Quem é que disse que as
exportações portuguesas estão a desacelerar?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
“Grândola Vila Morena” cantada em Espanha
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
O Papa Bento XVI renunciou hoje ao seu ministério
Quando foi eleito para a cátedra de
Pedro, em 2005, o Cardeal Joseph Ratzinger carregava um fardo, a meu ver,
pesado: tinha sido durante 24 anos Prefeito da Congregação para a Doutrina da
Fé.
Este órgão, que tem a incumbência de
promover e salvaguardar a doutrina sobre a fé e a moral católica em todo o
mundo, é talvez o mais importante na estrutura Cúria Romana. Mas, simultaneamente,
e por força das suas atribuições, é também aquele que mais frequentemente é
visado pelos críticos da Igreja, que vêm nele uma espécie de “condicionador” da
liberdade dos fiéis, a quem impõe valores éticos e morais e regras doutrinais.
Virá a propósito referir que até ao início do século XX a Congregação para a
Doutrina da Fé era conhecida como o Tribunal da Santa Inquisição.
Ora, o exercício do cargo de Prefeito da
Congregação para a Doutrina da Fé, durante grande parte do pontificado de João Paulo
II - um dos Papas mais carismáticos de sempre - investiu Ratzinger no papel de
uma personagem extremamente conservadora, tendo sido muitas vezes apontado aos
olhos da opinião pública como o responsável pela falta de adaptação da doutrina
da Igreja aos tempos modernos.
Porventura,
por causa desta condicionante, quando a 19 de Abril de 2005 o Cardeal Joseph
Ratzinger foi eleito Papa, fiquei algo expectante quanto ao exercício do seu
ministério. Também eu fui muito marcado pelo pontificado avassalador de João
Paulo II e em muitos momentos fiquei com a sensação de que Papa polaco teria
ido mais além em questões fraturantes para sociedade contemporânea, não fossem
as imposições emanadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, de que era
responsável o Cardeal alemão.
E os
meus receios não se desvaneceram nos primeiros tempos do seu pontificado altura
em que Bento XVI promoveu a recuperação de alguns símbolos tradicionais da
indumentária pontifícia, como por exemplo, o uso de sapatos vermelhos... Esta e outras práticas, confesso-o, afiguraram-se-me a uma espécie de tentativa de restauração de
uma certa "aristocracia papal" que achava desadequada para o nosso tempo.
Mas
com o passar dos meses, e dos anos, a minha opinião acerca deste Papa foi-se
clarificando e fui descobrindo nele um número crescente de qualidades que me
levaram a respeita-lo e a admirar cada vez mais a sua personalidade.
Homem
estudioso, muito inteligente e extremamente culto, Ratzinger é dado a uma timidez
muitas vezes encontrada em personalidades com estas características, mas longo
do tempo foi transformando a sua forma de estar em público, adequando-a às suas
funções de Sumo Pontífice. Uma transformação deste género é sempre merecedora
de relevo, mas, na minha opinião, a de Bento XVI, merece ainda mais destaque dado
que se operou, e de uma forma particularmente notória, num homem de idade já
avançada.
De
resto, o pontificado de Joseph Ratzinger, não foi fácil, sendo pontuado por
momentos de grande intensidade e polémica, de que será exemplo mais
significativo, a denúncia de casos de pedofilia em larga escala no seio da
Igreja Católica. E foi nestes momentos, e noutros, em que por exemplo assumiu
publicamente erros históricos da Igreja, que Bento XVI se revelou um homem
determinado e um líder particularmente incisivo, que procurou demonstrar a
todos quantos o rodeiam que a resolução dos problemas começa pela aceitação da sua
existência, sem ambiguidades e passa pelo seu tratamento de forma séria nas
suas diversas vertentes, sejam elas religiosas, jurídicas, económicas,
políticas, etc.
