quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Terramoto no Haiti

O Haiti foi palco de mais uma tragédia.
Pelo que se vê nos noticiários e se pode ler aqui aquele país, tão pobre e já tantas vezes castigado por catástrofes naturais, voltou, mais uma vez, a ser atingido pelo infortúnio. Um terramoto com intensidade de 7 graus na escala Richter, que espalhou horror e destruição.
A Comunidade Internacional já está mobilizada para a ajudar as populações nestes momentos de profundo sofrimento.
À distância não posso fazer mais do que vergar-me perante dor destes seres humanos.
Devo confessar que me arrepio ao ver estas imagens.
É nestes momentos, que sinto quão frágil é a condição humana. Quão passageira pode ser a nossa existência.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Gripe A ou Gripe E(scandalo)

Eu não posso crer no que se diz…
Que os ganhos da Indústria Farmacêutica com o fabrico de vacinas contra a gripe A estão sob suspeita do Conselho da Europa.
Que os laboratórios terão exercido pressão sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS) para ter declarado a doença como uma pandemia.
Mas afinal onde é que isto vai parar? A face oculta é à escala global???....

A guardiã do Diário de Anne Frank

Esta Senhora chamava-se Miep Gies e morreu ontem na Holanda.
Nasceu na Áustria, a 12 de Fevereiro de 1909, mas aos 13 anos mudou-se, com a restante família, para a Holanda.
Quando deflagrou a II guerra mundial, era empregada do pai de Anne Frank e juntamente com o seu marido e outros empregados, ajudou a menina judia e a família a esconderem-se dos Nazis, num sótão secreto de um prédio, em Amesterdão.
Mas na sequência de uma denúncia ás autoridades, os nazis descobriram o esconderijo e prenderam família Frank.
Depois dos alemães os terem levado, Miep Gies voltou ao sótão e descobriu, no chão, os manuscritos de Anne. Nessa altura, depois de perceber que se tratavam de escritos íntimos, limitou-se a recolher e a guardar os papéis, não os lendo, por respeito à privacidade da menina.
Manteve-os à sua guarda, a salvo dos Nazis e pensava devolve-los a Anne quando esta regressasse do cativeiro. Não o pode fazer porque a adolescente acabou por morrer de febre tifóide no campo de concentração de Bergen-Belsen, a 12 de Março de 1945, quando tinha apenas 15 anos. Por isso, Miep entregou os documentos ao pai de Anne, Otto Frank, o único membro da família que conseguiu sobreviver aos campos de concentração alemães.
Os escritos da Anne Frank foram publicados em 1947, sob a forma de diário, tendo-se transformado numa obra universal, um dos testemunhos mais genuínos e emocionantes do sofrimento porque passou o povo judeu durante o holocausto.
O livro encontra-se traduzido em 60 línguas e já vendeu mais de 25 milhões de exemplares.
Miep Gies, considerada a guardiã dos manuscritos de Anne Frank, tinha 100 anos e morreu na sequência de uma queda que deu por ocasião do Natal.
Nesta hora só me apetece dizer o mínimo: pelo que fez e a pela forma como o fez, muito obrigado minha senhora!

Cai neve em Tabuado

Também nevou em Tabuado...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Rotundas decoradas

Nesta quadra natalícia várias rotundas da cidade de Ermesinde foram decoradas por algumas escolas do primeiro ciclo da freguesia.
Os presépios e as decorações envolventes foram feitos em materiais recicláveis.
Havia por lá muitos garrafões e garrafas de plástico e outro tipo de embalagens e materiais, de várias cores ou devidamente decorados.
Em termos visuais, os vários conjuntos resultaram lindamente.
Achei o que se tratou de uma iniciativa muito interessante porque a par do alerta para as questões ambientais, promoveu a interacção entre a comunidade escolar e a população.
A iniciativa foi promovida pela Junta de Freguesia de Ermesinde.
Estão de parabéns todos os intervenientes.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A pressa do casamento homossexal

Ainda a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo....
Acabo de ouvir o comentário de um jurista conceituado neste país que é bastante crítico em relação ao processo legislativo que conduziu à aprovação desta Lei.
Falando sobre a não possibilidade de adopção que é imposta aos casais do mesmo sexo, dizia ele, que o legislador utilizou uma técnica, a seu ver errada, que consistiu em fazer aprovar esta alteração traduzida em três artigos que alteram o Código Civil, a equiparar o casamento entre heterossexuais e homossexuais e um outro artigo, fora desse diploma, dizendo que o regime agora aprovado não se aplica à adopção.
Ao proceder assim o legislador ter-se-á esquecido de um conjunto amplo de outras normas, por exemplo a da procriação medicamente assistida e muitas outras, onde se refere o termo “casal” e onde com certeza agora se vão detectar erros.
Isto acontece porque o nosso país tem uma autentica “selva legislativa”, que todos os dias aumenta, em que um conjunto muito significativo de matérias é abordado e regulamentado em inúmeros diplomas.
Dizia este jurista que este processo foi caracterizado por uma “pressa legislativa” que é “uma pressa de TGV” para se chegar a alguma coisa que não se percebe… porque uma vez tomada a decisão não havia a necessidade desta pressa.
A meu ver, faltou aqui o tal debate prévio, que permitiria o amadurecimento de ideias e inclusive o apuro da técnica legislativa a utilizar. Desta forma evitar-se-iam futuras batalhas de natureza jurídica, que já se podem antever, com as quais o país se irá distrair e desperdiçar recursos.
Mas havia pressa, legitimada pelo voto popular, pronto…