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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

José Sócrates o político filósofo


José Sócrates, em França, perante uma plateia de estudantes:

"Para pequenos países como Portugal e Espanha pagar a dívida é uma ideia de criança"

e ainda

As dívidas dos países, pelo menos foi o que eu estudei em economia, são por definição eternas. As dívidas gerem-se, foi assim que eu estudei”.

O nosso ex-primeiro ministro anda estudar o quê?
Já agora, vejam lá, por favor, se conseguem que os homens da troika (e os mercados...) não ouçam isto, porque se ouvirem... a desconfiança vai aumentar.
Quanto a Sócrates, melhor seria que por uns tempos se dedicasse a estudos de cariz mais teórico, que envolvam muita leitura e reflexão e menos trabalhos de grupo que prevejam intervenções públicas. Pelo menos enquanto os portugueses o identificarem como responsável político que conduziu o país ao estado em que ele se encontra.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

História da caminhada trágica de Portugal


Sob o título de “Sócrates explicado”, o blogue “31 da Armanda” produziu este vídeo que aqui reproduzo. O guião foi escrito por Freitas do Amaral. Este facto abona a favor da “obra” porque o narrador dos factos foi alguém que participou nos mesmos e quando assim acontece, aos nossos olhos, a história torna-se mais real...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Para a história

Fica aqui registado o momento em que neste dia 06 de Abril de 2011, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, anunciou aos portugueses que país irá pedir ajuda externa para resolver os seus problemas financeiros. Esta é a terceira vez que tal acontece. Fica aqui o registo.

Sócrates será desta?

Nos minutos que correm estamos todos suspensos de uma comunicação que o primeiro-ministro se prepara para fazer ao país.
Tudo leva a crer que José Sócrates irá, finalmente, anunciar que Portugal irá pedir ajuda externa.
Já todos perceberam que o pedido de ajuda é inevitável, só José Sócrates ainda não o admitiu. Será desta?
Aguardemos mais uns minutos...

terça-feira, 29 de março de 2011

Falar claro sobre a situação de Portugal

Portugal está a correr a passos largos para um beco sem saída.
Até agora, embora pagando juros muito elevados, o país tem conseguido financiar-se. Mas juros a níveis tão altos, não são suportáveis por muito mais tempo. E sejamos claros, esta é uma situação que não é de agora, tão pouco foi provocada pelo chumbo do PEC IV, ela arrasta-se há quase um ano porque o Governo nunca foi capaz de incutir nos mercados a ideia de que teria capacidade para implementar medidas que permitissem corrigir o descontrolo das contas públicas, o aumento da dívida soberana e a trajectória em declínio da nossa economia.
Esta é que é a verdade.
De facto, na minha opinião, o Governo demorou tempo a perceber que os mercados são bem mais exigentes que os portugueses no que diz respeito a promessas e a boas intenções. Se os portugueses, na sua irritante complacência, são capazes de não se revoltarem contra um Governo que fala a várias vozes e que num dia diz uma coisa e no outro exactamente o seu contrário, como tantas vezes aconteceu nos últimos dois ou três anos – veja-se o que aconteceu com os incríveis recuos e avanços nos grandes projectos de obras públicas como TGV, o novo aeroporto ou terceira travessia sobre o Tejo – já os mercados não funcionam assim; levam as suas análises ao extremo, e não se deixam enredar por falinhas mansas, nem por discursos de trazer por casa. Avaliam riscos de investimento e fazem-se remunerar tendo por base essa avaliação.
Mas a situação pode tomar proporções ainda mais graves. Com os sucessivos cortes no “rating”, a dívida soberana de Portugal está à beira de ser considerada “lixo” para os mercados financeiros. Ora quando isto acontecer, ou melhor quando os mercados perspectivarem esta situação, já não haverá investidores interessados em comprar a nossa divida, nem com remuneração a juros muito altos. Isto acontece porque os fundos de investimentos têm estatutos onde constam regras que os impedem de fazer investimentos em produtos eventualmente tóxicos, como seja por exemplo a dívida soberana de um país não recomendável em termos financeiros e económicos. Numa situação extrema como esta, esses investidores só admitem continuar a financiar esses Estados, e as suas economias, se aqueles tiverem “fiadores”, como por exemplo o FMI. Ora, todos nós sabemos as regras que são impostas por organismos como o Fundo Monetário Internacional, para avalizarem um país em dificuldades...
Chegados a este ponto que alternativas nos restam?
Uma coisa parece certa, já não basta o Primeiro-ministro e o Governo dizerem que Portugal não vai recorrer a ajuda externa.
(E já agora, convém que estes dois agentes políticos se convençam que até aos portugueses mais simplórios já começa a incomodar este discurso de campanha eleitoral, em que se responsabilizam os adversários políticos pelo actual estado de coisas, quando são eles próprios responsáveis pela condução do país há seis anos)
Será que chega a declaração dos partidos da área da governação de que se comprometem a dar continuidade ao programa de reequilíbrio das contas públicas, negociado com a União Europeia?
Esperemos para ver.
Mas eu temo que já nos falte tempo, aquele que andamos a desperdiçar ao longo dos últimos dois ou três anos. Tomara que não.     

