sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Foi há sete anos que nasceu... Parabéns!

Lembro-me como se fosse hoje… e já passaram sete anos.
Naquela madrugada de dia 03 de Fevereiro de 2003, sensivelmente a esta mesma hora, nasceu a minha filha A.R.
Para mim e para a M.J., foram momentos únicos, de grande felicidade, em que vivemos sensações indescritíveis, que guardaremos para sempre nas nossas memórias.
E agora, num abrir e fechar de olhos já passaram sete anos…
Ao longo deste tempo, como Pais, demos tudo pela nossa Filha… e dela recebemos tudo… e muito mais!
Esta Menina é o nosso orgulho, o nosso bem mais precioso… o nosso tesouro!!!

Parabéns R...

Deixo-te aqui esta surpresa, abre...!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato Faria

Rosa Lobato Faria deixou-nos...
Decorreram hoje as cerimónias fúnebres desta SENHORA que foi uma personalidade de grande relevo no meio artístico em Portugal, nas últimas duas décadas. RLF que se distinguiu como poetisa, romancista, actriz e compositora, nasceu em Lisboa, a 20 de Abril de 1932 e faleceu no passado dia 02 de Fevereiro, vítima de uma anemia, que se veio a revelar fatal, relacionada, ao que se sabe, com problemas intestinais graves de que vinha padecendo hà algum tempo. O seu percurso artístico dividiu-se entre a Literatura, a Televisão, o Teatro e o Cinema.
O seu primeiro romance, "O Pranto de Lúcifer", foi editado em 1995 e seguiram-se-lhe "Os Pássaros de Seda" (1996), "Os Três Casamentos de Camilla S." (1997), "Romance de Cordélia" (1998), "O Prenúncio das Águas" (1999), "A Trança de Inês" (2001), "O Sétimo Véu" (2003), "Os Linhos da Avó" (2004), "A Flor do Sal" (2005), "A Alma Trocada" (2007), "A Estrela de Gonçalo Enes" (2007) e “As Esquinas do Tempo” em 2008.
Escreveu também vários contos infantis, entre os quais, “A Erva milagrosa”, “As quatro Portas do Céu” e “Histórias de Muitas Cores”.
Publicou várias obras de poesia "Os Deuses de Pedra" (1983), "As Pequenas Palavras" (1987), "Poemas Escolhidos e Dispersos" (1997) e "A Gaveta de Baixo", em 1999.
Para teatro escreveu as peças “A Hora do Gato”, “Sete Anos – Esquemas de um Casamento” e “A Severa” (adaptação da peça de Júlio Dantas); como actriz, representou “A Gaivota” e “Celestina”.
A nível cinematográfico destaca-se pela participação nos filmes “Paisagem Sem Barcos" (1983), "O Vestido Cor de Fogo" (1986), "Tráfico, (1998) e "A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América", em 2003.
Em televisão, estreou-se como locutora na RTP na década de 1960, tendo apresentado ao longo dos anos vários programas. Como actriz participou na primeira telenovela portuguesa, “Vila Faia” (1983) e em várias outras novelas e séries das quais se destacam “Origens”, “Palavras Cruzadas”, “A minha sogra é uma bruxa”, “Crime na pensão estrelinha II”, “Humor de Perdição”, “Telhados de Vidro” e “Ninguém como Tu”. Ainda para televisão escreveu as novelas "Telhados de vidro" e "Passerelle" e outras séries como “Nem o Pai Morre...”, “Pisca-Pisca”, “Tudo ao Molho e Fé em Deus” e “Trapos e Companhia”.
Escreveu ainda diversas letras para canções, muitas delas para festivais da canção. Entre elas o conhecido "Chamar a Música", interpretado por Sara Tavares.
E uma curiosidade... RLF é a autora da letra do hino do CDS-Partido Popular e da Juventude Popular.
À mulher e à obra que perpetua a sua memória, a minha homenagem.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Liberdade de imprensa

Pelo que leio no SOL e como cidadão começo a ficar intrigado.
Depois de Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, José Manuel Fernandes... agora Mário Crespo !
Já não serão casos a mais? Onde há fumo não haverá fogo?...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O livro que estou a ler “Fúria Divina” – I

Ao arrancar com este espaço, queria faze-lo com uma obra sugerida por alguém. Falei, em tom de provocação, com o maior “devorador” de livros que conheço – o meu irmão P.
Ele, sentado à secretária, foi ouvindo o que lhe disse a propósito deste espaço. Quando o desafiei a indicar-me um livro, para ler e aqui relatar, disse-me que não tinha ali à mão a grande literatura, ainda assim, virou-se para a sua esquerda e numa estante com vários livros empilhados, retirou o que estava no cimo, “Fúria Divina”, a última obra de José Rodrigues dos Santos.
Tu que já leste, que apreciação fazes? Perguntei-lhe eu.
É um romance… mas lê e logo verás. Respondeu-me ele.
Quanto tempo precisaste para ler o livro? Outra pergunta minha.
Dois dias… Resposta dele.

