terça-feira, 6 de abril de 2010

Obras na Capela de Santo António

A Capela de Santo António em Tabuado está a ser alvo obras de requalificação.
Este edifício que além de local de culto funciona também como casa mortuária da freguesia, há muito que necessitava desta intervenção.
Há vários anos que ouço a população falar no assunto, particularmente, por ocasião dos funerais e das festas de Santo António.
Agora, indo ao encontro do anseio do Povo e do Pároco de Tabuado, a Câmara Municipal de Marco de Canaveses e a Junta de Freguesia de Tabuado estão a realizar as obras que se imponham.
Passados que foram alguns anos sem que nada tenha sido feito, e oportunidades até não faltaram, só me apetece dizer que ainda bem que apareceu alguém que soube distinguir o que é essencial do que é acessório...
Esta é uma boa notícia para Tabuado.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Emílio Salgari

Emílio Salgari é o autor do livro que li durante o mês de Março - Sandokan Os Piratas da Malásia, que foi sugerido pela AR.
O escritor, jornalista e romancista, de nacionalidade italiana, nasceu em Verona a 21 de Agosto de 1862 e faleceu a 25 de Abril de 1911, quando tinha apenas 48 anos de idade.
Filho de comerciantes modestos, desde criança sentiu fascínio pelas viagens marítimas. Em adolescente chega mesmo a ingressar na Academia Naval de Veneza, mas, talvez devido à sua condição de pobre, nunca chegou a formar-se. Após esta tentativa fracassada de se tornar oficial da marinha, alistou-se num barco mercantil e este trabalho permitiu-lhe fazer muitas viagens marítimas e percorrer toda a costa adriática.
Mais tarde vira-se para o mundo da escrita e passa a ser esta a fonte do seu sustento. Inspira-se em enciclopédias e revistas de viagens e as personagens que cria são das mais populares na sua época. O seu estilo preferido é a acção/aventura e com as suas obras, que começam por ser publicadas em jornais, atinge grande notoriedade, chegando mesmo a ser condecorado pela Rainha de Itália. Em termos familiares, casou com Ida Peruzzi, com quem teve quatro filhos. Mas apesar da sua popularidade e do êxito dos seus livros, continuou a ter uma vida muito pouco desafogada em termos económicos.
A pós a morte da sua mulher pôs fim á sua vida, suicidando-se.
Aos editores do jornal para quem trabalhava em Turim deixou as seguintes palavras em carta que escreveu antes de se suicidar:
"Para vocês que têm enriquecido a partir do suor do meu rosto, mantendo-me a mim e á minha família na miséria, só peço que a partir dos vossos lucros possam encontrar os fundos para pagar o meu funeral..."

Principais Obras

Os Mistérios da Selva Negra escrito em 1889
O Tigre da Malásia
Os Piratas da Malásia
O Rei do Mar
A Cimitarra de Buda
O Rei da Montanha
Um Drama no Oceano Pacífico
O Corsário Negro
Os Peles Vermelhas
O Leão de Damasco
As Maravilhas do Ano 2000
Os Dois Tigres

O livro que estou a ler "Sandokan Os Piratas da Malásia" - II

Conclui a leitura do livro Sandokan – Os Piratas da Malásia.
Trata-se de um romance de aventura, cuja história decorre no continente asiático, nos mares da Malásia, no século IXX.
Retrata as aventuras de Sandokan - um pirata temível, que Emílio Salgari (o autor) transforma num herói, porque, com a sua actividade delituosa e reprovável, aos olhos do poder instalado, luta contra a ganância dos exploradores e comerciantes que cruzam aqueles mares.
Também conhecido por “Tigre da Malásia”, Sandokan, vive na Ilha de Mompracem onde é idolatrado pelos seus irmãos de armas (também piratas) e dedica-se a pilhagem de navios. A morte da sua mulher provocou-lhe um grande desgosto que carrega consigo e o seu grande amigo é Eanes de Gusmão (de nome e nacionalidade portuguesa na versão que li).
Num ataque a um navio que se dirige a Sarawak o nosso herói poupa a vida a Kammamuri e Ada Corishant. Kammamuri, um indiano, pretende salvar o seu patrão prisioneiro na fortaleza de Sarawak. Sandokan descobre que Ada, apresentada como louca, é prima da sua mulher (já falecida) e oferece ajuda a Kammamuri.
Num enredo em que Emílio Salgari descreve cenários remotos e paisagens exóticas seguem-se peripécias envolvendo lutas do nosso herói e dos seus companheiros contra os inimigos, estes personificados na figura James Broke, um britânico, rajá de Sarawak.
Numa narrativa do tipo “o bem contra o mal” a história lá vai decorrendo e chega-se ao desfecho que era previsível. Depois de capturado, o herói é libertado e o inimigo é vencido. Ada, que entretanto recuperara a lucidez, junta-se ao seu amado (Tremal-Naïk), agora livre e partem para a Índia.

Ao longo da história o autor vai cultivando um certo espírito de humanismo, que cai bem ao leitor mais atento, porque num cenário de estratégias, lutas e traições, os vencedores tratam sempre com dignidade os vencidos.

Gostei…

quarta-feira, 31 de março de 2010

Trabalho, ocupações... cansaço.

Tenho andado tão ocupado, com tantos afazeres, que começo a sentir uma sensação de cansaço.
Apetece-me...


Por isso estive menos tempo por cá, mas sempre atento ás vossas visitas...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tolerância de ponto - Quinta-Feira Santa

Foi ontem publicado no Diário da República o despacho do Primeiro-Ministro, José Sócrates, concedendo tolerância de ponto aos funcionários públicos na tarde da Quinta-Feira Santa, dia 1 de Abril. Este despacho do Primeiro-Ministro respeita aos trabalhadores que exercem funções públicas na Administração Central e nos Institutos Públicos, mas costuma ser seguido pelos dirigentes máximos dos restantes níveis da Administração Pública.
Por isso, quem tiver que tratar de assuntos relacionados com a Administração Pública, durante a próxima semana, trate de organizar a sua agenda, para evitar incómodos; lembro que Sexta-Feira Santa, dia 2 de Abril também é feriado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Faz 100 anos! Muitos parabéns!


Esta senhora chama-se Maria da Glória Fonseca e faz hoje 100 anos!

Nasceu na freguesia da Lomba a 22 de Março de 1910 e sempre a conheci a viver em Tabuado.
A Dª Maria da Glória casou e teve três filhos - um filho e duas filhas. Tem cinco netos e nove bisnetos.
Viúva há 37 anos, vive na companhia do filho e parte da família deste e goza de boa saúde!
Esta senhora, de aspecto franzino, faz parte das minhas memórias de infância; lembro-me de a ver percorrer os caminhos da terra, sempre a pé, de sacos na mão, fazendo pela vida à sua maneira, mas sempre com muita dignidade. È isso que atestam as pessoas mais velhas, quando lhes falo da Dª Maria e me dizem dela “é uma boa senhora…”

Quero enviar à Dª Maria da Glória os meus parabéns pelos seus 100 anos e desejar que ainda conte muitas primaveras na nossa companhia.

Esta é a minha forma singela de me associar à alegria que vive esta família de Tabuado a quem também endereço os meus cumprimentos, particularmente ao Sr. António, filho da Dª Maria.