domingo, 9 de janeiro de 2011

Estrelas no céu

Na passada sexta-feira, à noite, decorreu mais uma apresentação da escola de ballet da minha filha. O evento, que teve lugar na Igreja Paroquial de Mafamude, visava assinalar a quadra natalícia e nessa medida integrou-se numa celebração religiosa onde foi evocado, com particular ênfase, o episódio da visita dos Reis Magos.
Agora, podia falar-vos da beleza daquele evento, que associou a arte, sob expressão da dança e da música, a uma celebração religiosa; dos momentos de ternura que nos proporcionaram as nossas meninas; do orgulho de um pai babado e de uma mãe, que estava ao seu lado, e não o era menos... Enfim!
Poupo-vos a tudo isso, mas deixo-vos com uma reflexão que foi feita pelo presidente da celebração no decorrer da mesma.
Dizia o Padre Jorge Duarte a determinada altura, que aqueles momentos tão belos, que todos ali partilhávamos, tinham sido marcados (também) pela presença do elemento luz. Dizia depois, que tinha sido, também, uma luz a guiar os Magos até Belém. E continuou dizendo que era também de uma luz que falava o Rui Veloso na canção “Não há estrelas no céu”; e que nessa canção ele falava da idade da adolescência, por vezes tão conturbada, em que os jovens, mesmo no meio de tanta gente que os rodeia, não encontram estrelas para lhes iluminar o caminho e os guiar no rumo certo. Dizia ele, virando-se para nós que estávamos na assistência e apontado para as bailarinas: “nestes momentos tão difíceis que atravessamos, todos nós (inclusive ele) temos a responsabilidade de não deixar que nenhuma delas se perca no caminho da vida. Cada um de nós tem a obrigação de ser uma estrela a iluminar o seu caminho e a conduzi-las no rumo certo. Que mais não seja, pela palavra e pelo exemplo.”
Percebi que o que foi dito e a forma como foi dito, tocou muitos dos presentes.
Eu fiquei a pensar nisto... e talvez valha a pena todos pensarmos nisto...

Parabéns às nossas bailarinas e à professora Virginia (e sua equipa), porque correu tudo muito bem!

Pensamentos e citações


"A parte fundamental da vida é dizer a verdade."

 
Luis Urzúa
(Chefe de grupo dos 33 mineiros que estiveram soterrados durante 69 dias no Chile)

Ditos populares (4)

Aqui está mais um, que para mim é novo...

Visto isto e aos actos, quem não comer escusa de pratos!

Fonte: M.J. (SF V2)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Canções & Músicas TOP




The Carpenters – Don´t Cry for Me Argentina (versão)

Canção de Julie Covington (1976) Letra de Time Rice, Música de Andrew Lioyd Webber 
(Hiperligação: cliquepara aceder)

A gripe A anda por aí, outra vez...

Se bem se lembram, sensivelmente há um ano, o assunto estava na ordem do dia. Por causa da pandemia da gripe A éramos bombardeados com números diários (ou semanais) fazendo o balanço do número de infectados, com campanhas de vacinação e com avisos para práticas de higiene que evitassem o contágio e a disseminação do vírus H1N1.
Feito o balanço, que não o final, porque esse nunca se poderá fazer em questões de saúde pública, verificou-se que os danos da pandemia não tiveram a expressão catastrofista que se chegou a prever. Ainda assim é bom não esquecer que em Portugal morreram, pelo menos, 122 pessoas, de causas comprovadamente relacionadas com a infecção por este vírus.
Entretanto veio o tempo quente, a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou o fim da pandemia, devolveram-se os lotes de vacinas não utilizadas e todos nós relaxamos...
Mas atenção (!), o tempo frio voltou e com ele a gripe, seja ela sazonal, ou de outro qualquer subgrupo. Desta forma, aqui e ali, voltamos a ter notícias de que o H1N1, a estirpe mais perigosa, volta a fazer estragos.
É por isso que vos digo, façamos o que mais ninguém pode fazer por nós: protejamo-nos.
Para relembrar, ficam aqui as regras de protecção e os sintomas.


Sintomas:
Febre de início súbito (superior a 38.ºC)
Tosse
Dores de Garganta, Musculares e de Cabeça
Arrepios de Frio
Cansaço
Vómitos ou Diarreia




LINHA SAÚDE 24 808 24 24 24

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Afinal não silenciaram os consumidores

Mais abaixo, sob o título “Querem silenciar os consumidores”, dei a conhecer a iniciativa, para mim inadmissível, da ENSITEL (uma empresa especializada em telecomunicações) que tentava, pela via judicial, silenciar uma consumidora que decidiu reclamar porque adquiriu numa das lojas da empresa um telemóvel com defeito.
Maria João, a consumidora, decidiu partilhar a sua história rocambolesca com os leitores do seu blogue, para tornar pública a injustiça, de que no seu entender, dizia ter sido vítima.    
Em reacção a empresa decidiu interpor uma acção judicial para obrigar a consumidora a “apagar” os seus escritos.
Perante este desenvolvimento, de que MJ deu conhecimento aos seus leitores, o caso alcançou uma visibilidade pública fora do vulgar. Eu próprio dei aqui conhecimento do caso por achar esta última acção da empresa, um atropelo à liberdade de expressão dos cidadãos, independentemente de também me parecer que, na parte restante história, o comportamento da empresa ser, eventualmente, criticável.
Pois bem, eis o “Último Episódio”: a ENSITEL deu o braço a torcer.
Ainda bem que o bom senso imperou.
A empresa, de certa forma, foi obrigada por todos nós a reconhecer o direito á livre expressão dos seus clientes. Ao menos isso, uma vez que a questão do telemóvel, já há muito tempo, a MJ a tinha dado por perdida.
No final desta história fica aqui o meu aplauso para MJ pela persistência que manifestou durante a contenda que a opôs à empresa. Muito obrigado, em nome dos consumidores.