No que leva do mandato, Marcelo Rebelo de Sousa foi elevado ao estatuto de monarca numa república constitucional e viu-se transformado no ombro amigo onde a nação pode reclinar a cabeça.
sábado, 27 de janeiro de 2018
Marcelo Rebelo de Sousa: retrato com legenda de dois anos de mandato
No que leva do mandato, Marcelo Rebelo de Sousa foi elevado ao estatuto de monarca numa república constitucional e viu-se transformado no ombro amigo onde a nação pode reclinar a cabeça.
Marcelo Rebelo de Sousa: dois anos de mandato em jeito de opinião
Passaram dois anos sobre a tomada de posse
do Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa. O magistério do atual presidente
da República tem sido marcado pelas suas caraterísticas de personalidade e
influenciado pelas circunstâncias do tempo em que é exercido.
Marcelo é um homem ativo, metódico,
calculista e muito inteligente. É católico convicto, profundo conhecedor dos
princípios da doutrina social da Igreja e teve uma vida de décadas ligada ao
ensino e á comunicação, a diversos níveis. Este caldo de caraterísticas de
personalidade e experiência de vida concorreram para que Marcelo concebesse o
exercício do magistério presidencial traduzido numa política de proximidade, de
atenção aos mais vulneráveis, de pedagogia para causas, de afetos, mas também
de intervenção e não apenas de mera influência. Esta derradeira caraterística
idealizada por Marcelo para o exercício do cargo presidencial, era aquela que
parecia ser de mais difícil concretização, porque, como se sabe, Portugal é uma
república constitucional, semipresidencialista, em que os poderes executivos do
Chefe do Estado, particularmente nesta Terceira República, estão bastante
circunscritos.
Mas as circunstâncias políticas e sociais
do momento em que Marcelo foi eleito encarregaram-se de lhe proporcionar, até
agora, um exercício do mandato em moldes que vão para além dos por si
concebidos.
De facto, em termos políticos, Rebelo de
Sousa apresentou-se na corrida presidencial sob a capa de uma suposta
independência e conseguiu ser eleito à primeira volta com números que
ultrapassavam em muito, naquela altura, o eleitorado da sua área política e
ideológica, ficando dessa forma numa posição confortável para o exercício do
cargo, refém apenas das suas convicções, como pretendia.
A este nível tudo lhe correu de feição.
Recebeu do seu antecessor, já resolvido, o difícil dossier da nomeação de um
Governo com apoio parlamentar, mas liderado por um partido político que não
ganhou as eleições legislativas. Passou a relacionar-se com um
Primeiro-Ministro, seu antigo aluno, que apesar de não ser do seu espaço
político, procurou nele apoio institucional e político para reforçar a sua
legitimidade. Conviveu com um líder da oposição atordoado, que nunca se refez
da armadilha parlamentar que o obrigou a retirar-se da chefia do Governo, e que
não teve condições para reclamar dele mais do que a solidariedade
institucional, apesar de pertencerem ambos ao mesmo partido político.
Em termos sociais, Marcelo recebeu em mãos
um país com sinais de recuperação económica, mas dilacerado pelas medidas de
austeridade. Depara-se com uma sociedade que anseia por uma figura protetora,
por alguém que seja capaz de a ouvir e de lhe dar consolo e motivação. O
Presidente encarnou na perfeição esse papel e de forma genuína foi ao encontro
de pessoas, de empresas, de instituições, e entrou, sem esforço nem
sobranceria, no seu quotidiano e transformou-se numa figura transversalmente
consensual na sociedade portuguesa.
Entretanto, para compor o leque de
condições favoráveis, deu-se a inversão do ciclo económico à escala mundial e
Portugal começou a beneficiar do crescimento e do dinamismo das economias com
quem se relaciona. Em paralelo, um conjunto de condições geopolíticas transformou Portugal num destino de oportunidade a nível internacional e o
setor do turismo tornou-se fundamental no contexto da recuperação económica do
país. País onde agora cresce a riqueza produzida, o emprego e o rendimento
disponível. Onde se verifica o aumento das exportações, o reequilíbrio da
balança comercial e a redução do défice e da dívida pública.
Este enquadramento politico e social
tornou-se, nestes dois anos, chão fértil para Marcelo Rebelo de Sousa semear os
seus planos pré-concebidos quanto ao exercício do magistério presidencial. Sem
oposição política e com aprovação social generalizada, ratificada pelos
elevados índices de popularidade, viu-se investido, em vários momentos, no
papel de um presidente com poderes executivos, ainda que formalmente os não
detenha.
O Professor de Direito Constitucional,
transformou a figura presidencial num agente político interventivo, que
marca a agenda, que é próximo, que é afetuoso, que é pedagógico e que exerce
uma influencia reclamada por muitos e consentida por todos.
