domingo, 7 de fevereiro de 2010

O livro que estou a ler “Fúria Divina” – II

Primeira semana de leitura: li o prólogo e quatro capítulos (71 páginas).
O que li já me deixou alguns indícios acerca da história. Começo a situá-la no tempo e no espaço; em paralelo começo também perspectivar o seu enredo.
A escrita é de leitura fácil; também apreciei as referências históricas.

O que li em...

Três Palavras-chave: Armas atómicas, Religião Muçulmana e Serviços de Segurança; e
Quatro Locais: Médio Oriente, Rússia (?), Estados Unidos,  e... Portugal (Açores).
Preciso de dobrar mais páginas, para ter outras certezas… mas a história começa a cativar-me!
Mais notícias de “o livro que estou a ler” só para semana! Até lá...

O valor do Trabalho

Na passada sexta-feira fui a uma celebração onde se comemoraram 25 anos de trabalho da professora de ballet da minha filha.
Foi uma cerimónia num local de culto mas que decorreu num ambiente muito familiar. A simplicidade e a ternura que marcaram aquele evento transformaram-no num acontecimento pouco habitual, mas muito belo e carinhoso.
Da participação naquela celebração retive duas notas que quero agora partilhar convosco.

Primeira: a professora Virgínia convidou-nos para estar presentes numa celebração de acção de graças pelos seus 25 anos de trabalho. Ao contrário do que quase sempre acontece nestas ocasiões a visada não se sentou na primeira fila assistindo à proclamação, por outros, dos seus méritos e ao desfiar de um rol de agradecimentos de quem com ela trabalhou ao longo deste tempo. Pelo contrário, durante toda a cerimónia trabalhou na orientação das “suas meninas”, apresentando a todos os presentes coreografias de dança adequadas ao momento e local, e referiu-se aos méritos que outros tiveram na sua formação como profissional e pessoa.

Retive a humildade desta Senhora pelo facto de ter agradecido 25 anos de trabalho, com trabalho e trabalhando…

Segunda: ao longo da celebração, como é natural, por muitas vezes foi abordado o tema do trabalho e a postura que o ser o humano deve ter perante o mesmo. A determinada altura, certamente tendo em mente que a professora Virgínia tem felicidade de fazer aquilo de gosta, o presidente da celebração desafiou os presentes a terem perante o trabalho que executam a postura que é preconizada no seguinte pensamento:

Se na vida não fazes aquilo gostas, procura que aquilo que fazes seja feito com gosto

Retive deste pensamento que nem todos podemos ter o trabalho que gostaríamos de ter, mas que todos podemos dignificar o trabalho que fazemos, porque todo o trabalho é digno quando é feito de forma honesta e empenhada.

De vez em quando é bom pensar nestas coisas…

Parabéns “professora Gininha” (é assim que a tratam carinhosamente as suas alunas de ballet)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Foi há sete anos que nasceu... Parabéns!

Lembro-me como se fosse hoje… e já passaram sete anos.
Naquela madrugada de dia 03 de Fevereiro de 2003, sensivelmente a esta mesma hora, nasceu a minha filha A.R.
Para mim e para a M.J., foram momentos únicos, de grande felicidade, em que vivemos sensações indescritíveis, que guardaremos para sempre nas nossas memórias.
E agora, num abrir e fechar de olhos já passaram sete anos…
Ao longo deste tempo, como Pais, demos tudo pela nossa Filha… e dela recebemos tudo… e muito mais!
Esta Menina é o nosso orgulho, o nosso bem mais precioso… o nosso tesouro!!!

Parabéns R...

