Na página da Direção Geral do
Orçamento estão disponíveis a Lei e os mapas anexos que o integram Orçamento de Estado para 2018.
domingo, 14 de janeiro de 2018
sábado, 13 de janeiro de 2018
Rui Rio eleito 18º presidente do PSD
O ex-autarca do Porto foi hoje eleito líder do Partido Social Democrata em eleições diretas onde derrotou Pedro Santana Lopes. Sucede no cargo a Pedro Passos Coelho, eleito em 2010 e que não se recandidatou a novo mandato.
Do seu discurso de vitória retive esta declaração "O PSD não foi fundado para ser um clube de amigos, nem foi pensado para ser uma agremiação de interesses individuais" que me parece constituir um sério aviso à navegação no PSD.
Rui Rio é um político que gosta das coisas feitas à sua maneira e que é determinado em cumprir uma estratégia quando acredita nela. Se atentarmos em declarações que proferiu durante campanha, tudo indica que irá seguir uma estratégia que passa, numa primeira fase, por arrumar o partido, e, numa segunda, por conquistar o país. Nem uma nem outra se antevêem fáceis.
Do seu discurso de vitória retive esta declaração "O PSD não foi fundado para ser um clube de amigos, nem foi pensado para ser uma agremiação de interesses individuais" que me parece constituir um sério aviso à navegação no PSD.
Rui Rio é um político que gosta das coisas feitas à sua maneira e que é determinado em cumprir uma estratégia quando acredita nela. Se atentarmos em declarações que proferiu durante campanha, tudo indica que irá seguir uma estratégia que passa, numa primeira fase, por arrumar o partido, e, numa segunda, por conquistar o país. Nem uma nem outra se antevêem fáceis.
Quanto ao partido, analisando o
discurso de derrota de Santana Lopes, verifica-se que o antigo provedor da
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não encaixou bem a derrota, creio mesmo
que acreditava convictamente que ia vencer a eleição e no desfecho da contenda
pareceu-me decido a aquartelar tropas. Este facto pode vir dificultar a vida ao
presidente eleito e o próximo congresso do partido será, talvez, a primeira ocasião para avaliar
esta situação. Conseguirá Rui Rio uma representatividade suficientemente forte nos órgãos eleitos do
partido que lhe permitam implementar a estratégia que tem delineada? A breve
tempo se verá.
Quanto ao país, a tarefa ainda
se antevê mais difícil. Certamente não faltarão oportunidades para abordar o
tema nos próximos dois anos, ainda assim, parece-me que Rio, a esse nível,
deverá começar pela difícil tarefa de redefinir com clareza a ideologia política
e a linha programática do PSD. Se o país não perceber claramente o posicionamento
ideológico do partido, o voto da emoção, e porque não da razão, terão certamente
outro destinatário: António Costa.
Porém há uma coisa que ninguém retira a Rui Rio: o mérito da vitória. E tem-no, de facto, porque se tratou de uma vitória difícil e conquistada a pulso, como foram aliás todas as do antigo presidente da Câmara do Porto. A este propósito, nas últimas semanas pareceu-me evidente que a comunicação social levou claramente Santana Lopes ao colo e a postura de muitos dirigentes de topo do partido foi, no mínimo, questionável.
Entre os dois candidatos, o PSD escolheu Rio. O país se tivesse que fazer a mesma escolha parece-me que não teria dúvidas.
Porém há uma coisa que ninguém retira a Rui Rio: o mérito da vitória. E tem-no, de facto, porque se tratou de uma vitória difícil e conquistada a pulso, como foram aliás todas as do antigo presidente da Câmara do Porto. A este propósito, nas últimas semanas pareceu-me evidente que a comunicação social levou claramente Santana Lopes ao colo e a postura de muitos dirigentes de topo do partido foi, no mínimo, questionável.
Entre os dois candidatos, o PSD escolheu Rio. O país se tivesse que fazer a mesma escolha parece-me que não teria dúvidas.
sábado, 7 de janeiro de 2017
terça-feira, 14 de junho de 2016
Portugal empatou com a Islândia
Não
aprecio variações súbitas de estado de espírito… Nada está perdido! Força
Portugal!
Porém,
não posso deixar de o afirmar: tenho saudades
de uma Seleção com verdadeiras vozes de comando e preferia um sistema de jogo que
privilegiasse a existência de um homem de área, no ataque.
