sexta-feira, 30 de março de 2018

A estação espacial chinesa Tiangong-1 vem a caminho da terra para se desintegrar

Resultado de imagem para estação espacial chinesa está a cair

Prevê-se que durante este fim de semana (mais dia menos dia, mais hora menos hora!) a estação espacial chinesa Tiangong-1 “regresse” á terra.
Num tempo em que os avanços científicos e tecnológicos têm potenciado a conquista do espaço e a sua utilização para concretizar um número crescente de atividades ligadas ao progresso da humanidade, a desativação de uma estrutura espacial, por ter chegado ao fim da sua vida útil, não só deve ser considerado um acontecimento normal como até recomendável. Por isso, a notícia deste acontecimento, para lá do seu caráter excecional e relevância cientifica, revestir-se-ia de alguma normalidade não fosse a circunstância desta estrutura ter deixado de funcionar em março de 2016 e a sua viagem de regresso, segundo noticiaram algumas agências internacionais, estar fora do controlo dos responsáveis pela missão, devido á falta de resposta da estação espacial.
Para já os especialistas vão dizendo que a “Palácio Celestial 1” (nome da estação na tradução para português), colocada em órbita em setembro de 2011, que pesa 8500 quilos e tem 10 metros de comprimento e 3,5 metros de diâmetro, já está na sua fase de aproximação á terra e que entre sábado e a segunda-feira deverá entrar na atmosfera iniciando o seu processo de desintegração. Alguns destes especialistas admitem a possibilidade de alguns dos seus destroços não se desintegrarem por completo na atmosfera e virem a chocar com a superfície terrestre em lugar ainda indeterminado em regiões tão diversas como o norte da China, o Médio Oriente, a Itália central, o norte de Portugal e Espanha, o norte dos Estados Unidos, a Nova Zelândia, a Tasmânia e a parte sul dos continentes americano e africano.
A possibilidade de colisão de destroços com a superfície terrestre e a falta de precisão quanto à região onde tal pode suceder, veio lançar um clima de incerteza quanto ao acontecimento, mas a entidade chinesa responsável pela estação espacial já veio tranquilizar a população dizendo que uma estrutura deste tipo “não cai violentamente sobre a Terra como nos filmes de ficção científica, mas desintegra-se como uma magnífica chuva de meteoros num belo céu estrelado, à medida que os respetivos destroços avançam em direção à Terra”.
Esperemos que assim seja! Uma coisa parece certa, a ser o norte de Portugal a região onde se desencadeará o processo de desintegração na atmosfera, não é provável que tenhamos céu limpo nos próximos dias para observar o processo… Quanto ao resto, pensamento positivo, boa disposição e vamos acreditar nos chineses e no efeito protetor da nossa atmosfera!

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