domingo, 4 de março de 2018
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Fantasporto 2018
Está
a decorrer, até 4 de março, a 38ª edição do Fantasporto 2018 – festival internacional
de cinema do Porto.
A
programação é multifacetada e os preços são acessíveis. Uma boa oportunidade
para todos os amantes do cinema fantástico participarem nesta iniciativa que é
uma das mais prestigiadas do género a nível nacional e até internacional.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Hoje é dia de Carnaval
Ao
contrário do que poderia ser espectável esta publicação não aborda nenhuma
tradição ou festejo carnavalesco, nem nenhuma das suas exuberantes ou modestas manifestações.
Nesse aspeto, felizmente, até não faltariam eventos e usos que merecessem aqui uma
referencia, mas o que está na origem destas linhas é uma conversa entre um adolescente
e o seu pai a propósito do carnaval, que tem tudo e quase nada, a ver com o mesmo.
Pois
bem, seguem pai e filho numa viagem citadina de autocarro. O diálogo entre os
dois faz-se a espaços, de forma descontraída, até que do exterior algo leva o
pai, um homem de meia-idade, a fazer uma referência á forma como festejava o
carnaval quando tinha a idade do filho, que aparentava não ter mais que treze
ou catorze anos.
Enquanto
o pai falava, o filho olhava-o com entusiasmo e pontoava aqui e ali os relatos
do pai com sorrisos de circunstância.
A
determinada altura, na sequência de um relato a propósito de uns arremessos de
água entre gaiatos, muito frequentes nos entrudos de antigamente e como que em
jeito de epílogo daquela conversa o progenitor dirige-se ao descente nestes
termos: «como vês antigamente as coisas eram muito mais simples, mas as
crianças divertiam-se muito no carnaval…».
Entretanto,
autocarro estava imobilizado numa paragem para a entrada e a saída de passageiros
e o filho aproveitou aqueles momentos de maior quietude no trabalhar do motor, para
responder ao comentário do pai, de forma audível e algo inesperada, ei-la «…
ainda que quiséssemos divertir-nos como antigamente não o podíamos fazer, tudo
nos é proibido! Vê bem, este ano, na escola, até proibiram o uso de serpentinas
e confetes. O diretor justificou a ordem com a falta de funcionários, que mal
chegam para limpar as salas de aula…»
Dois
passageiros que seguiam sentados de frente para pai e filho, pareceram ficar surpreendidos
com a resposta do miúdo e trocaram entre si olhares interrogadores. Também
surpreendido pareceu ter ficado o pai que inquiriu o adolescente a propósito da
sua resposta, mas em termos que os circundantes não perceberam porque o autocarro
reiniciou a sua marcha e tornou pouco percetível as expressões de um e de
outro.
Passou
talvez um minuto, até que, encontrando-se de novo o autocarro parado, se voltou
a ouvir a voz do miúdo com clareza e a rematar a conversa nestes termos «… é
verdade pai! Quando realizamos alguma atividade nos espaços públicos lá da
escola, por exemplo no átrio de entrada, recebemos logo uma vassoura, uma pá e
um saco do lixo, com o recado de que devemos deixar tudo limpo e arrumado»
O
pai, e os dois da frente, esboçaram sorrisos acompanhados de expressões faciais
cómicas, mas o rapaz voltou a dizer, como que em sua defesa «… é verdade, é
assim que as coisas funcionam… e não brincadeira de carnaval!»
Não
é, mas até aprece…
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Metálica homenageiam Zé Pedro dos Xutos e Pontapés
Foi um momento significativo... aconteceu durante o concerto dos Metálica no Altice Arena.
Fundação Gulbenkien procura trocar negócio do petróleo por outros com matriz energética mais sustentável.
A ter um desfecho
positivo, esta decisão estratégica da Fundação Calouste Gulbenkien constituiu um
exemplo de referência para o mundo empresarial e para a sociedade em geral.
Num tempo histórico em
que se procura a todo o custo alcançar o lucro, tantas vezes sem olhar a meios
e à custa do consumo desmesurado de recursos naturais, com danos irreparáveis para
a natureza e pondo em risco a sustentabilidade do planeta, uma decisão como a
que se perspetiva, tomada por uma Instituição, que tem tido, ao longo dos seus
61 anos de existência, um papel fundamental no desenvolvimento social, cultural,
científico e educacional de Portugal e de outras partes do mundo onde leva a cabo
a sua missão estatutária, revela a sua intenção de acompanhar a evolução dos
tempos, continuando a ser, em cada tempo, agente ativo na promoção do
desenvolvimento e bem-estar social da humanidade.
Nesta época em particular,
em que a sobrevivência do planeta, tal como o conhecemos, se encontra seriamente
ameaçada, esta decisão da Gulbenkian de procurar substituir as suas fontes tradicionais
de rendimentos por outras provenientes de atividades ligadas ao mesmo setor, mas
com matrizes mais sustentáveis, para além de se mostrar adequada em termos
ambientais, pode também ter um efeito pedagógico e funcionar como marco de referencia
para outros agentes económicos estimulando-os a prosseguir a mesma senda no
desenvolvimento das suas atividades.
A Fundação Calouste
Gulbenkien, que é uma instituição sem fins lucrativos, que foi criada com os
bens legados pelo mecenas arménio que lhe dá o nome, em jeito de agradecimento
a Portugal pelo acolhimento que aqui lhe foi proporcionado a quando da segunda
guerra mundial, regeu-se ao longo da sua existência por critérios de grande independência
na sua atuação. Nunca permitiu que outras entidades se imiscuíssem na sua
gestão e na programação das suas linhas estratégicas e sempre soube desempenhar
com distinção um papel de agente impulsionador de desenvolvimento, inovação e modernidade.
Para bem da Humanidade, espera-se que seja bem-sucedida neste novo desafio a
que se propõe, para que se lhe continue a aplicar com propriedade a velha a
máxima de que “a Gulbenkien anda sempre á frente do tempo”!Portugueses no Dakar 2018
Fausto Mota - Piloto de motos
Já
por aqui se falou no Dakar 2018 a pretexto da vitória, em automóveis, do espanhol
Carlos Sainz. Na mesma linha, vem a propósito este apontamento acerca
do melhor e do pior da participação portuguesa (hiperligação: clique para aceder).
Num
ano sem resultados espetaculares merecem destaque dois heróis que conseguiram
acabar a prova mítica: Filipe Palmeiro,
navegador do piloto chileno Boris Garafulic, tripulando um Mini, que, apesar deter
sofrido um acidente logo na segunda etapa, conseguiu cumprir a prova até ao
fim, terminando num muito honroso 13.º lugar da geral; e Fausto Mota (hiperligação: clique para aceder),
piloto de motos, natural de Marco de Canaveses, que concluiu a terceira
participação no Dakar, ao volante de uma
KTM, na 43ª posição, a sua melhor classificação de sempre.
Parabéns aos dois e
aos restantes portugueses que marcaram presença na edição de 2018 deste rali
mítico.
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