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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Carlos Queirós foi demitido.

A resposta  está... Carlos Queirós foi demitido.
Agora só me falta perceber uma coisa: se a Direcção da Federação Portuguesa de Futebol deliberou solicitar a marcação de uma Assembleia-Geral eleitoral para os órgãos sociais, quer dizer que Gilberto Madaíl e a sua Direcção também se vão embora? E se a intenção essa, quando é que isso acontecerá?
Porque se assim é de facto, tem alguma lógica que esta estrutura dirigente, que está de saída, vá agora iniciar o processo de contratação de um novo seleccionador nacional?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Carlos Queirós vai resistir ao Noruega - Portugal?

Portugal disputa, daqui a pouco, na Noruega, o 2º jogo de qualificação para o Euro 2012. Depois do que viu na passada sexta-feira, com Portugal a ceder um empate caseiro, a 4 (!!!) golos, com a selecção de Chipre, não se antevê uma tarefa nada fácil para a nossa selecção.
Mas, mais do que a questão matemática da qualificação, esta tarde, está em jogo a imagem do futebol português. E a situação é muito preocupante. A estrutura federativa, dirigente e técnica, está ferida de morte e se agora a vertente desportiva também ficar comprometida é o descalabro total. O crédito internacional do futebol português, que tanto custou a conquistar, pode ficar irremediavelmente abalado.
Assim sendo a grande questão que se coloca é esta: Queirós vai resistir ao Noruega - Portugal? E Madaíl... ?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Braga fez história

 

O Sporting Clube de Braga venceu ontem à noite o Sevilha, em Espanha, por 3-4, e apurou-se para a fase de grupos da Liga dos Campeões. No cômputo da eliminatória, os bracarenses ganharam por 5-3, uma vez que já na primeira mão, em Braga, tinham triunfado por 1-0.
Na sua carreira europeia, este ano, o clube da cidade dos arcebispos já deixou para trás dois históricos do futebol europeu, primeiro, o Celtic de Glasgow, e agora os espanhóis do Sevilha.

O clube minhoto escreveu, desta forma, a página mais gloriosa no seu historial, de quase 90 anos.

Estão de parabéns!

E faço questão de o dizer porque há órgãos de comunicação social em Portugal que andam absolutamente amnésicos e de costas voltadas para o país real.
Veja-se por exemplo a capa do jornal “Record” de hoje.
 
Verifique-se a forma como é desvalorizado o feito do Sporting de Braga para dar destaque a uma possível contratação do Benfica, que à hora a que escrevo, oiço dizer que está gorada.
É por não concordar com este tratamento desigual e injusto, que junto minha voz à de tantos bracarenses que fui ouvindo ao longo do dia, lamentando o tratamento de que são alvo por parte comunicação social.
Apesar de não ser bracarense, desejo as maiores felicidades ao Sporting Clube de Braga  e faço votos para que, com  trabalho e humildade, continuem a dar lições de  nobreza ao país desportivo e não só...
Quanto ao jornal "Record", que venda muito papel, porque credibilidade tem cada vez menos...

domingo, 11 de julho de 2010

Viva Espanha


A Espanha é a nova campeã do mundo de futebol. Derrotou na final a Holanda por uma bola a zero.

O jogo só foi decidido no prolongamento, mas parece-me que nunca esteve em causa a justiça da vitória espanhola, pelo que foi fazendo ao longo de todo o jogo. Foi sempre mais equipa, tomou quase sempre a iniciativa do jogo e foi criando os principais lances de perigo. Até que finalmente, aos 116 minutos, conseguiu marcar o golo que lhe deu a vitória neste mundial.

A Holanda foi uma digna vencida, porque disputou a partida com personalidade e nunca se deixou dominar pela sua rival. No entanto encarou a partida com algum nervosismo e nunca conseguiu estar ao nível da Espanha.

Quanto ao meu palpite... não acertei! Portanto.... VIVA A ESPANHA!

sábado, 10 de julho de 2010

A propósito da final do campeonato do mundo de futebol

Amanhã vai decidir-se quem é o novo campeão do mundo de futebol.
A final vai disputar-se entre as selecções da Holanda e da Espanha. Não tenho preferências quanto ao vencedor. Nenhum dos dois goza da minha simpatia...
No entanto, se atentarmos ao percurso destas duas equipas ao longo da competição, tem que se reconhecer que a Holanda leva vantagem, porque foi aquela que conseguiu a melhor performance. Por outro lado, se analisarmos o percurso da Espanha, verificamos que o comportamento da equipa foi melhorando cada vez mais, e a vitória na final seria a cereja no topo do bolo de uma carreira em ascensão pura.
Pois bem que ganhe a melhor... Mas, para que não restem dúvidas, o meu palpite è de que a melhor será a Holanda.
Também quero aqui dizer que este é um palpite meu... puro e simples.
Não me socorri de dados e análises dos especialistas do futebol. Fosse essa área do saber uma ciência e hoje estaria completamente desacreditada! Se não revejam-se os vaticínios dos mais distintos especialistas dessa área, ao fim das primeiras duas jornadas do mundial: “pelo que vê as equipas da Europa estarão completamente afastadas da luta pelos lugares cimeiros neste mundial”; “este será por certo o mundial das equipas latino-americanas e asiáticas”; “a Espanha é uma das maiores decepções da competição”; “os grandes favoritos à vitória final são a Argentina e o Brasil” – Tudo errado!
Também quero esclarecer que não me socorri de nenhum oráculo de um qualquer molusco, ou outra espécie de animal. Sempre detestei essas crendices criadas artificialmente para show off nestas ocasiões. Têm o mau gosto de gozar com o nosso bom senso e nem sequer são suficientemente criativas para chegarem ao ponto de ser cómicas... Mas ainda assim há muito boa gente que acredita nelas!