Dia negro para Portugal

A agência de “rating” Standard & Poor´s cortou, pela segunda vez em 5 dias, o “rating” da República. Portugal passou agora do nível “BBB” para o nível “BBB-“ e a nossa dívida está a um passo de ser considerada “lixo” para os mercados financeiros.
Com este corte no “rating”, os juros sobre das Obrigações do Tesouro a 5 anos tocaram hoje os 8,991%, o que é um novo máximo de sempre para os juros neste segmento.
Também hoje o Banco de Portugal divulgou o seu Boletim Económico de Primavera, onde reviu em baixa as estimativas de crescimento económico para este ano, prevendo uma contracção do PIB nacional de 1,4%.
Perante estas notícias, José Sócrates, o Primeiro-ministro demissionário, voltou esta tarde a ser categórico ao afirmar que o Governo não tem nenhuma intenção de pedir ajuda externa e acusou a oposição de ter tido um "gesto imaturo e irresponsável” ao chumbar o PEC IV e ter criado uma “barafunda” que conduziu o país ao estado de dificuldade em que se encontra.
Cautela! A situação é demasiado grave para que se não fale claro...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Que PS é este?

Parece-me que neste momento, no PS, já há mais pessoas a abrir a porta para Sócrates sair, do que propriamente a dar-lhe as tradicionais palmadinhas nas costas.
Esta displicência e tacticismo político ajudam Portugal, nestes momentos tão difíceis?
Para quem gosta de política, neste fim-de-semana, definitivamente aconselho a leitura do Expresso.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sócrates e Passos Coelho empatados

Há poucos dias assisti a uma conversa entre dois amigos, em que um deles perguntava ao outro, em tom de provocação: “como é que explicas que, se o país está num caos como dizem, o Sócrates esteja empatado com o Passos Coelho?”.
O outro respondeu: “queres que te explique mesmo... eu explico-te em duas palavras – porta bandeiras!”
Eles continuaram a sua conversa e eu retive a expressão “os porta bandeiras”.
Nem de propósito agora somos confrontados com esta sondagem.
 
Alguém quer explicar?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

José Sócrates inocente


O DCIAP informou em comunicado que acusou dois dos sete arguidos no processo Freeport e que determinou o arquivamento dos crimes de corrupção (activa e passiva), tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos.
Ao que sabe, os dois acusados, pelo crime de extorsão, serão os empresários Charles Smith e Manuel Pedro.
Numa comunicação ao país o Primeiro-ministro José Sócrates mostrou-se satisfeito com o desfecho deste caso e afirmou que "a verdade acaba sempre por vir ao de cima". Sócrates referiu ainda que ao longo de seis anos, o seu nome e da sua família "foi referido abusivamente neste caso, de forma injusta e caluniosa".
Na minha opinião quem fica, mais uma vez,  muito mal na fotografia é a Justiça: seis anos de investigações dão tempo para tudo, menos para fazer justiça aos visados. Só por este facto, é fácil perceber as declarações do Primeiro-ministro, que, assim entendidas, julgo serem legítimas e não um exercício de vitimização.
Quanto ao resto, alguém neste país duvidava que o desfecho do processo Freeport seria este?

domingo, 9 de maio de 2010

Sócrates & Passos II

Esta notícia de que o primeiro-ministro voltará a reunir-se com o líder do maior partido da oposição para acertarem medidas adicionais para a redução do défice das contas públicas a mim não me surpreende.
aqui tinha dito, que ficou muito aquém das minhas expectativas o resultado do primeiro encontro, com este mesmo fim, ocorrido entre estes mesmos protagonistas, a 28 do mês passado.
O curso dos acontecimentos vem dar-me razão, a mim, e a todos os que pensam como eu.
O desequilíbrio das contas publicas é um problema grave que o país tem que resolver, e com urgência. Este combate deve ser encarado de forma decidida, com verdade e os seus custos devem ser repartidos de forma justa.
Aflige-me o facto do país ainda não ter percebido isso. Vejo que a grande maioria das pessoas ainda assobia para o lado, como se nada de grave (muito grave mesmo) se estivesse a passar.
Já para não falar da actuação do Governo no combate à crise, cuja postura tem deixado, a meu ver, muito a desejar. Penso eu que, nestas circunstâncias, se aconselhava tudo, menos uma politica de ziguezagues. Uma verdade que hoje é absoluta para o executivo (mas contra a corrente) daqui a quinze dias já é o seu contrário, por força de imposições internacionais.
Aconteceu isso com os grandes investimentos em obras públicas. Foi preciso que os parceiros europeus puxassem as orelhas ao primeiro-ministro de Portugal, para que este invertesse o sentido de certas decisões de investimento nessas mesmas obras públicas.
Pergunto eu: não poderia José Sócrates ter dado ouvidos a quem, entre portas, há tanto tempo dele reclamava essas decisões?
Poder, podia; só que o primeiro-ministro julga que corrigir uma decisão, por sugestão alheia é uma derrota. É pena que assim seja, porque quem sai prejudicado é o país.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sócrates & Passos: uma mão cheia de nada...


