sexta-feira, 30 de julho de 2010

António Feio fala de si

Antonio Feio fala de si e da doença aqui



e da VIDA aqui

Morreu António Feio


António Feio

06-12-1954 *  27/07/2010

"Aproveitem a vida e ajudem-vos uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer!"

Palavras proferidas pelo actor num comentário recente ao filme "Contraluz".
António Feio morreu ontem às 23:40, na unidade de cuidados paliativos do Hospital da Luz, em Lisboa. Tinha 55 anos e lutou, durante um ano e meio, contra um cancro no pâncreas, mostrando-se sempre confiante e optimista quanto à sua recuperação. Foi um exemplo.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Grupos de Jovens em Tabuado

Em Tabuado existem actualmente dois Grupos de Jovens (constituídos ou em constituição) cuja actividade quero aqui referenciar. Trata-se do grupo “Philia” e dos “Robot Kids”.
Já tive oportunidade de os ver (um e outro) empenhados em actividades na freguesia e até fora dela, e quero, por isso, dar-lhes os parabéns pelo trabalho que têm desenvolvido.
Para quem, como eu, gosta muito da sua terra, é motivo de alegria e esperança, ver que a juventude é capaz de se organizar para mostrar a sua vitalidade e os seus valores à restante comunidade.
Deixo aqui uma palavra de incentivo, para que continuem a sua caminhada de afirmação enquanto grupos, e para que desenvolvam as suas actividades com empenho e alegria.
Endereço uma palavra de apreço para os orientadores destes grupos, pelo trabalho meritório que têm tido na condução dos mesmos.
À comunidade de Tabuado, peço que não ignore a Juventude e que a estimule a desenvolver actividades saudáveis e socialmente relevantes, como me parece ser o caso.
Eu pela minha parte estarei sempre disponível para ajudar, no que estiver ao meu alcance...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

José Sócrates inocente


O DCIAP informou em comunicado que acusou dois dos sete arguidos no processo Freeport e que determinou o arquivamento dos crimes de corrupção (activa e passiva), tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos.
Ao que sabe, os dois acusados, pelo crime de extorsão, serão os empresários Charles Smith e Manuel Pedro.
Numa comunicação ao país o Primeiro-ministro José Sócrates mostrou-se satisfeito com o desfecho deste caso e afirmou que "a verdade acaba sempre por vir ao de cima". Sócrates referiu ainda que ao longo de seis anos, o seu nome e da sua família "foi referido abusivamente neste caso, de forma injusta e caluniosa".
Na minha opinião quem fica, mais uma vez,  muito mal na fotografia é a Justiça: seis anos de investigações dão tempo para tudo, menos para fazer justiça aos visados. Só por este facto, é fácil perceber as declarações do Primeiro-ministro, que, assim entendidas, julgo serem legítimas e não um exercício de vitimização.
Quanto ao resto, alguém neste país duvidava que o desfecho do processo Freeport seria este?

PT afinal vende a VIVO

Segundo noticia o Diário Económico a PT vai mesmo vender a participação que detém na VIVO à espanhola Telefónica.
 Afinal os que diziam que este negócio era inevitável e que impedi-lo era um erro, tinham razão.
Todos estes já não serão agora inimigos de Portugal, como foram apelidados por altos responsáveis deste país? 

terça-feira, 27 de julho de 2010

A força das palavras

Acerca de cinco anos dirijo mensalmente uma curta mensagem a um grupo de trabalho, como forma de motivação e fortalecimento do espírito de equipa. A grande maioria dessas mensagens foram citações de pensamentos de personalidades que se expressaram em termos que julguei relevantes para o efeito que pretendia alcançar. Raras vezes lá coloquei pensamentos que identificasse com a minha pessoa, para dessa forma afastar qualquer tipo de questão pessoal.

No passado mês de Maio a mensagem traduziu-se nesta frase:

“Há muita gente que pensa que a amizade é como a corrente eléctrica: que se pode ligar e desligar quando nos convém. Como se enganam...”

Esta frase ouvi-a num programa radiofónico e logo a memorizei, tal foi a clareza e a objectividade de quem a proferiu a propósito do tema “a exigência da amizade”. Pensei pô-la à reflexão mensal do “meu grupo”, mas chegada a ocasião de a redigir a verdade é que não consegui identificar o seu autor. Não sei se terá sido Isabel Stilwell, Eduardo Sá ou Júlio Machado Vaz. Um dos três foi, mas com rigor não sei qual deles. Por esse facto a mensagem seguiu sem a identificação do autor da frase.
Na reunião seguinte, senti muita apreensão (até nervosismo) em alguns dos elementos do grupo de trabalho. Palavra puxa palavra e lá veio a frase do mês... Todos perceberam o seu sentido no que se refere às exigências que comporta dizer-se que se è amigo de alguém, e como isso pode ser transportado para o interior de um grupo de trabalho a nível de outros sentimentos, também eles exigentes, como seja, por exemplo, a lealdade entre os diversos elementos desse grupo.
Ainda assim apercebi-me que o problema principal foi a falta de menção do autor da frase... e daí até me atribuírem sua autoria foi um ápice. Por esse facto e porque entenderam que a mesma não se aplicava ao grupo, questionaram-se a propósito do seu sentido... seria um alerta, uma repreensão? Ficou esclarecido que não foi esse o objectivo... nem que fui eu o autor da frase.

Mas que as palavras fortes têm o dom de por as pessoas inteligentes a pensar, lá isso têm... e que eu concordo com o sentido da frase... lá isso concordo!

Um abraço para o grupo.