Carlos Queirós perde as estribeiras

Por causa desta notícia, publicada na primeira página do Jornal Sol desta semana, o seleccionador nacional de futebol, Carlos Queirós, vê-se envolvido em mais uma polémica.
Confesso que quando vi a notícia, não fiquei nada surpreendido. Afinal, depois da eliminação de Portugal, fui ouvindo sucessivas declarações ao seleccionador e em nenhuma delas o vi assumir uma parte que fosse do insucesso, porque disso se tratou – insucesso – da nossa selecção neste mundial. Vi-o apontar o dedo a diversos agentes: comentadores, jornalistas, pessoas inimigas do futebol português (que nunca identifica) e mesmo aos próprios jogadores. Nunca o vi apontar o dedo na sua própria direcção.
Daí que quando vi a notícia, o primeiro pensamento que me ocorreu foi este: nesta entrevista tentaram imputar-lhe responsabilidade pelo insucesso e desta vez o seu dedo foi apontado na direcção do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl... Nada de novo. Nem tão procurei saber mais a propósito do alegado amadorismo da estrutura federativa. O que mais valorizei foi a persistência, a meu ver errada, do seleccionador nacional na sua argumentação.
A reacção de Carlos Queirós à publicação desta notícia é que me deixou boquiaberto. Seguia no carro quando o ouvi, numa entrevista à Antena 1, dirigir uma série de epítetos à pessoa do jornalista que a escreveu. Que me lembre, Queirós, disse que o jornalista era, vigarista, desonesto, aldrabão e execrável. As declarações foram proferidas em crescendo e o tom era de tal forma exacerbado que cheguei a questionar-me onde pararia o seleccionador...
Carlos Queirós diz que não disse o que o jornalista escreveu. O jornalista diz que a entrevista foi feita por telemóvel e que tem tudo gravado.
Para mim isso já pouco importa... O que me parece, é que há deveres de reserva e recato a que se devem submeter as personalidades que exercem cargos públicos que neste caso não foram respeitados pelo seleccionador nacional. E para infelicidade do mesmo, já nem a primeira que isto lhe acontece. Se bem me lembro, este mesmo senhor, ainda há poucos meses andou à chapada com um comentador desportivo na sala de embarque de um aeroporto...

Será que Carlos Queirós ainda me vai fazer sentir saudades do “Filipão”. Nunca pensei, mas por este andar...

terça-feira, 29 de junho de 2010

"Portugal - Espanha" - O melhor e o pior jogador da equipa portuguesa.

O pior: Cristiano Ronaldo

Cristiano Ronaldo com a braçadeira de capitão na mão

Pelo que não jogou e sobretudo pela sua postura, escolhi para pior jogador, Cristiano Ronaldo.
Não é nos grandes desafios que sobressaem os grandes jogadores?
E a ser assim, não era este um jogo à medida do craque português?
Penso que sim.
Mas, incompreensivelmente, o que viu foi um Cristiano Ronaldo completamente apático, sem garra, pouco solidário e por vezes alheio do jogo. Pura e simplesmente uma desilusão, um fiasco!
No meu entender, esta postura do jogador prejudicou, em muito, o desempenho da equipa, e este comportamento é ainda mais censurável pelo facto de se tratar do capitão de equipa.
Devo dizer que, na minha opinião, este comportamento pouco condicente com um jogador que é capitão de equipa, sobretudo de uma Selecção Nacional, começou ainda antes do jogo se iniciar, quando foram entoados os hinos nacionais dos dois países. Com efeito pude verificar pelas imagens e pelo áudio que nos chegavam da África do Sul, que CR foi o único jogador da selecção nacional que não cantou o hino. Até Pepe, que é Luso-Brasileiro, fez questão de cantar o hino nacional.
Foi um mau pronuncio para o que veio a seguir..

O melhor: Eduardo
Eduardo guarda-redes da Selecção Nacional

Eduardo, com duas mãos cheias de grandes defesas, foi, na minha opinião, o melhor jogador português em campo (e até talvez o melhor jogador das duas equipas). O guarda-redes do Sporting de Braga, esteve pura e simplesmente espectacular. Defendeu tudo o que havia para defender, e não foi pouco! E mesmo o golo de David Villa, só foi conseguido à segunda tentativa, depois de uma primeira defesa do guardião português. Fosse Simão Sabrosa mais agressivo na cobertura ao dianteiro espanhol e talvez a esta hora a redes portuguesas ainda se mantivessem invioladas.