 
A agência de raiting Standard & Poor´s (S&P) fez na passada terça-feira um corte na notação da dívida pública portuguesa. Os mercados estremeceram. Na bolsa de Lisboa o PSI 20 deu um trambolhão.
Por algumas horas o pânico instalou-se.
Eu fui acompanhando o evoluir da situação à distância. Amigos meus que trabalham no sector financeiro foram-me ligando, dando notícias do descalabro.
No final da tarde, depois de lhes dar tempo para contabilizar as perdas, fui eu quem pegou no telemóvel para fazer balanços e saber de perspectivas para o futuro.
Todos tinham a mesma opinião a cerca desta situação: trata-se de um ataque de especuladores que se aproveitam da débil situação económico-financeira do país para instalar o pânico entre os pequenos e médios investidores, para adquirirem as suas posições a preço de pechincha e para ganharem dividendos muito mais elevados à custa da dívida pública portuguesa.
Todos me transmitiram a ideia de que é necessária uma reacção forte dos responsáveis políticos do país. Deram-me a notícia de que «amanhã (ontem) José Sócrates (primeiro-ministro) e Passos Coelho (líder do principal partido da oposição) se vão reunir». Todos depositavam muita esperança nesse encontro.
Ontem durante o almoço segui com a atenção as notícias que davam conta do encontro entre os dois responsáveis políticos e de uma eminente declaração a dois. Aconteceu já no final do meu almoço.
Fiquei com sensação de que se tratou disso mesmo: uma declaração política. Um pacto de não agressão entre o governo e o maior partido da oposição. Quanto ao resto: uma mão cheia de nada...
Acham que antecipar a aplicação de algumas medidas previstas no PEC, como o pagamento de portagens nas SCUT ou aumento na fiscalização nas atribuições das prestações sociais, vai resolver o problema do desequilíbrio das nossas contas públicas?
Tenho dúvidas e confesso que esperava mais, muito mais.
Pensava que era chegada a hora de repensar os investimentos megalómanos em obras públicas; de impor uma redução nos gastos supérfluos e depois se necessário fosse, inclusive, um aumento do IVA para 21%.
Pensava... e não era só eu que pensava!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mansa é a tua tia, pá!

Assembleia da República, debate quinzenal com o Primeiro-ministro...

Diz o Deputado da Nação Francisco Louçã:

Sr. Primeiro-Ministro, eu vejo que de intervenção em intervenção vai ficando um pouco mais manso e vai tentando requalificar e justificar sempre sobre as suas próprias acusações…"

Responde José Sócrates, Primeiro-ministro de Portugal, com microfone desligado:






Manso é a tua Tia, pá!”

 
 
 

A qualidade do debate político em Portugal está a degradar-se a olhos vistos; os exemplos sucedem-se a cada dia que passa e ninguém parece importar-se com este estado de coisas.
Já não será tempo do Dr. Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República, por ordem na casa?
É que, sendo o Parlamento a "casa mãe" da democracia, tem que ser prestigiado pela conduta, pelas atitudes e também pela postura dos eleitos do povo. Os Deputados da Nação e os Membros do Governo devem funcionar como exemplos para a sociedade e não como espelhos reflectores do que ela tem de pior ou pelo menos de mais pitoresco. Estar sentado nas cadeiras do hemiciclo não é propriamente a mesma coisa que estar sentado na mesa de um café, a beber uns copos com os amigos, a comentar futebol e a debater a sociedade.

Isto penso eu... estarei errado?

Podem ver o video aqui no Diário de Notícias

quarta-feira, 17 de março de 2010

José Sócrates Vs “ José Trocas-Te…”



A cerimónia de apresentação da Estratégia Nacional para a Energia até 2020 ficou marcada por situação caricata. O apresentador de serviço quando chamou o Primeiro-Ministro para fazer a sua intervenção apelidou-o de José Trocas-Te
Ora, sendo este um Governo, por muitos, apelidado de “Governo da Propaganda” devido ao investimento que faz em cerimónias como estas, este episódio faz lembrar alguém que teima em manejar uma arma muito perigosa para disparar um tiro para um alvo predefinido, mas que acaba por acertar no próprio pé.