O quê!!!

O meu ritmo de leitura é seguramente mais lento. O livro é da editora "gradiva" e tem só 583 páginas. Seguramente vai estar bem mais tempo na minha mesa-de-cabeceira.

Prazo para entrega do IRS

Para todos os que necessitam de saber estas coisas e para que não deixem sempre para as últimas (!!), fica aqui a informação acerca dos prazos para a entrega do IRS.
No artigo 60º do Código do IRS, são estipulados prazos distintos em função da natureza dos rendimentos e da forma de entrega da declaração. Assim, resumidamente, temos os seguintes prazos para a entrega da declaração Modelo 3:

Entrega em suporte de papel

• De 1 de Fevereiro até 15 de Março para os sujeitos passivos que apenas hajam recebido ou lhe tenham sido colocados á disposição rendimentos das Categorias A (trabalho dependente) e H (pensões);

• De 16 de Março a 30 de Abril para os sujeitos passivos que além dos rendimentos das Categorias A (trabalho dependente) e H (pensões), hajam recebido ou lhe tenham sido colocados á disposição rendimentos das categorias B (empresariais e profissionais), E (capitais), F (prediais) ou G (mais-valias).

Por transmissão electrónica de dados (Via INTERNET)

• De 10 de Março até 15 de Abril para os sujeitos passivos que apenas hajam recebido ou lhe tenham sido colocados á disposição rendimentos das Categorias A (trabalho dependente) e H (pensões);

• De 16 de Abril até 25 de Maio para os sujeitos passivos que além dos rendimentos das Categorias A (trabalho dependente) e H (pensões), hajam recebido ou lhe tenham sido colocados á disposição rendimentos das categorias B (empresariais e profissionais), E (capitais), F (prediais) ou G (mais-valias).

Durante este mês de Fevereiro decorre ainda o prazo para a Entrega da Declaração Modelo 10, por parte dos empregadores que durante o ano de 2009 disponibilizaram rendimentos do trabalho. Esta entrega processa-se por transmissão electrónica de dados (via INTERNET) ou em suporte de papel, apenas para as pessoas singulares que não exerçam actividades empresariais ou profissionais.

sábado, 30 de janeiro de 2010

O centralismo está para continuar...

Para aqueles portugueses que, como eu, sonham com um Portugal mais justo, mais desenvolvido e mais solidário, as notícias não são nada animadoras.
Quando na passada quinta-feira deitei, de relance, os olhos pela proposta de Orçamento de Estado para 2010, o primeiro mapa que consultei foi o do PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central).
Devo confessar que fiquei logo desiludido.
Ia à procura dos investimentos da Administração Central do Estado, para um Concelho do Norte do País, com 55 mil habitantes e que vive há 8 anos amarrado a um programa de reequilíbrio financeiro, que tira ao Município a capacidade de promover desenvolvimento sustentado daquela terra. Tinha a expectativa de ver, finalmente, neste ano de 2010, alguma solidariedade da Administração Central, para que desta forma se conseguisse "algum" investimento público que viesse suprir algumas das muitas necessidades da população aí residente.
Resultado: perpelexidade e desilusão total.
Pelo quarto ano consecutivo (pelo menos) o Concelho de que falo, não vê incluída qualquer verba no PIDDAC. Pelo que leio no JN o referido Concelho não foi o único preterido e eu também não fui o único a ficar perplexo.
Este procedimento inexplicável, por parte de quem tem a responsabilidade promover o desenvolvimento do território, de forma justa e igualitária, só vem reforçar os argumentos daqueles, que como eu, defendem a regionalização.
 A este propósito veja-se o que diz aqui Rui Veloso:

"Estou há 30 anos em Lisboa e não tenho a menor dúvida de que ela quer sempre tudo para si. Há 30 anos que espero que Lisboa descentralize, mas é mentira."

Estamos ilucidados...???!!!