Em
termos doutrinais/intelectuais, Bento XVI lega à Igreja e aos crentes em
particular, um pontificado marcado por um pensamento focalizado particularmente
no tema da fé. Seja sob a forma escrita, editada e publicada, seja através das
intervenções que foi proferindo ao longo dos últimos oito anos, o Santo Padre, teorizou
profundamente sobre a forma de entender a fé à luz da razão. Sobre a forma como
cada ser humano pode livremente descobrir a verdade da fé se se predispuser a
percorrer o caminho que leva à verdade, alimentado pela fé.
Em
termos pastorais, do pontificado de Bento XVI ficam as suas viagens apostólicas,
realizadas algumas delas em circunstâncias muito difíceis, e os seus encontros com
personalidades ligadas a meios académicos, científicos, culturais e políticos, onde
procurou constantemente lançar pontes para o diálogo inter-religioso, cultural
e científico.
Enfim, um pontificado relativamente curto, mas muito valoroso, que chega ao fim por vontade do próprio, num gesto sem paralelo na história recente da Igreja.
Enfim, um pontificado relativamente curto, mas muito valoroso, que chega ao fim por vontade do próprio, num gesto sem paralelo na história recente da Igreja.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Calendário das Provas Finais e Exames Nacionais para o ano de 2013
Os alunos do 4.º ano de
escolaridade, para quem, pela primeira vez, as notas das provas finais vão
contar para a avaliação final, terão a prova final de Português no dia 7 de
Maio e a de Matemática no dia 10 de Maio.
As pautas com os resultados das
provas serão afixadas no dia 12 de Junho.
Os alunos do 2º e 3º Ciclo do Ensino
Básico terão a prova final de Português LNM no dia 17 de Junho, de Português
no dia 20 de Junho e de Matemática no dia 27 de Junho.
As pautas com os resultados das
provas de PLNM serão afixadas no dia 10 de Julho e as de Português e Matemática
22 de Julho.
Em qualquer dos casos e para
situações especialmente previstas, o diploma contempla uma segunda fase
para realização das provas.
Quanto ao Ensino secundário,
a primeira fase dos Exames Nacionais decorrerá entre 17 e 26 de Junho
e a segunda fase entre 16 e 18 de Julho.
Consultem o documento, clicando no link que
destaquei a azul com o número do Despacho, apontem nas agendas e bons estudos!
O TGV está de volta?
O TGV Lisboa-Madrid afinal avança? Francamente... Mais uma desilusão!
Numa altura em que fala na reestruturação
do sector dos transportes - identificado pelos responsáveis políticos como um
dos maiores sorvedores de recursos públicos – onde se preveem reestruturações
extremamente dolorosas, com extinções de postos de trabalho, redução nos
serviços prestados e aumento de tarifas, voltar à carga com um projeto que, há
pouco mais de um ano, foi abandonado por razões de insustentabilidade económica
é uma decisão que me custa a compreender.
Este tempo que vivemos, em que (1)
se sucedem as notícias de uma pertença economia de meios – EP vai cortarnos limpa-neves, iluminação e patrulhamento das estradas – em que (2)
se promove o fim da exploração da linha férrea tradicional e se reduz a mínimos
questionáveis o investimento na sua manutenção – veja-se o exemplo do
projeto de eletrificação da linha do douro no troço Caíde-Marco de Canaveses – em
que (3) se fala da necessidade qualificação/racionalização dos investimentos
públicos, em que (4) se estabelece como prioridade a reindustrialização
do país e em que (5) se submete os portugueses a um esfoço fiscal
incomportável - o maior de que há memória - este tempo, dizia, não é o tempo
para as meias verdades, ou para verdades de conveniência, é o tempo da coerência,
ou da falta dela...
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Poderá Portas travar Ferreira Torres?
O
jornal SOL escreve hoje que Portas quer travar Avelino no Marco de Canaveses.
Em tempos e por bem menos, Ferreira
Torres apelidou os dirigentes nacionais do seu partido de “cópinhos de leite” ...
Veremos o que acontece desta vez!
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