segunda-feira, 26 de julho de 2010

Solidariedade em Tabuado

A solidariedade é um sentimento muito meritório que ganha especial ênfase em tempos de crise.
Hoje vou aqui falar de um movimento solidário que actualmente se encontra em marcha na freguesia de Tabuado, que tem como objectivo adquirir uma cadeira de rodas para um jovem.
O Paulo Barbosa, actualmente com 33 anos de idade, foi vítima de um acidente de viação tendo ficado paraplégico. Apesar deste obstáculo que surgiu na sua vida, o Paulo, pessoa que conheço desde sempre, conseguiu adaptar-se à sua nova realidade e foi-se mantendo integrado na sociedade, sendo frequente vê-lo, com a sua cadeira de rodas eléctrica, a percorrer os caminhos da terra para frequentar locais públicos, para assistir a eventos e mesmo para ajudar nas tarefas quotidianas da sua família.
Mas com o decorrer dos anos (e com o uso diário) a sua cadeira eléctrica foi-se desgastando, como qualquer outro veículo de locomoção, e, apesar das várias reparações, atingiu o fim da sua vida útil  deixando de funcionar. Por isso e porque a sua família não tem capacidade económica para adquirir uma nova cadeira eléctrica, o Paulo, há cerca de seis meses, praticamente não sai de casa e passa muitos dos seus dias na cama, com as consequências físicas e psicológicas que daí advêm.
Tocados por esta realidade um grupo de jovens de Tabuado disponibilizou-se para encabeçar um movimento solidário, com o objectivo de recolher fundos para aquisição de uma nova cadeira de rodas eléctrica, cujo custo está orçado em 6.145,00€.
Deram conhecimento da sua disponibilidade à Junta de Freguesia, que divulgou o assunto junto da Assembleia de Freguesia, da Paróquia, da Câmara Municipal e da Segurança Social.
Primeiro resultado: com a colaboração da Junta de Freguesia, constituiu-se uma comissão composta pelos referidos jovens e alguns membros da Assembleia de Freguesia, que se disponibilizaram para participar na mesma, com o objectivo de proceder à recolha de fundos.
No passado sábado foi o primeiro dia de trabalho. Os elementos da comissão dividiram-se em grupos e percorreram parte da freguesia, batendo à porta de cada casa, solicitando um donativo para aquisição da cadeira.
Eu também integrei um desses grupos e o testemunho que posso dar é de que, com raras excepções, o grupo foi muito bem recebido e as pessoas compreenderam o objectivo deste movimento solidário e contribuíram, cada qual, na medida das suas possibilidades. Esta foi a primeira etapa de um caminho que terá com certeza um final feliz.
Sejam Tabuadenses ou não e onde quer que se encontrem, também podem juntar-se a este movimento. Todas as ajudas são bem-vindas.
Naturalmente, darei aqui mais notícias a propósito desta iniciativa. Por agora, quero apenas, mais uma vez, agradecer a todos quantos contribuíram (ou vão contribuir) com o seu donativo para esta causa e quero expressar publicamente a minha admiração pela disponibilidade dos membros da comissão.
Um abraço para todos, especialmente para o Paulo, e faço votos para que possamos ter novidades boas a breve prazo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Parabéns


Hoje é um dia especial... a minha irmã faz anos.

Quantas memórias deste dia... em que festejamos o aniversário da única menina lá de casa!

Para ti M. L. um grande beijo.

Desejo que esta data se repita por muitos anos e que sejamos todos vivos e gozemos de boa saúde para a festejarmos em família.

Coisas simples... “Bons augúrios”!!!

Até logo!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sérgio Paulinho vence etapa na Volta a França em Bicicleta


O ciclista Sérgio Paulinho venceu ontem a 10ª etapa na edição deste ano da Volta a França em Bicicleta.
Esta é a primeira vitória deste ciclista português na Volta a França e é 10ª vitória, em etapas, de ciclistas portugueses na prova rainha do ciclismo internacional.
O malogrado Joaquim Agostinho venceu cinco etapas, duas em 1969 e uma em 1973, 1977 e 1979. Por sua vez, Paulo Ferreira venceu uma etapa em 1984, enquanto Acácio da Silva obteve três triunfos, repartidos por outros tantos anos, 1987,1988 e 1989.
Confesso que não tenho memória das vitórias de Joaquim Agostinho e Paulo Ferreira algumas delas nem podia, porque ainda não era nascido, mas devo dizer que me lembro perfeitamente das vitórias de Acácio da Silva, ciclista transmontano, de Montalegre. Recordo-me de quanto vibrei com os seus triunfos em etapas na Volta a França (e também na Volta a Itália). Muitas vezes assisti à transmissão em directo das etapas, ou da parte final daquelas, na RTP 2, na companhia dos meus irmãos e o nosso estado de espírito naqueles momentos, era de um orgulho profundo, por se tratar de triunfos de um português!
O mesmo sentimento de orgulho me percorreu agora ao saber da vitória de mais um português na Volta a França. E não é a primeira vez que Sérgio Paulinho, filho de Jacinto Paulinho, também ele uma referência do ciclismo português, faz vibrar o país desportivo (e não só), porque já nos Jogos Olímpicos de 2004, que realizaram em Atenas, tinha conquistado a medalha de prata na prova de fundo em estrada.
Deixo aqui os meus parabéns para o Sérgio Paulinho e faço votos para que continue a ser motivo de orgulho para os portugueses, que bem precisam de quem lhes levante o astral!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tomada da Bastilha

Tomada da Bastilha

Hoje, em França, comemora-se a "Fête Nationale" (A Festa Nacional) - o dia da tomada da Bastilha.