Parabéns Eduardo.

Espanha 1 - Queirós 0

Eduardo, o melhor jogador português em campo, prostrado no relvado no final do jogo.
Portugal foi há poucos minutos eliminado pela Espanha no Campeonato do Mundo de Futebol que se realiza na África do Sul.
Na minha opinião o primeiro responsável pela derrota de Portugal foi Carlos Queirós o técnico da Selecção Nacional.
O Seleccionador, a meu ver, voltou a ser pouco ambicioso e cometeu, outra vez, uma série de erros.

Desde logo, e para começar, na constituição da equipa.

Porque fez alinhar de inicio Pepe, um jogador a recuperar ritmo competitivo?
Porque não pôs a jogar Deco, um homem criativo e com boa capacidade de recuperação de bola?
Porque insistiu em jogar com um falso lateral direito, quando tinha dois laterais direitos de raiz na equipa?

Depois na forma como dispôs a equipa em campo.

Se a opção em estruturar a equipa a partir de uma defesa forte, se pode admitir, o mesmo já não se pode dizer, quando se obriga uma equipa com jogadores criativos a jogar em linhas muito recuadas para reduzir os espaços de criação á equipa adversária. Os médios e os extremos podem ter um papel muito importante na forma como a equipa defende, todos o sabemos, mas fazê-los recuar demasiado no terreno de jogo é fatal, porque retira capacidade à equipa para construir jogo e atacar o adversário. Este foi seguramente um dos equívocos de Queirós nesta noite - fazer jogar a equipa em linhas muito recuadas.

E depois, para continuar, o falhanço nas substituições.

Fazer substituições acertadas ao longo do jogo pode alterar o rumo deste e ser decisivo para que uma equipa chegue à vitória. Os grandes treinadores distinguem-se não só por serem bons teorizadores do treino, mas também pela sua capacidade para serem bons estrategas. Muita desta capacidade atesta-se no momento em que fazem as substituições. Mas no que toca a substituições, com Queirós a regra parece ser esta: se um jogador está a jogar bem arrisca-se a ser substituído! Hoje a fava saiu a Hugo Almeida. Este jogador estava a ser a nossa referência na frente de ataque e estava numa fase de nítida subida de rendimento. Resultado: com a sua saída a equipa desorientou-se por completo e perdeu a capacidade ofensiva. O guarda-redes espanhol viu-se transformado num mero espectador, tão raras vezes foi chamado a intervir.

E por fim, a falta de coragem.

Falta de coragem para definir como objectivo principal no jogo a vitória sobre a Espanha.
E falta de coragem para substituir Cristiano Ronaldo, que pela sua apatia e desinteresse pelo jogo, foi, na minha opinião, o pior jogador de Portugal.

É por tudo isto que digo que o resultado do jogo foi: Espanha 1 – Queirós 0.

domingo, 16 de maio de 2010

F C Porto vence a Taça de Portugal!


O Futebol Clube do Porto venceu a Taça de Portugal em futebol!

É décima quinta Taça de Portugal, conquistada pelo clube da cidade invicta, igualando em número de conquistas o Sporting Clube de Portugal. O Sport Lisboa e Benfica continua a ser o clube com maior número de troféus conquistados, vinte e quatro.

Parabéns ao clube e aos seus simpatizantes, particularmente aos que são meus amigos.

Parabéns também para o Desportivo de Chaves que foi um digno vencido.

domingo, 18 de abril de 2010

Jesualdo Ferreira...

Declarações de Jesualdo Ferreira no dia em que o Futebol Clube do Porto perdeu, matematicamente, a possibilidade de revalidar o título de campeão nacional:


"Não fomos tão competentes como nas épocas passadas... quando costumávamos garantir o título a cinco ou seis jornadas do fim"

Pragmático o homem... mas não resistiu à tentação de dar a alfinetada da ordem! 
Professor Jesualdo, as alfinetadas sem resultados não valem nada e até soam ridículo; e vá-se preparando porque, daqui a dois ou três fins-de-semana, vai haver muito barulho e nessa altura não mande calar ninguém... Olhe que o senhor também foi dos que contribuiu para que esse barulho se venha a poder fazer. Proteja-se!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vitórias morais não...

Acabo de assistir a mais uma derrota de um clube português. O F C do Porto acaba de perder no Estádio do Dragão, frente Chelsea de Londres, por 0-1, em jogo a contar para a "Liga dos Campeões".
Confesso que esta derrota me deixa com um travo amargo na boca. O F C do Porto jogou ao nível do seu adversário e em alguns momentos do jogo poderia mesmo ter-se adiantado no marcador. Mas acabaram por ser os ingleses a marcar e por isso a vitória deles é justa, porque, no futebol, quem marca ganha. Por muito que isso nos custe...
Em campo, ficou provado que temos argumentos para lutar de igual para igual, mas, mais uma vez, uma equipa portuguesa – o campeão nacional – foi afectado pela síndrome da pequenez; o mal de que padecem aqueles que para chegarem à meta lhes falta sempre um "bocadinho assim" (como o danoninho!).
E no futebol não há vitórias morais…
Parabéns ao Chelsea.