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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Villas-Boas e Mourinho: as duas faces da mesma moeda

As comparações entre André Villas-Boas, actual treinador do Futebol Clube do Porto e José Mourinho não são de agora, mas a sua pertinência é cada vez mais evidente.
Ainda hoje, durante a conferência de imprensa que seguiu ao jogo com os espanhóis do Villareal, a contar para a Liga Europa, e que os portistas venceram por cinco a um, as semelhanças entre os dois treinadores voltaram a ser evidenciadas, quando Villas-Boas, recorrendo aos seus dotes de poliglota, também se exprimiu em várias línguas (português, espanhol, inglês e italiano), tal como costuma fazer frequentemente José Mourinho.
Neste aspecto, tal como noutros, tenho, para já, dificuldades em dizer qual deles será o melhor...
Mas tenho um palpite!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Futebol Clube do Porto é campeão

O Futebol Clube do Porto sagrou-se ontem campeão nacional de forma justa e absolutamente categórica. Esta vitória é mais uma manifestação da supremacia do clube nortenho, que nas últimas duas décadas, em vinte campeonatos possíveis, conquistou catorze.
Mas esta vitória é, a diversos os títulos, especial. Segue-se a uma temporada em que o Benfica se tinha sagrado campeão nacional e em que parecia ter lançado as bases para uma reafirmação no espectro futebolístico nacional. Foi uma vitória conquistada por André Villas Boas, um treinador com 33 anos de idade, sem currículo e sem grande experiência e que foi uma aposta pessoal de Pinto da Costa. Foi uma época em que o Futebol Clube do Porto humilhou o Benfica no confronto directo, porque a vitória alcançada ontem no Estádio da Luz, seguiu-se à vitória por cinco a zero no Estádio do Dragão, na primeira mão. Por fim proporcionou-se a possibilidade de celebrar a conquista do campeonato na casa do Benfica, e a cinco jornadas do fim.
Melhor seria difícil pedir.
Mas o melhor ainda estava para vir. O Benfica, o eterno rival, juntou-se à festa. Mau perder quanto baste e na hora dos festejos portistas, em pleno Estádio da Luz, as luzes apagaram-se e o sistema de rega foi ligado... Uma atitude anti-desportiva de que ninguém se esquecerá jamais.
Enfim, uma vitória categórica dentro de campo a que outros juntaram outra fora de campo, não menos categórica.
 Os meus parabéns a todos os portistas, especialmente aos meus amigos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mundial 2018


Portugal e Espanha apresentaram formalmente, há pouco minutos, em Zurique, na sede da FIFA, a candidatura conjunta à organização do Mundial de 2018.
Na corrida à organização do evento desportivo estão outras três candidaturas: Bélgica/Holanda, Rússia e Inglaterra.
A decisão da candidatura vencedora será conhecida pelas 15:00 horas.
Eu que gosto de futebol e que gosto muito de Portugal, percebi há pouco, que há motivos para querer que a organização não seja atribuída ao nosso país. Na cerimónia de apresentação, os protagonistas espanhóis, onde se incluiu o primeiro-ministro, fizeram questão de deixar implícita a ideia de que um dos trunfos da candidatura conjunta é a existência de uma excelente rede de vias de comunicação que ligam os dois países e as diversas cidades onde se realizarão os jogos. Destacaram a existência de aeroportos, auto-estradas e especialmente, uma rede de alta velocidade em Espanha, que se estenderá em breve a Portugal.
Ora, sabendo-se das incertezas que há em Portugal quanto à capacidade do país para construir o TGV, estas afirmações parecem-me inadmissíveis, ainda mais, sendo proferidas por responsáveis espanhóis. Na verdade, esta parece-me ser mais uma manobra encapotada para fazer querer aos portugueses que a construção do TGV é inevitável e assim contribuir para afundar um pouco mais o nosso país.
Perante este cenário, apetece-me dizer que gosto muito de futebol, mas que gosto muito mais de Portugal e dos portugueses.
Se uma das premissas para uma organização do mundial é essa, pois então, apresentemos a candidatura à organização do mundial de 2022 ou 2026, que talvez nessa altura o país, se entretanto tiver sido bem gerido, já possa estar em condições de construir essa infra-estrutura, sem perigo de comprometer o bem-estar actual e futuro dos portugueses.
E não me venham dizer que com esta opinião revelo falta de patriotismo, porque ser patriota é estar ao lado dos portugueses; é não atirar areia para os seus olhos e esconder a mão, ou mandar a outros que a atirem...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Futebol cá, futebol lá: vira o disco e toca o mesmo

Onde é que eu já vi isto?
Os dois maiores clubes do país.
Um, o da Capital, fanfarrão e que pensa que está sempre por cima; o outro, o da segunda cidade do país, mais humilde mas que se recusa a fazer vénias.
Resultado:
  • Por cá aqui
  • Por lá: Barcelona 5 : Real Madrid 0
Aviso: qualquer semelhança, não será pura coincidência...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Porto - Benfica




