terça-feira, 10 de abril de 2018

100 Anos da Batalha de La Lys e da participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial

Justa e merecida reparação moral. A síntese histórica, ainda que de forma involuntária, corre o risco de não evidenciar suficientemente todas as circunstâncias que rodearam a participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial e ser injusta para aqueles que menos o merecem. As academias, a comunidade cientifica e o país em geral, deveriam continuar a investir no estudo deste episódio da nossa história. Os 100 anos que entretanto passaram, são tempo suficiente para permitir um debate de ideias objetivo, consistente e suficientemente independente.


Soldado Milhões

Nos 100 anos da batalha da La Lys um herói na primeira pessoa... 




sexta-feira, 6 de abril de 2018

Independência da Catalunha

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Mais uma (meia) vitória para Carles Puigdemont na luta pela independência da Catalunha. Poderá uma batalha ganhar-se com a soma de meias vitórias?

Lula da Silva

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Lula da Silva (hiperligação - clique) é uma figura incontornável da politica e da sociedade brasileira, que já tem um lugar reservado na história do país. Neste momento, talvez seja conveniente que tenha o discernimento necessário para saber sair de cena sem por em causa o lugar que conquistou na memória coletiva do povo brasileiro, assumindo com humildade, e por inteiro, todas as dimensões da intervenção pública, que terá tido um conjunto muito significativo de coisas boas e outras menos positivas, ou não fosse ele humano.

domingo, 1 de abril de 2018

Domingo de Páscoa

Para compreender a origem e o significado de uma tradição do domingo de Páscoa que hoje se vive – O Compasso/Visita Pascal – sugiro a leitura deste artigo do Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias (Frei Geraldo), insigne Professor Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Monge Beneditino.
Compasso na Freguesia do Outeiro, em Viana do Castelo,
 na década de sessenta do século XX

sábado, 31 de março de 2018

O Factor Humano


Nesta altura, em que um dos assuntos que marca atualidade internacional é o do envenenamento em solo britânico do ex-espião russo Sergei Skipral, e de sua filha Yulia Skipral, por uma substância neurotóxica, acabei, por coincidência, de ler um livro que narra uma estória romanceada de espionagem em que os cenários são sensivelmente os mesmos, Londres e Moscovo, e em que as envolvências parecem semelhantes, o submundo dos serviços de informações, a vida profissional e particular dos agentes secretos, a atividade de espionagem e contraespionagem, as fugas de informação, os sentimentos humanos e o recurso à morte, utilizada de forma leviana e fria para atingir um fim  e nunca pensada como o fim de uma vida.
Trata-se do livro “O fator humano”, obra do escritor inglês Graham Greene, escrita em 1978.
Neste romance, creio que posso classificar assim a obra, é descrito o mundo da espionagem numa perspetiva que me agradou. Talvez pelo facto de o autor também ter sido espião, trabalhou no M16 durante a segunda guerra mundial, consegue neste livro apresentar-nos o mundo dos serviços secretos de uma forma que nem sempre se vê neste tipo de obras: põe de lado o sensacionalismo e a espetacularidade inverosímil de ações, cenários e até personagens, e relata-nos, ainda que de forma romanceada, o quotidiano e a vertente humana de um mundo (ou submundo) onde os principais agentes são homens e mulheres de carne e osso.
Quem lê o livro percebe perfeitamente que aquele enredo só podia ter sido imaginado e descrito por alguém que “conviveu” com aquelas personagens e que percorreu aqueles meandros. Este facto, na perspetiva do leitor, dá credibilidade à narrativa, que vertida numa escrita elegante e fluente o prende e o estimula a avançar cada vez mais na procura de um desenlace que acaba por não ser completamente conclusivo.
Ler este livro e ouvir “em surdina” os relatos da atualidade, permitiu-me constatar que uma atividade que se julgava ser já do domínio da história ainda permanece atual, e, aparentemente, continua a utilizar os métodos e a poder cair nos mesmos equívocos.