sábado, 24 de abril de 2010

25 de Abril

25 de Abril de 1974 - Militares e populares festejam o fim da ditadura

Estamos a 24 e de Abril 2010. Hoje imagino o nervoso miudinho que neste mesmo dia, há 36 anos, percorreria os quartéis onde militares, de patente intermédia, na sua maioria jovens, se preparavam para dar inicio a um processo revolucionário que haveria de conduzir ao fim da ditadura do Estado Novo, personalizada à época na figura de Marcelo Caetano, Presidente do Concelho de Ministros.
Sobre a revolução de Abril já quase tudo se disse: que devolveu a Portugal a liberdade de expressão; que acabou com flagelo da guerra colonial; que abriu o país ao mundo, acabando com o isolacionismo internacional, em boa medida autopromovido por um regime amorfo e bolorento; e que implantou a Democracia repondo os ideais, os valores e os princípios constitucionais da primeira República, implantada a 5 de Outubro de 1910.
Também Já se louvaram e enalteceram os feitos, que são históricos, dos seus intervenientes. Aqui também o quero fazer, invocando particularmente a memória daqueles que já partiram, mormente a figura inimitável do capitão Salgueiro Maia.
O legado a Portugal e às gerações futuras, deste punhado de Homens, tem um valor inestimável: começa no exemplo da sua disponibilidade pessoal para abraçar a causa pública; ganha forma no modelo da sua acção, ao conduzirem o acto revolucionário sem derramamento de sangue nem humilhação pública dos depostos; e acaba com implantação da Democracia, alicerce para a construção de um Portugal próspero e respeitador da liberdade individual de cada ser humano.
Este legado, de valor inestimável, foi uma dádiva dos Militares de Abril a Portugal e aos portugueses. Sendo assim, o 25 de Abril e a Democracia são propriedade de todos os portugueses, que dele e dela fizeram o que quiseram ao longo destes 36 anos.
Faço questão de lembrar isto, porque muitas vezes pressinto no discurso de algumas personalidades e forças politicas portuguesas uma vontade de apropriação do 25 de Abril e dos seus ideais que não me parece correcta.
O regime que nasceu a 25 de Abril de 1974 foi dádiva de portugueses a Portugal - e Portugal são todos os portugueses.

Assembleia de Freguesia de Tabuado

Hoje, dia 24 de Abril, pelas 21,00 horas, vai realizar-se a primeira sessão ordinária, do presente ano de 2010, da Assembleia de Freguesia de Tabuado.
Por imposição legal, a Assembleia de Freguesia, nesta primeira sessão do ano, procede obrigatoriamente à apreciação do inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação; e ainda, à apreciação e votação dos documentos de prestação de contas do ano anterior.
Da ordem de trabalhos constam outros pontos, onde se incluem espaços para debate de assuntos de interesse para a freguesia e a intervenção do público.
A Assembleia de Freguesia é o local adequado para se debaterem os temas relacionados com o dia-a-dia e com futuro da nossa terra. As sessões deste Órgão são pois o momento ideal para fazer chegar aos Autarcas em funções as opiniões, os problemas e os anseios dos habitantes da freguesia.
Participar nas Sessões da Assembleia de Freguesia é um acto de exercício de uma cidadania pró-activa, que se quer viva e actuante nos momentos e locais próprios.
Como aqui já dei conta tenho participado nas sessões deste Órgão e mais uma vez, hoje, lá estarei presente.
Darei notícias do que por lá se passar.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O livro que estou a ler “O Primo Bazilio” – I

Neste mês de Abril propus-me visitar, em termos de leitura, um dos autores clássicos da literatura de língua portuguesa: Eça de Queiroz.
Devo confessar-vos que gosto particularmente de Eça de Queirós; gosto da sua escrita e da forma como através dela retrata a sociedade do seu tempo.
Escolhi o “O Primo Bazilio” porque é um romance que comecei a ler algures, há uns anos atrás, mas que nunca conclui. Espero, e tenho a certeza, vir a conseguir faze-lo desta vez.
Estou a ler uma edição de Junho de 2003 dos «Livros do Brasil», que é publicada de acordo com a segunda edição da obra, datada de 1878. Esta edição tem 457 páginas e a fixação do texto e notas foi feita por Helena Cidade Moura.
A leitura também tem sido afectada pela falta de tempo, mas está correr de forma razoável.
Para a semana darei mais notícias a propósito de “O livro que estou a ler”.

Afazeres: profissionais e outros.

Os afazeres impediram-me, nos últimos dias, de vir ao “Cidadão com Opinião” deixar a minha opinião, os meus pontos de vista e as minhas notícias.
Coisas da vida...
Agradeço os contactos de alguns dos que por cá passam, que procuraram saber os motivos para minha ausência.
Motivos de ordem profissional e outros afazeres a isso me obrigaram.
Quem me conhece sabe que esta altura do ano é muito preenchida para mim... mas cá estou de novo!
Isso é que é importante.

domingo, 18 de abril de 2010

Jesualdo Ferreira...

Declarações de Jesualdo Ferreira no dia em que o Futebol Clube do Porto perdeu, matematicamente, a possibilidade de revalidar o título de campeão nacional:


"Não fomos tão competentes como nas épocas passadas... quando costumávamos garantir o título a cinco ou seis jornadas do fim"

Pragmático o homem... mas não resistiu à tentação de dar a alfinetada da ordem! 
Professor Jesualdo, as alfinetadas sem resultados não valem nada e até soam ridículo; e vá-se preparando porque, daqui a dois ou três fins-de-semana, vai haver muito barulho e nessa altura não mande calar ninguém... Olhe que o senhor também foi dos que contribuiu para que esse barulho se venha a poder fazer. Proteja-se!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mansa é a tua tia, pá!

Assembleia da República, debate quinzenal com o Primeiro-ministro...

Diz o Deputado da Nação Francisco Louçã:

Sr. Primeiro-Ministro, eu vejo que de intervenção em intervenção vai ficando um pouco mais manso e vai tentando requalificar e justificar sempre sobre as suas próprias acusações…"

Responde José Sócrates, Primeiro-ministro de Portugal, com microfone desligado:






Manso é a tua Tia, pá!”

 
 
 

A qualidade do debate político em Portugal está a degradar-se a olhos vistos; os exemplos sucedem-se a cada dia que passa e ninguém parece importar-se com este estado de coisas.
Já não será tempo do Dr. Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República, por ordem na casa?
É que, sendo o Parlamento a "casa mãe" da democracia, tem que ser prestigiado pela conduta, pelas atitudes e também pela postura dos eleitos do povo. Os Deputados da Nação e os Membros do Governo devem funcionar como exemplos para a sociedade e não como espelhos reflectores do que ela tem de pior ou pelo menos de mais pitoresco. Estar sentado nas cadeiras do hemiciclo não é propriamente a mesma coisa que estar sentado na mesa de um café, a beber uns copos com os amigos, a comentar futebol e a debater a sociedade.

Isto penso eu... estarei errado?

Podem ver o video aqui no Diário de Notícias