Ontem à noite, o Futebol Clube do Porto venceu o Benfica por 5-0, no Estádio do Dragão, em jogo a contar para o campeonato nacional (liga Zone/Sagres). Os “Dragões” cimentaram assim a liderança na prova, aumentando para dez o número de pontos que os separa do segundo classificado. Falcão e Hulk, ambos com dois golos, e Varela, com um, foram os marcadores de serviço na partida de ontem à noite.
Eu, não tive oportunidade de assistir ao jogo, mas pelas imagens que vi e pelos comentários que fui ouvindo, parece-me que a partida resultou num bom espectáculo, bem disputado, sem casos e que culminou com uma goleada histórica, a maior de sempre, infligida pelo F C do Porto ao Benfica.
Como a vitória do F C do Porto foi indiscutível e o árbitro Pedro Proença fez uma actuação de grande nível, a fava saiu ao treinador do Benfica. O homem pode até ter tido opções técnicas discutíveis, que redundaram num falhanço táctico, mas confesso que até me mete dó ver a forma cruel como os treinadores de bancada, sobretudo os benfiquistas, o estão a crucificar.
È bem caso para dizer que, em meio ano, Jesus desceu do Céu ao Inferno!
Não acham?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Braga fez história

 

O Sporting Clube de Braga venceu ontem à noite o Sevilha, em Espanha, por 3-4, e apurou-se para a fase de grupos da Liga dos Campeões. No cômputo da eliminatória, os bracarenses ganharam por 5-3, uma vez que já na primeira mão, em Braga, tinham triunfado por 1-0.
Na sua carreira europeia, este ano, o clube da cidade dos arcebispos já deixou para trás dois históricos do futebol europeu, primeiro, o Celtic de Glasgow, e agora os espanhóis do Sevilha.

O clube minhoto escreveu, desta forma, a página mais gloriosa no seu historial, de quase 90 anos.

Estão de parabéns!

E faço questão de o dizer porque há órgãos de comunicação social em Portugal que andam absolutamente amnésicos e de costas voltadas para o país real.
Veja-se por exemplo a capa do jornal “Record” de hoje.
 
Verifique-se a forma como é desvalorizado o feito do Sporting de Braga para dar destaque a uma possível contratação do Benfica, que à hora a que escrevo, oiço dizer que está gorada.
É por não concordar com este tratamento desigual e injusto, que junto minha voz à de tantos bracarenses que fui ouvindo ao longo do dia, lamentando o tratamento de que são alvo por parte comunicação social.
Apesar de não ser bracarense, desejo as maiores felicidades ao Sporting Clube de Braga  e faço votos para que, com  trabalho e humildade, continuem a dar lições de  nobreza ao país desportivo e não só...
Quanto ao jornal "Record", que venda muito papel, porque credibilidade tem cada vez menos...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sérgio Paulinho vence etapa na Volta a França em Bicicleta


O ciclista Sérgio Paulinho venceu ontem a 10ª etapa na edição deste ano da Volta a França em Bicicleta.
Esta é a primeira vitória deste ciclista português na Volta a França e é 10ª vitória, em etapas, de ciclistas portugueses na prova rainha do ciclismo internacional.
O malogrado Joaquim Agostinho venceu cinco etapas, duas em 1969 e uma em 1973, 1977 e 1979. Por sua vez, Paulo Ferreira venceu uma etapa em 1984, enquanto Acácio da Silva obteve três triunfos, repartidos por outros tantos anos, 1987,1988 e 1989.
Confesso que não tenho memória das vitórias de Joaquim Agostinho e Paulo Ferreira algumas delas nem podia, porque ainda não era nascido, mas devo dizer que me lembro perfeitamente das vitórias de Acácio da Silva, ciclista transmontano, de Montalegre. Recordo-me de quanto vibrei com os seus triunfos em etapas na Volta a França (e também na Volta a Itália). Muitas vezes assisti à transmissão em directo das etapas, ou da parte final daquelas, na RTP 2, na companhia dos meus irmãos e o nosso estado de espírito naqueles momentos, era de um orgulho profundo, por se tratar de triunfos de um português!
O mesmo sentimento de orgulho me percorreu agora ao saber da vitória de mais um português na Volta a França. E não é a primeira vez que Sérgio Paulinho, filho de Jacinto Paulinho, também ele uma referência do ciclismo português, faz vibrar o país desportivo (e não só), porque já nos Jogos Olímpicos de 2004, que realizaram em Atenas, tinha conquistado a medalha de prata na prova de fundo em estrada.
Deixo aqui os meus parabéns para o Sérgio Paulinho e faço votos para que continue a ser motivo de orgulho para os portugueses, que bem precisam de quem lhes levante o astral!