Foi em 14 de Julho de 1789 que o Povo Francês, revoltado com as condições de vida que lhe eram impostas, assaltou a fortaleza da Bastilha, que era um dos símbolos da tirania monárquica e que naquela época, era utilizada como prisão estadual e depósito de armas e pólvora do exército francês.

Este episódio é dos mais marcantes da fase inicial da Revolução Francesaconsiderada o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea, abolindo a servidão e os direitos feudais e proclamando os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité).

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ernâni Lopes pediu um corte de 15% nos salários da função pública

Leio aqui no Diário Económico que o antigo ministro das finanças do Governo do “bloco central”, Ernâni Lopes, pediu um corte de, pelo menos, 15% nos salários dos funcionários públicos. O ex-governante proferiu estas declarações quando falava a propósito da redução da despesa pública, nas jornadas parlamentares do PSD.
Também se diz na referida notícia que Ernâni Lopes não explicou como se toma esta medida, disse apenas que “é assim ou não é...”
Eu devo dizer que ao longo dos anos sempre ouvi com muita atenção as opiniões proferidas pelo ex-ministro. Em muitas ocasiões estive de acordo com o que disse, noutras, porventura menos, não concordei com ele. É o que acontece agora a propósito destas suas declarações. Não concordo minimamente com o que diz.
Que é preciso reduzir a despesa pública, racionalizando os gastos do Estado, estou de acordo. A forma por ele preconizada para o fazer não me parece a mais adequada.
Possivelmente seria o caminho mais fácil. Calculava-se quantos milhões se têm que reduzir para equilibrar as contas públicas e cortava-se na despesa, nem que fosse a doer, porque a conjuntura assim o exige.
Mas cortava-se onde?
Responderá o antigo titular da pasta das finanças: tem que ser numa rubrica de despesa significativa, que garanta o sucesso imediato da medida. Ora como os gastos com salários representam uma percentagem significativa da despesa pública, cujo valor se consegue apurar com algum rigor, reduzindo-se 15, 20, ou 30% reduzir-se-á garantidamente a despesa. Tem de ser, lá terá que ser...
Em não concordo por duas ordens de razão:
Primeira: o Estado tem que reduzir a despesa de uma forma transversal. Tem que racionalizar os seus gastos em todos os níveis da despesa, e não apenas na despesa primária. Tem que conseguir ganhos efectivos de produtividade, ser criterioso na sua política de investimentos, e evitar ao máximo as despesas supérfluas;
Segunda: É preciso pensar nas pessoas. Na realidade concreta de milhares e milhares de funcionários públicos. Quando Ernâni Lopes fala de uma redução de 15 ou 20%, deve estar a pensar na sua situação pessoal, quiçá noutras semelhantes, e concluirá que com uma redução de 20% dos seus rendimentos ainda dará para viver muito bem. Com certeza que sim, felizmente para ele. Mas há muitos milhares de funcionários públicos que vivem no limiar da pobreza com rendimentos que rondam os 500 euros por mês. Que lhes aconteceria a esses se lhes retirassem 15% do vencimento mensal? Temos que pensar que toda essa gente também têm famílias para sustentar, casa e carro para pagar, filhos a estudar, etc. E todos os outros, os que ganham mais que os 500 euros, não são apenas números; são pessoas que fizeram projectos para as suas vidas, paras as suas famílias, que assumiram os seus compromissos.
E não se venha com o argumento de que houve Estados que fizeram reduções salariais dessa ordem de grandeza, porque a massa salarial desses países nada tem a ver com a que existe em Portugal. Nesses países pode falar-se em redução salarial, em Portugal falaríamos, por certo, de sobrevivência...
Dr. Ernâni Lopes, as pessoas não são apenas números.

domingo, 11 de julho de 2010

Viva Espanha


A Espanha é a nova campeã do mundo de futebol. Derrotou na final a Holanda por uma bola a zero.

O jogo só foi decidido no prolongamento, mas parece-me que nunca esteve em causa a justiça da vitória espanhola, pelo que foi fazendo ao longo de todo o jogo. Foi sempre mais equipa, tomou quase sempre a iniciativa do jogo e foi criando os principais lances de perigo. Até que finalmente, aos 116 minutos, conseguiu marcar o golo que lhe deu a vitória neste mundial.

A Holanda foi uma digna vencida, porque disputou a partida com personalidade e nunca se deixou dominar pela sua rival. No entanto encarou a partida com algum nervosismo e nunca conseguiu estar ao nível da Espanha.

Quanto ao meu palpite... não acertei! Portanto.... VIVA A ESPANHA!