Também
me preocupa a apatia aparente do nosso banco. Como é possível que o
capitão islandês tenha passado uma parte significativa do jogo a "bombardear-nos" com sucessivos lançamentos longos de linha lateral e nada tenha sido feito para contrariar aquela circunstância do jogo que nos
foi criando problemas ao longo da partida? Pormenores a trabalhar…
E para finalizar,
parabéns á Islândia! Para uma estreia absoluta, não estiveram nada mal…
sexta-feira, 10 de junho de 2016
10 de Junho, dia de Portugal
Comemorar o dia de Portugal, de Camões e
das Comunidades Portuguesas deve ser um ato de afirmação de Portugal no mundo.
A decisão do Presidente da República
que, neste ano de 2016, decidiu realizar uma parte significativa das
celebrações do 10 de Junho em Paris, junto da maior comunidade Portuguesa no
estrangeiro, parece-me uma boa iniciativa. Ao destacar-se o terceiro vértice
desta celebração – as Comunidades Portuguesas –
realça-se o papel que os portugueses da diáspora desempenham (e sempre
desempenharam) na empreitada de dar a conhecer a nossa identidade, pessoal e
coletiva, nos quatro cantos do mundo.
Faço votos para que nos próximos anos este gesto de levar esta celebração às comunidades se repita. Gostava, no entanto, que se mantivesse a tradição de que as celebrações realizadas em território português continuassem a percorrer o país e não se confinassem ao Terreiro do Paço, local onde decorrem este ano.
Por lado, quero deixar aqui um alerta. A afirmação da nossa identidade faz-se não só pela valorização dos nossos feitos ao longo de nove séculos de história, mas também pela capacidade de projetarmos o futuro, de forma inovadora e sustentável, que aproveite a nossa idiossincrasia e os nossos recursos naturais e científicos e que seja capaz de nos posicionar na linha da frente entre as nações mais desenvolvidas.
Para que esta última vertente da nossa afirmação coletiva se concretize é necessário potenciar convenientemente todos os nossos recursos estratégicos e um dos fundamentais, na minha opinião, é a língua portuguesa.
Sendo o português uma língua falada nos cinco continentes, por mais de 265 milhões de pessoas, constitui um ativo importantíssimo para a projeção de Portugal no mundo. Nessa medida, julgo que o investimento na preservação, investigação e divulgação da língua portuguesa deve aumentar. Uma intervenção estratégica a este nível dever ser concertada com os países de língua oficial portuguesa, porque, em alguns deles, particularmente em Moçambique, o português tem perdido espaço para os dialetos locais.
Acerca do 10 de Junho podes ler mais aqui
Faço votos para que nos próximos anos este gesto de levar esta celebração às comunidades se repita. Gostava, no entanto, que se mantivesse a tradição de que as celebrações realizadas em território português continuassem a percorrer o país e não se confinassem ao Terreiro do Paço, local onde decorrem este ano.
Por lado, quero deixar aqui um alerta. A afirmação da nossa identidade faz-se não só pela valorização dos nossos feitos ao longo de nove séculos de história, mas também pela capacidade de projetarmos o futuro, de forma inovadora e sustentável, que aproveite a nossa idiossincrasia e os nossos recursos naturais e científicos e que seja capaz de nos posicionar na linha da frente entre as nações mais desenvolvidas.
Para que esta última vertente da nossa afirmação coletiva se concretize é necessário potenciar convenientemente todos os nossos recursos estratégicos e um dos fundamentais, na minha opinião, é a língua portuguesa.
Sendo o português uma língua falada nos cinco continentes, por mais de 265 milhões de pessoas, constitui um ativo importantíssimo para a projeção de Portugal no mundo. Nessa medida, julgo que o investimento na preservação, investigação e divulgação da língua portuguesa deve aumentar. Uma intervenção estratégica a este nível dever ser concertada com os países de língua oficial portuguesa, porque, em alguns deles, particularmente em Moçambique, o português tem perdido espaço para os dialetos locais.
Acerca do 10 de Junho podes ler mais aqui
terça-feira, 7 de junho de 2016
Serralves em Festa juntou mundos
Arte contemporânea em modo non stop. Exposições, workshops, concertos, pessoas (muita, muita gente), espaços
(interiores e exteriores, naturais e edificados). Tudo em apenas 40 horas! E no fim... fica-se com vontade de voltar.
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