quarta-feira, 19 de junho de 2019

Os cavalos regressam sempre a casa

Diz quem com eles convive (ou conviveu) que os cavalos têm esta caraterística: quando se sentem sozinhos, ou abandonados, por instinto regressam a casa.
Aparentemente foi o que se passou com um cavalo da GNR, em plena cidade do Porto.
Em tempos antigos, quando estes equídeos eram muito utilizados como meio de transporte humano, ou de mercadorias, a sua chegada a casa sem o respetivo condutor ou cavaleiro, era sinónimo de que alguma anormalidade teria ocorrido durante a viagem e motivo de alerta para famílias e comunidades.
Contam-se também histórias de animais que carregavam no dorso, durante quilómetros, donos inconscientes, acometidos por doenças súbitas e até embriagados…
Como é maravilhoso o mundo animal!

sábado, 25 de maio de 2019

Eleições Europeias onde votar?


Amanhã, dia 26 de maio de 2019, decorrem em Portugal as eleições para o Parlamento Europeu.
A organização deste ato eleitoral registará algumas inovações, nomeadamente um projeto piloto de voto eletrónico, em Évora, um boletim de voto com uma matriz em braile para eleitores invisuais (que assim podem prescindir de acompanhante) e finalmente a distribuição dos eleitores em cada seção de voto por ordem alfabética. 
Esta última inovação acarretará em muitos casos alteração de local e mesa de voto. Confira aqui o seu local de voto.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Brasil: direito à posse de armas de fogo – sim ou não?


Quando um Estado democrático confere aos cidadãos o direito à posse de armas de fogo para defesa pessoal não estará a descartar-se de uma das suas funções fundamentais que é garantir a segurança de todos os cidadãos?
Bem esta reflexão a propósito da intenção de Jair Bolsonaro, presidente eleito do Brasil, introduzir a medida no ordenamento jurídico do país, pois considera que uma arma é uma garantia de liberdade na medida em que garante o direito a legitima defesa.
O problema não está em garantir o acesso à legitima defesa, porque o exercício desse direito já é genericamente reconhecido nos ordenamentos jurídicos dos Estados ditos democráticos, mas em combater os fenómenos que exigem o exercício desse direito.
Dar às pessoas a possibilidade de terem em casa armas de fogo para se defenderem não resolve o problema da insegurança e pode dar à questão um enfoque errado porque atira sempre para cima dos mesmos (os bem-comportados da sociedade) o ónus da resolução dos problemas.
As sociedades, e os Estados em particular, não devem simplesmente dar a possibilidade de legitima defesa aos “bons”, mas devem denunciar e combater os “maus”, porque são esses que estão na origem dos fenómenos de violência. É bom que se tenha sempre presente a origem do problema e sobre quem impende a obrigação de o resolver, porque se assim não for, a medida pode revelar-se ineficaz e até ter efeitos contraditórios.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Made in Portugal

Hoje, algures numa feira deste país uma vendedora entoava este pregão:

“Comprem que é artigo nacional, é de qualidade… não é chinoca!”

Falando em termos genéricos… o princípio é bom!

Nova ponte de acesso à ilha de Faro – relançado o concurso

Boa notícia! Espera-se que o projeto avance.
Até que esteja concluído é sempre possível usar os períodos de engarrafamento de trânsito na velhinha ponte para observar a fauna e a flora da ria, particularmente durante a maré vazante… Momentos muito interessantes e educativos, particularmente se tiverem uns binóculos à mão. Experimentem! Quem já o fez recomenda…



domingo, 3 de junho de 2018

Bruno de Carvalho - o que o move?

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Ouve-se e lê-se por toda a parte que a atuação do Conselho Diretivo do Sporting, e em particular a do seu presidente Bruno de Carvalho (BC), não segue nesta altura, a diversos níveis, as regras básicas de gestão ensinadas nas escolas e praticadas em qualquer organização congénere.
Reconhecendo a maioria dos analistas que a situação financeira e patrimonial da SAD e do Clube leoninos correm sérios riscos com a situação criada nas últimas semanas/meses, o que motivará esta atuação, aparentemente incompreensível, do órgão diretivo e do seu presidente?
A teoria apresentada por BC de que o que o move é a defesa do trabalho realizado e a permanência numa linha de gestão que entende ser a que melhor defende os interesses da SAD e do Clube, parecem, nesta altura, não ter qualquer correspondência com a realidade.
Perante estes factos, não será admissível colocar a hipótese de BC e seus pares estarem interessados em criar um clima de caos social no universo leonino, visando esconder dos sócios, dos adeptos e do público em geral resultados menos conseguidos durante a sua administração? Para os visados, e é bom lembrar que alguns tem provas dadas a nível de gestão na sua vida profissional, se o Clube e a SAD se afundarem será sempre mais fácil repartir as culpas com uma situação de caos instalado do que as assumir por completo…