Um resultado que supera as expectativas
dos mais otimistas, e até talvez do próprio, e que faz dele, até ao momento, o
Chefe de Estado mais consensual da democracia portuguesa.
Quanto ao futuro, o futuro dirá…, mas, até
à data, o balanço é positivo, generosamente positivo!
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
João Ribas é o novo Diretor do Museu de Serralves
O
novo Diretor do Museu de Serralves era, desde 2014, Diretor-adjunto daquele
museu e foi nomeado na sequência de um concurso internacional. Tem 38 anos, é
natural de Braga, mas viveu grande parte da sua vida nos Estados Unidos, onde
fez carreira e foi distinguido com vários prémios ligados ao mundo da arte.
Substitui
no cargo Susanne Cotter que é, desde dia 1 de janeiro, Diretora do Musé d’Art Moderne Grand-Duc Jean (Mudam), no
Luxemburgo.
Uma nomeação que se saúda, de um jovem português altamente qualificado para o exercício do cargo, a quem se deseja sucesso, porque as expectativas são muito elevadas!
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Hoje há Sporting - Porto
Daqui a pouco vai jogar-se a
segunda meia final da Taça da Liga entre o Sporting e o Porto.
Espera-se um bom jogo de futebol
entre as duas equipas que ocupam, nesta altura, os dois primeiros lugares no
campeonato.
Os dois emblemas disputam o
acesso à final da competição, que se disputará no próximo sábado e que
atribuirá o segundo troféu oficial da época 2017/2018.
A competição vai já na sua 10ª
edição e curiosamente nenhuma das equipas a venceu até hoje o que torna esta
disputa ainda mais aliciante para cada uma delas.
A este propósito, fica aqui uma
referência à estratégia falhada do F. C. do Porto, que nas primeiras edições desta
competição a tentou menorizar em termos de prestigio e importância competitiva.
Sem abordar aqui a natureza das razões que levaram o clube a seguir essa
estratégia nas primeiras edições da competição, sempre direi que nunca
concordei com essa postura estratégica dos dirigentes azuis e brancos. Se o F. C. do Porto é um clube que em cada época ambiciona ganhar tudo, e já o conseguiu
em alguns momentos da sua história, nunca deveria, fossem quais fossem as
razões, ter menosprezado a participação numa competição oficial do calendário futebolístico
português.
Passados dez anos o que se
verifica é que, ao contrário do que anteciparam os dirigentes portistas, a
competição foi-se cimentando no contexto do futebol português e atualmente este
é talvez o único grande troféu que falta nas vitrinas do museu do dragão,
mormente o esforço que o clube tem posto na sua conquista nas últimas edições.
Para acabar, desejo que hoje aconteça um bom jogo de futebol, os adeptos merecem!
IRS: Declaração Automática de Rendimentos e Comunicação do Agregado Familiar.
O Decreto Regulamentar 1/2018 (Hiperligação:clique para aceder) veio alargar o conjunto de Sujeitos Passivos que
podem beneficiar da Declaração Automática de Rendimentos em sede de IRS.
Lembre-se que este é um procedimento simplificado para entrega da declaração de
rendimentos que consiste na aceitação e submissão de uma declaração
pré-preenchida pela Autoridade Tributária com base nos elementos resultantes do
cruzamento de informações que diversas entidades são obrigadas a fornecer á AT.
Pode verificar desde já se continua, ou passa a poder beneficiar, deste tipo de
declaração de rendimento.
Para que a declaração de
rendimentos possa refletir a situação pessoal e familiar dos
Sujeitos Passivos é necessário comunicar o agregado familiar através de acesso
ao Portal das Finanças (Hiperligação: clique para aceder), devendo aceder para
o efeito á funcionalidade em destaque, conforme a imagem acima, e proceder á
comunicação nos termos lá indicados. Atenção: para efetuar este procedimento
necessita das senhas de acesso de todos os membros do agregado familiar.
No Portal também pode aceder
a esta funcionalidade através do item “Serviços”, disponível na página de
entrada na barra do menu, no lado esquerdo, navegando até opção “Dados Pessoais
Relevantes”.
IRS: Declarações em papel acabaram
A entrega eletrónica da
declaração faz-se através de acesso ao Portal das Finanças (Hiperligação: clique para aceder) necessitando os sujeitos passivos do imposto, e respetivos membros
do agregado familiar, de estar registados no mesmo. Quem ainda não tem senha de
acesso deve solicitá-la, o quanto antes, no Portal, ou em qualquer Serviço de Finanças.
A entrega da declaração eletrónica
processa-se segundo os procedimentos indicados no portal para esse efeito e
tende a ser um processo intuitivo. Ainda assim, na portaria acima podem
consultar-se todos os modelos da declaração e respetivas instruções. Saber previamente
qual o anexo a preencher e respetivos campos ajuda bastante.
Subscrever:
Mensagens (Atom)