Mário Soares faleceu hoje, tinha 92 anos de idade.
sábado, 7 de janeiro de 2017
terça-feira, 14 de junho de 2016
Portugal empatou com a Islândia
Não
aprecio variações súbitas de estado de espírito… Nada está perdido! Força
Portugal!
Porém,
não posso deixar de o afirmar: tenho saudades
de uma Seleção com verdadeiras vozes de comando e preferia um sistema de jogo que
privilegiasse a existência de um homem de área, no ataque.
Também
me preocupa a apatia aparente do nosso banco. Como é possível que o
capitão islandês tenha passado uma parte significativa do jogo a "bombardear-nos" com sucessivos lançamentos longos de linha lateral e nada tenha sido feito para contrariar aquela circunstância do jogo que nos
foi criando problemas ao longo da partida? Pormenores a trabalhar…
E para finalizar,
parabéns á Islândia! Para uma estreia absoluta, não estiveram nada mal…
sexta-feira, 10 de junho de 2016
10 de Junho, dia de Portugal
Comemorar o dia de Portugal, de Camões e
das Comunidades Portuguesas deve ser um ato de afirmação de Portugal no mundo.
A decisão do Presidente da República
que, neste ano de 2016, decidiu realizar uma parte significativa das
celebrações do 10 de Junho em Paris, junto da maior comunidade Portuguesa no
estrangeiro, parece-me uma boa iniciativa. Ao destacar-se o terceiro vértice
desta celebração – as Comunidades Portuguesas –
realça-se o papel que os portugueses da diáspora desempenham (e sempre
desempenharam) na empreitada de dar a conhecer a nossa identidade, pessoal e
coletiva, nos quatro cantos do mundo.
Faço votos para que nos próximos anos este gesto de levar esta celebração às comunidades se repita. Gostava, no entanto, que se mantivesse a tradição de que as celebrações realizadas em território português continuassem a percorrer o país e não se confinassem ao Terreiro do Paço, local onde decorrem este ano.
Por lado, quero deixar aqui um alerta. A afirmação da nossa identidade faz-se não só pela valorização dos nossos feitos ao longo de nove séculos de história, mas também pela capacidade de projetarmos o futuro, de forma inovadora e sustentável, que aproveite a nossa idiossincrasia e os nossos recursos naturais e científicos e que seja capaz de nos posicionar na linha da frente entre as nações mais desenvolvidas.
Para que esta última vertente da nossa afirmação coletiva se concretize é necessário potenciar convenientemente todos os nossos recursos estratégicos e um dos fundamentais, na minha opinião, é a língua portuguesa.
Sendo o português uma língua falada nos cinco continentes, por mais de 265 milhões de pessoas, constitui um ativo importantíssimo para a projeção de Portugal no mundo. Nessa medida, julgo que o investimento na preservação, investigação e divulgação da língua portuguesa deve aumentar. Uma intervenção estratégica a este nível dever ser concertada com os países de língua oficial portuguesa, porque, em alguns deles, particularmente em Moçambique, o português tem perdido espaço para os dialetos locais.
Acerca do 10 de Junho podes ler mais aqui
Faço votos para que nos próximos anos este gesto de levar esta celebração às comunidades se repita. Gostava, no entanto, que se mantivesse a tradição de que as celebrações realizadas em território português continuassem a percorrer o país e não se confinassem ao Terreiro do Paço, local onde decorrem este ano.
Por lado, quero deixar aqui um alerta. A afirmação da nossa identidade faz-se não só pela valorização dos nossos feitos ao longo de nove séculos de história, mas também pela capacidade de projetarmos o futuro, de forma inovadora e sustentável, que aproveite a nossa idiossincrasia e os nossos recursos naturais e científicos e que seja capaz de nos posicionar na linha da frente entre as nações mais desenvolvidas.
Para que esta última vertente da nossa afirmação coletiva se concretize é necessário potenciar convenientemente todos os nossos recursos estratégicos e um dos fundamentais, na minha opinião, é a língua portuguesa.
Sendo o português uma língua falada nos cinco continentes, por mais de 265 milhões de pessoas, constitui um ativo importantíssimo para a projeção de Portugal no mundo. Nessa medida, julgo que o investimento na preservação, investigação e divulgação da língua portuguesa deve aumentar. Uma intervenção estratégica a este nível dever ser concertada com os países de língua oficial portuguesa, porque, em alguns deles, particularmente em Moçambique, o português tem perdido espaço para os dialetos locais.
Acerca do 10 de Junho podes ler mais aqui
terça-feira, 7 de junho de 2016
Serralves em Festa juntou mundos
Arte contemporânea em modo non stop. Exposições, workshops, concertos, pessoas (muita, muita gente), espaços
(interiores e exteriores, naturais e edificados). Tudo em apenas 40 horas! E no fim... fica-se com vontade de voltar.
sábado, 4 de junho de 2016
Menos horas de trabalho podem dinamizar a economia e aumentar a criação de riqueza
No
confronto de argumentos nada de novo. As posições declaradas continuam em
grande medida condicionadas pelos taticismos político-partidários e esse facto
é suficiente para inquinar qualquer debate.
Ainda
assim, num desses debates, foi lançada, a meu ver, uma nova perspetiva nesta
discussão. Um sociólogo, falando sobre o tema, disse a determinada altura, num
á parte, que a redução do horário de trabalho representa um avanço civilizacional
e que este é perfeitamente compatível com a necessidade de desenvolvimento
económico e com o aumento da criação de riqueza. Em poucas palavras explicou o
seu ponto de vista referindo, no essencial, que se o trabalhador trabalhar
menos horas vai ter tempo para desenvolver outras atividades que podem ajudar a
dinamizar a economia e contribuir para o aumento da criação de riqueza.
O
orador foi interrompido na sua intervenção pelos outros protagonistas e o
debate, com anuência de quem o conduzia, seguiu o seu curso previsível sem que
alguém tivesse dado importância a esta perspetiva.
Eu, no
entanto, fiquei a pensar nela.
Não é
verdade que se alguém tiver mais tempo disponível pode dedicar-se a outras
atividades que podem ser exploradas economicamente? Por exemplo, praticar desporto,
ir ao cinema, cozinhar, ler, estudar, frequentar formação profissional, viajar,
fazer turismo… Não podem estas áreas de
negócio beneficiar da redução do horário de trabalho semanal e contribuir para
a dinamização da economia do país? Mais, com mais tempo disponível, os
trabalhadores não poderão lançar-se no desenvolvimento de atividades
complementares da que exercem profissionalmente? Estou a lembrar-me de
atividades tradicionais ao nível do comércio, da agricultura, dos serviços, ou mesmo
da micro industria; mas também de atividades ligadas ao empreendedorismo social
ou á inovação tecnológica.
A resposta a estas
questões parece-me afirmativa e, portanto, se Portugal se tem disponibilizado para
ser cobaia para experimentação de teorias económicas, porque não explorar esta
possibilidade?
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