, e quer me parecer que este pode ser apenas um primeiro exemplo do êxodo para o sector privado dos profissionais mais destacados que exercem funções nas diversas áreas da esfera estatal. Se assim for, ninguém pode condenar estes e outros profissionais por procurarem outro patrão que lhes garanta melhores condições para exercerem a sua profissão e dar continuidade aos seus projectos de vida.
Parece-me no entanto que a qualidade dos serviços públicos poderá ser bastante afectada com a partida dos seus melhores profissionais.
Enfim, a (má) política de cortes salariais seguida pelo Governo tem destas coisas; é bom que tenhamos consciência que os seus efeitos não se limitam apenas à redução da despesa pública, mas que existe também o reverso da medalha.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acontece...

Acontece...
Carlos Pinto Coelho
1944 - 2010

Que saudades daqueles inconfundíveis 30 minutos (que começaram por ser 7) de cultura diária nos ecrãs da RTP.
Lembro-me de como foram interrompidos, de forma inexplicável, pelo então ministro Morais Sarmento.
Depois disso, o "Acontece" continuou na rádio; mas agora "Acontece" que o coração do Carlos Pinto Coelho parou... ninguém esperava.
Partiu um dos mais carismáticos jornalistas portugueses. Tinha 66 anos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Manuela Moura Guedes

Pelo que se vai podendo ler, ela está de volta!
Tenho curiosidade para ver em que registo aparecerá Manuela Moura Guedes, nos ecrãs da SIC.

Ao que se sabe o programa será ligeiramente diferente do célebre Jornal Nacional de Sexta da TVI... (que alivio para José Sócrates!)
Eu confesso que não apreciava particularmente o estilo, sobretudo pela falta de domínio de alguns temas que, a meu ver, MMG revelava, mas ultimamente tenho sentido falta de alguém que ponha o dedo na ferida no horário nobre, como ela o fazia, sem compromissos.
Aguardo com expectativa para ver o seu desempenho na SIC.
A propósito da SIC e da TVI, as duas estações televisivas parecem-me o Porto e o Sporting, e as suas trocas de activos...
Quem ficará a ganhar?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Marcelo Rebelo de Sousa volta a comentar


Marcelo Rebelo de Sousa vai regressar aos comentários televisivos. O professor volta á TVI e ao que se sabe começa já a comentar a partir de Domingo.
Depois de ter visto o seu espaço de comentário na televisão pública cancelado, por razões na altura mal explicadas, o comentador regressa agora ao canal televisivo onde comentava antes de ingressar na RTP e de onde também tinha saído por pressões internas da administração da empresa, na altura liderada por Miguel Pais do Amaral.
Eu saúdo este regresso de Marcelo Rebelo de Sousa porque, goste-se ao não se goste, o professor é uma figura incontornável do comentário e da analise politica em Portugal.