O Futebol Clube do Porto sagrou-se ontem campeão nacional de forma justa e absolutamente categórica. Esta vitória é mais uma manifestação da supremacia do clube nortenho, que nas últimas duas décadas, em vinte campeonatos possíveis, conquistou catorze.
Mas esta vitória é, a diversos os títulos, especial. Segue-se a uma temporada em que o Benfica se tinha sagrado campeão nacional e em que parecia ter lançado as bases para uma reafirmação no espectro futebolístico nacional. Foi uma vitória conquistada por André Villas Boas, um treinador com 33 anos de idade, sem currículo e sem grande experiência e que foi uma aposta pessoal de Pinto da Costa. Foi uma época em que o Futebol Clube do Porto humilhou o Benfica no confronto directo, porque a vitória alcançada ontem no Estádio da Luz, seguiu-se à vitória por cinco a zero no Estádio do Dragão, na primeira mão. Por fim proporcionou-se a possibilidade de celebrar a conquista do campeonato na casa do Benfica, e a cinco jornadas do fim.
Melhor seria difícil pedir.
Mas o melhor ainda estava para vir. O Benfica, o eterno rival, juntou-se à festa. Mau perder quanto baste e na hora dos festejos portistas, em pleno Estádio da Luz, as luzes apagaram-se e o sistema de rega foi ligado... Uma atitude anti-desportiva de que ninguém se esquecerá jamais.
Enfim, uma vitória categórica dentro de campo a que outros juntaram outra fora de campo, não menos categórica.
Os meus parabéns a todos os portistas, especialmente aos meus amigos.
Amigo Portista
ResponderEliminarParabéns antes demais pela conquista do Título de Campeão.
Se concordo quando dizes que a vitória foi justa no campeonato, estou em total desacordo com o desfecho do jogo da Luz. Não bem aventurado Roberto que aos 7 minutos fez pende o resultado. Ao jogador como pessoa não lhe quero mal, mas se pudesse decidir ele teria que ser dispensado como jogador do Benfica. Ele começou e acabou com o pé esquerdo. Por estas e por outras não concordo com o desfecho do jogo.
Sobre o apagão e a molha final, só posso dizer que envergonham todos aqueles que como eu vêm no futebol e nas guerrilhas de diálogo uma fonte de divertimento e estas tristezas passam depressa. Para o ano há mais.
Um grande abraço.
Manel
Viva Manuel.
ResponderEliminarObrigado pelo teu contributo.
Estou de acordo com a ideia que transmites no último parágrafo do teu comentário.
Quanto ao “infeliz” Roberto... todos podemos ter um dia mau e as infelicidades de um jogador, que aliás até já são recorrentes, não podem servir para julgar injusto um resultado, porque a justiça dos resultados medem-se pelas exibições que as equipas fazem (ou não fazem). De resto, durante o jogo, o guarda-redes benfiquista até fez um conjunto de boas defesas, que impediram males maiores para o clube da segunda circular.
Mas quer-me parecer que para o Benfica, o principal problema do Roberto, são os sete milhões de euros que custou a sua transferência...
Um grande abraço e volta sempre.