Deixo-te aqui esta surpresa, abre...!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato Faria

Rosa Lobato Faria deixou-nos...
Decorreram hoje as cerimónias fúnebres desta SENHORA que foi uma personalidade de grande relevo no meio artístico em Portugal, nas últimas duas décadas. RLF que se distinguiu como poetisa, romancista, actriz e compositora, nasceu em Lisboa, a 20 de Abril de 1932 e faleceu no passado dia 02 de Fevereiro, vítima de uma anemia, que se veio a revelar fatal, relacionada, ao que se sabe, com problemas intestinais graves de que vinha padecendo hà algum tempo. O seu percurso artístico dividiu-se entre a Literatura, a Televisão, o Teatro e o Cinema.
O seu primeiro romance, "O Pranto de Lúcifer", foi editado em 1995 e seguiram-se-lhe "Os Pássaros de Seda" (1996), "Os Três Casamentos de Camilla S." (1997), "Romance de Cordélia" (1998), "O Prenúncio das Águas" (1999), "A Trança de Inês" (2001), "O Sétimo Véu" (2003), "Os Linhos da Avó" (2004), "A Flor do Sal" (2005), "A Alma Trocada" (2007), "A Estrela de Gonçalo Enes" (2007) e “As Esquinas do Tempo” em 2008.
Escreveu também vários contos infantis, entre os quais, “A Erva milagrosa”, “As quatro Portas do Céu” e “Histórias de Muitas Cores”.
Publicou várias obras de poesia "Os Deuses de Pedra" (1983), "As Pequenas Palavras" (1987), "Poemas Escolhidos e Dispersos" (1997) e "A Gaveta de Baixo", em 1999.
Para teatro escreveu as peças “A Hora do Gato”, “Sete Anos – Esquemas de um Casamento” e “A Severa” (adaptação da peça de Júlio Dantas); como actriz, representou “A Gaivota” e “Celestina”.
A nível cinematográfico destaca-se pela participação nos filmes “Paisagem Sem Barcos" (1983), "O Vestido Cor de Fogo" (1986), "Tráfico, (1998) e "A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América", em 2003.
Em televisão, estreou-se como locutora na RTP na década de 1960, tendo apresentado ao longo dos anos vários programas. Como actriz participou na primeira telenovela portuguesa, “Vila Faia” (1983) e em várias outras novelas e séries das quais se destacam “Origens”, “Palavras Cruzadas”, “A minha sogra é uma bruxa”, “Crime na pensão estrelinha II”, “Humor de Perdição”, “Telhados de Vidro” e “Ninguém como Tu”. Ainda para televisão escreveu as novelas "Telhados de vidro" e "Passerelle" e outras séries como “Nem o Pai Morre...”, “Pisca-Pisca”, “Tudo ao Molho e Fé em Deus” e “Trapos e Companhia”.
Escreveu ainda diversas letras para canções, muitas delas para festivais da canção. Entre elas o conhecido "Chamar a Música", interpretado por Sara Tavares.
E uma curiosidade... RLF é a autora da letra do hino do CDS-Partido Popular e da Juventude Popular.
À mulher e à obra que perpetua a sua memória, a minha homenagem.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Liberdade de imprensa

Pelo que leio no SOL e como cidadão começo a ficar intrigado.
Depois de Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, José Manuel Fernandes... agora Mário Crespo !
Já não serão casos a mais? Onde há fumo não haverá fogo?...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O livro que estou a ler “Fúria Divina” – I

Ao arrancar com este espaço, queria faze-lo com uma obra sugerida por alguém. Falei, em tom de provocação, com o maior “devorador” de livros que conheço – o meu irmão P.
Ele, sentado à secretária, foi ouvindo o que lhe disse a propósito deste espaço. Quando o desafiei a indicar-me um livro, para ler e aqui relatar, disse-me que não tinha ali à mão a grande literatura, ainda assim, virou-se para a sua esquerda e numa estante com vários livros empilhados, retirou o que estava no cimo, “Fúria Divina”, a última obra de José Rodrigues dos Santos.
Tu que já leste, que apreciação fazes? Perguntei-lhe eu.
É um romance… mas lê e logo verás. Respondeu-me ele.
Quanto tempo precisaste para ler o livro? Outra pergunta minha.
Dois dias… Resposta dele.

O quê!!!

O meu ritmo de leitura é seguramente mais lento. O livro é da editora "gradiva" e tem só 583 páginas. Seguramente vai estar bem mais tempo na minha mesa-de-cabeceira.