sexta-feira, 30 de março de 2018

SEMANA SANTA BRAGA 2018

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Semana Santa Braga 2018 - Cartaz oficial

Apesar das condições climatéricas não estarem a ajudar fica aqui uma referência muito merecida ao programa da Semana Santa de Braga 2018 (hiperligação – clique para aceder).
Em tempos já aqui se falou da Semana Santa de Braga, veja, ou reveja, aqui.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Fantasporto 2018


Está a decorrer, até 4 de março, a 38ª edição do Fantasporto 2018 – festival internacional de cinema do Porto.
O programa completo pode ser consultado aqui (hiperligação – clique para aceder)
A programação é multifacetada e os preços são acessíveis. Uma boa oportunidade para todos os amantes do cinema fantástico participarem nesta iniciativa que é uma das mais prestigiadas do género a nível nacional e até internacional.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Hoje é dia de Carnaval

Ao contrário do que poderia ser espectável esta publicação não aborda nenhuma tradição ou festejo carnavalesco, nem nenhuma das suas exuberantes ou modestas manifestações. Nesse aspeto, felizmente, até não faltariam eventos e usos que merecessem aqui uma referencia, mas o que está na origem destas linhas é uma conversa entre um adolescente e o seu pai a propósito do carnaval, que tem tudo e quase nada, a ver com o mesmo.
Pois bem, seguem pai e filho numa viagem citadina de autocarro. O diálogo entre os dois faz-se a espaços, de forma descontraída, até que do exterior algo leva o pai, um homem de meia-idade, a fazer uma referência á forma como festejava o carnaval quando tinha a idade do filho, que aparentava não ter mais que treze ou catorze anos.
Enquanto o pai falava, o filho olhava-o com entusiasmo e pontoava aqui e ali os relatos do pai com sorrisos de circunstância.
A determinada altura, na sequência de um relato a propósito de uns arremessos de água entre gaiatos, muito frequentes nos entrudos de antigamente e como que em jeito de epílogo daquela conversa o progenitor dirige-se ao descente nestes termos: «como vês antigamente as coisas eram muito mais simples, mas as crianças divertiam-se muito no carnaval…».
Entretanto, autocarro estava imobilizado numa paragem para a entrada e a saída de passageiros e o filho aproveitou aqueles momentos de maior quietude no trabalhar do motor, para responder ao comentário do pai, de forma audível e algo inesperada, ei-la «… ainda que quiséssemos divertir-nos como antigamente não o podíamos fazer, tudo nos é proibido! Vê bem, este ano, na escola, até proibiram o uso de serpentinas e confetes. O diretor justificou a ordem com a falta de funcionários, que mal chegam para limpar as salas de aula…»
Dois passageiros que seguiam sentados de frente para pai e filho, pareceram ficar surpreendidos com a resposta do miúdo e trocaram entre si olhares interrogadores. Também surpreendido pareceu ter ficado o pai que inquiriu o adolescente a propósito da sua resposta, mas em termos que os circundantes não perceberam porque o autocarro reiniciou a sua marcha e tornou pouco percetível as expressões de um e de outro.
Passou talvez um minuto, até que, encontrando-se de novo o autocarro parado, se voltou a ouvir a voz do miúdo com clareza e a rematar a conversa nestes termos «… é verdade pai! Quando realizamos alguma atividade nos espaços públicos lá da escola, por exemplo no átrio de entrada, recebemos logo uma vassoura, uma pá e um saco do lixo, com o recado de que devemos deixar tudo limpo e arrumado»
O pai, e os dois da frente, esboçaram sorrisos acompanhados de expressões faciais cómicas, mas o rapaz voltou a dizer, como que em sua defesa «… é verdade, é assim que as coisas funcionam… e não brincadeira de carnaval!»
Não é, mas até aprece…

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Metálica homenageiam Zé Pedro dos Xutos e Pontapés

Foi um momento significativo... aconteceu durante o concerto dos Metálica no Altice Arena.

Fundação Gulbenkien procura trocar negócio do petróleo por outros com matriz energética mais sustentável.


A ter um desfecho positivo, esta decisão estratégica da Fundação Calouste Gulbenkien constituiu um exemplo de referência para o mundo empresarial e para a sociedade em geral.
Num tempo histórico em que se procura a todo o custo alcançar o lucro, tantas vezes sem olhar a meios e à custa do consumo desmesurado de recursos naturais, com danos irreparáveis para a natureza e pondo em risco a sustentabilidade do planeta, uma decisão como a que se perspetiva, tomada por uma Instituição, que tem tido, ao longo dos seus 61 anos de existência, um papel fundamental no desenvolvimento social, cultural, científico e educacional de Portugal e de outras partes do mundo onde leva a cabo a sua missão estatutária, revela a sua intenção de acompanhar a evolução dos tempos, continuando a ser, em cada tempo, agente ativo na promoção do desenvolvimento e bem-estar social da humanidade.
Nesta época em particular, em que a sobrevivência do planeta, tal como o conhecemos, se encontra seriamente ameaçada, esta decisão da Gulbenkian de procurar substituir as suas fontes tradicionais de rendimentos por outras provenientes de atividades ligadas ao mesmo setor, mas com matrizes mais sustentáveis, para além de se mostrar adequada em termos ambientais, pode também ter um efeito pedagógico e funcionar como marco de referencia para outros agentes económicos estimulando-os a prosseguir a mesma senda no desenvolvimento das suas atividades.
A Fundação Calouste Gulbenkien, que é uma instituição sem fins lucrativos, que foi criada com os bens legados pelo mecenas arménio que lhe dá o nome, em jeito de agradecimento a Portugal pelo acolhimento que aqui lhe foi proporcionado a quando da segunda guerra mundial, regeu-se ao longo da sua existência por critérios de grande independência na sua atuação. Nunca permitiu que outras entidades se imiscuíssem na sua gestão e na programação das suas linhas estratégicas e sempre soube desempenhar com distinção um papel de agente impulsionador de desenvolvimento, inovação e modernidade. Para bem da Humanidade, espera-se que seja bem-sucedida neste novo desafio a que se propõe, para que se lhe continue a aplicar com propriedade a velha a máxima de que “a Gulbenkien anda sempre á frente do tempo”!