Na
passada sexta-feira teve lugar mais uma reunião da Assembleia de Freguesia de
Tabuado, a última deste ano de 2012.
Nesta
reunião, que voltou a ter uma assistência diminuta – apenas dois fregueses – foram
aprovados, por unanimidade, as opções do plano, o orçamento e o mapa de pessoal
para o ano de 2013.
Das
linhas de trabalho apresentadas pelo Executivo para o próximo ano destacaria
quatro: (I) a conclusão da construção do novo cemitério, (II) a intervenção, conservação
ou remodelação de equipamentos públicos e rede viária, (III) a requalificação
do centro cívico da freguesia na extensão que compreende a zona envolvente à
Igreja Românica e o Largo das Capelas e (IV) a criação de um espaço tipo museu
para preservação e divulgação do património histórico e sociocultural da
freguesia de Tabuado.
Pelos
dados apresentados pelo Executivo da Junta pôde perceber-se que a execução deste
programa vai depender em muito de uma boa execução orçamental no campo da receita,
na medida em que todos estes projetos serão executados com recurso a autofinanciamento.
Das
intervenções dos membros da Assembleia de Freguesia registo apenas para uma em
que o Executivo foi alertado para necessidade de limpeza e manutenção de alguns
equipamentos públicos, por forma a manter a sua operacionalidade e evitar que,
pelo seu uso menos frequente, possam ser confundidos com bens do domínio
privado.
Como
é habitual eu estive presente nesta reunião e aproveitei a sua fase final
lançar um repto à Assembleia de Freguesia no sentido desta promover um evento
tipo “Assembleia Aberta aos Jovens de Tabuado”.
Trata-se
de uma ideia que me acompanha há anos mas que nunca tive oportunidade de partilhar
com Assembleia de Freguesia. Com esta iniciativa pretendia tão-somente que aquele
Órgão se debruçasse sobre a possibilidade de organizar um encontro, em todo
semelhante a uma reunião da Assembleia de Freguesia, mas para o qual fossem
especialmente convocadas as novas gerações de Tabuadenses. Nesse encontro a
Assembleia de Freguesia teria oportunidade de se dar a conhecer aos mais novos,
explicando a suas funções e quiçá partilhando com eles um balanço das suas
atividades. Mas, na minha perspetiva, esse encontro serviria, acima de tudo, para
ouvir os Tabuadenses mais novos. Para saber das suas expectativas em relação ao
seu futuro e ao da sua terra; constituiria uma oportunidade para promover a
participação cívica das novas gerações e potenciar uma aproximação de pontos
vista entre os eleitos da freguesia e os seus eleitores (e futuros eleitores).
A
ideia foi assim entendida por alguns dos presentes. Houve também quem sugerisse
derivações no modelo do evento. No entanto logo se levantaram uma série de
questões de âmbito logístico à volta da organização do mesmo. Por isso, não sei
se ideia passará disso mesmo, mas a semente foi lançada.
É que numa altura em que (como tudo leva a crer) Tabuado viu assegurado, em termos administrativos, um
caminho autónomo (ao contrário de muitas outras freguesias) importa preparar o
futuro para que a terra possa tirar partido dessa circunstância.
A meu ver o futuro da freguesia dependerá em boa medida da preparação das pessoas e da sua vontade para trabalhar em prol das causas coletivas e públicas. Por isso, em termos estratégicos, torna-se necessário envolver, quanto antes, as novas gerações neste processo.
A meu ver o futuro da freguesia dependerá em boa medida da preparação das pessoas e da sua vontade para trabalhar em prol das causas coletivas e públicas. Por isso, em termos estratégicos, torna-se necessário envolver, quanto antes, as novas gerações neste processo.