sábado, 13 de novembro de 2010

Pacheco Pereira - a arte de dizer e de se contradizer




aqui disse que o ministro das obras públicas é perito em dizer uma coisa e poucas horas depois exactamente o seu contrário. Pacheco Pereira, se não arrepiar caminho, vai seguir-lhe as pegadas...
Numa semana acha antipatriótico criticar o governo porque é preciso estabilidade; na semana seguinte acha que é patriótico demitir o governo porque José Sócrates é o principal problema do país!
Francamente... em que é que ficamos?

Que PS é este?

Parece-me que neste momento, no PS, já há mais pessoas a abrir a porta para Sócrates sair, do que propriamente a dar-lhe as tradicionais palmadinhas nas costas.
Esta displicência e tacticismo político ajudam Portugal, nestes momentos tão difíceis?
Para quem gosta de política, neste fim-de-semana, definitivamente aconselho a leitura do Expresso.

A sobriedade necessária em tempos de austeridade

Ontem fui fazer compras a um centro comercial, por sinal, aquele que mais frequento no dia-a-dia.
A exemplo do que tem acontecido nos últimos anos, apesar de ainda estarmos a mais de um mês do Natal, o espaço já está iluminado com os motivos alusivos à quadra. Acontece que este ano, o impacto do primeiro contacto com a iluminação de Natal, foi ligeiramente diferente da dos outros anos. Porquê? A iluminação é muito mais sóbria e as peças decorativas são em muito menor número.
Devo confessar que a primeira impressão que me causou aquele cenário foi de estupefacção: mas que coisa tão pobre...
Mas logo de seguida assaltou-me o pensamento racional e justificativo para o que estava a ver: é tempo de crise...
De facto assim é. Neste tempo de crise a sociedade portuguesa não pode continuar a assobiar para o lado fingindo que nada se passa. Atitudes como esta, de uma grande empresa que frequentemente faz apelo ao consumo, muitas vezes exagerado, vêm lembrar-nos que nestes tempos, que são difíceis, tem que se cortar no supérfluo para que não falte o essencial.
Neste caso concreto da iluminação de Natal, espero que este exemplo de sobriedade e economia de meios chegue às Autarquias Locais, que nesta quadra gastam rios de dinheiro com a iluminação de Natal.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desempregados a receber subsídio vão limpar florestas

Hoje à saída do I Encontro de Sapadores Florestais do Distrito da Guarda o Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, afirmou que os Governos Civis vão convocar beneficiários do subsídio de desemprego para a limpar as florestas, secundando o trabalho dos sapadores florestais.

Ora que aqui está uma boa notícia.

A nova geração de políticas sociais, que uns tantos, como eu, defendem para Portugal passam por acções como esta. A ajuda que a sociedade presta a quem dela precisa, não é gratuita, tem uma contrapartida, o trabalho para a comunidade.

Com este procedimento alcançam-se dois objectivos:

Primeiro – quem é ajudado mantém-se integrado num ambiente activo e a desempenhar uma função que pode ser socialmente relevante, elevando assim os seus níveis de auto-estima;

Segundo – a comunidade (o Estado, as Autarquias, as IPSS, etc.) beneficia da colaboração prestada por estes trabalhadores temporários, em áreas onde os mesmos podem suprir a falta de recursos humanos para desempenhar tarefas simples, mas muitas vezes essenciais para o bem-estar colectivo.

Todos saem a ganhar e o Estado Social torna-se mais justo e mais razoável.

A notícia pode ser lida aqui Jornal de Noticias.