domingo, 19 de dezembro de 2010

Gio Rodrigues - solidário neste Natal

Neste tempo de Natal as acções de solidariedade e partilha vão-se sucedendo. Dou aqui conta de uma muito particular de que tive conhecimento.
O estilista portuense, Gio Rodrigues, decidiu que 20% do resultado das suas vendas, neste Domingo, vão reverter a favor da Delegação do Porto da Cruz Vermelha Portuguesa.
Esta Instituição de Solidariedade Social desenvolve na Cidade Invicta um trabalho de natureza social muito importante na ajuda aos mais desfavorecidos, particularmente aos mais idosos. Certamente, nesta época de crise, para a CVP, todas as ajudas são importantes para poder ajudar quem mais precisa.
Quem quiser e puder juntar-se a Gio Rodrigues nesta acção solidária só tem que passar pelas suas instalações situadas na baixa do Porto, na Rua 31 de Janeiro, no n.º 114.
Para comodidade dos visitantes, no fundo desta rua, existe um parque de estacionamento situado na Rua da Madeira, que dá apoio à loja.

Porque não passar por lá?
Aproveitem para sentir o pulsar tão característico da baixa da cidade neste tempo de Natal e sejam solidários!
Parabéns ao Gio Rodrigues pela iniciativa.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Aniversário

Para o meu irmão VF, no dia do seu aniversário, com votos de muita saúde e muitos anos de vida.

Medidas de combate à crise: a reabilitação urbana

Nos últimos dias o Governo divulgou um conjunto de medidas para estimular a economia e combater a crise. A crise que se vem manifestando de diversas formas e que se prevê possa ser agravada no próximo ano, com uma possível recessão, provocada pelas medidas de austeridade impostas para equilibrar as contas públicas.
Neste contexto uma das medidas anunciadas é um pacote legislativo e financeiro que visa estimular a reabilitação urbana, nas grandes cidades do país.
Ora aí está uma medida que defendo há muito tempo. Há anos que venho reclamando uma reabilitação do parque habitacional e histórico das nossas cidades e vilas, que de tão degradado se encontrar, em muitos casos, tem levado à desertificação e descaracterização dos centros históricos de muitas delas.
A quem já não aconteceu passar em ruas, nos centros das nossas cidades e vilas, em que as lojas à face da rua são as únicas fracções dos prédios em condições de fruição, porque todas as demais, nomeadamente as dos pisos superiores, estão completamente devolutas?
Há também muitos anos, que venho dizendo que as nossas empresas de construção, esgotado que está o mercado nacional da construção de casas novas, e das obras públicas, se deviam especializar num segmento de mercado virado para a reconstrução e manutenção de edifícios (urbanos ou outros).
Sendo esta medida convenientemente implementada e tendo ela os efeitos que se lhe podem antever, estaremos a contribuir para a preservação e humanização das nossas cidades e vilas.
Mas atenção, esta medida, por si só, não vai resolver os problemas estruturais do nosso país.
Fico triste e desiludido quando vejo alguns comentadores, a quem até reconheço competência técnica, declararem que o Governo, com esta medida poderá ter descoberto o ovo de Colombo, para a saída da crise. Que com este plano vamos reduzir significativamente o desemprego, nomeadamente no sector da construção.
Ora bem, pensar assim parece-me uma ilusão.
A reconstrução e manutenção de edifícios nas nossas cidades e vilas (e porque não aldeias) é uma actividade que pode absorver grande quantidade da mão-de-obra, sobre tudo numa fase inicial do processo, mas à medida que o programa avançar, com certeza que o volume de empreitadas também vai diminuir. Não tenhamos ilusões, o que já está feito, não falta fazer! E nessa altura lá virá de novo o desemprego no sector da construção.
O que o país precisa é de ter menos mão-de-obra ligada ao sector da construção. É preciso “pegar” nesta gente, que hoje está ligada a este sector, e distribui-la por outros sectores actividade, onde o país também possa dar cartas. Quiçá no sector produtivo, na indústria, na agricultura e pecuária, nas actividades ligadas ao mar...
Portugal necessita de um novo paradigma de desenvolvimento económico, assente na produção de bens transaccionáveis (quero dizer bens que possam ser vendidos ao exterior). Bens esses que até podem ser produzidos em sectores tradicionais, o que é necessário é que se aposte na qualidade e inovação. O sector do calçado tem sido, nos últimos anos, um bom exemplo disso mesmo.
Mas em paralelo o país também tem que reduzir, tão rápido quanto possível, a sua dependência do exterior, repondo níveis de auto-suficiência que já teve no passado, para equilibrar a sua balança comercial.  
Enfim, a reabilitação urbana é uma boa medida, mas o país tem que produzir mais, para que possa vender mais e também consumir mais...     

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Canções & Músicas TOP


Simon and Garfunkel - Mrs.Robinson (Original)

Pantera Cor-de-Rosa



Desculpar-me-ão os leitores que continue neste registo, mas tenho que assinalar aqui a morte Blake Edwards.
Dito assim,   este facto poderá não dizer muito a muita gente, mas se vos disser que Edwards, foi o criador da Pantera Cor-de-Rosa, talvez a coisa mude de figura.
É o meu caso... falar da Pantera Cor-de-Rosa, traz-me à memória a minha infância mais longínqua.
É verdade! A Pantera Cor-de-Rosa, foi o primeiro boneco de desenhos animados que lembro ter visto na televisão. Vejam bem que na altura até a baptizei com o nome de banana! VF recordas-te?
Não sei seria exactamente assim, mas tenho ideia que assitia aos episódios ao domingo, ao inicio da tarde...
Almoçava-mos e pouco depois: taram, taram, taram, taram, taram...tararaam!
Belos tempos, de uma infância feliz!
Por isso, Pantera Cor-de-Rosa (ou banana, como nos primeiros tempos te apelidei, apesar da correcção de meus pais) podes ver partir o teu pai, mas enquanto houver pessoas da minha geração, tu nunca estarás só... porque fazes parte das nossas memórias!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acontece...

Acontece...
Carlos Pinto Coelho
1944 - 2010

Que saudades daqueles inconfundíveis 30 minutos (que começaram por ser 7) de cultura diária nos ecrãs da RTP.
Lembro-me de como foram interrompidos, de forma inexplicável, pelo então ministro Morais Sarmento.
Depois disso, o "Acontece" continuou na rádio; mas agora "Acontece" que o coração do Carlos Pinto Coelho parou... ninguém esperava.
Partiu um dos mais carismáticos jornalistas portugueses. Tinha 66 anos.