quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Querem silenciar os consumidores

Numa viagem ocasional pela blogosfera deparei-me com esta situação inacreditável vivida pela Maria João Nogueira. Dêem uma vista de olhos nos 7 posts escritos pela mesma a propósito do assunto, para perceberem o calvário porque passa uma cidadã consumidora para fazer valer os seus direitos.
De facto só me apetece dizer que esta história, cujo desfecho ainda não se conhece, parece inacreditável!
Se a atitude da empresa ENSITEL ao não assumir as suas responsabilidades perante a cliente, cujos direitos, enquanto consumidora, estão consagrados na Lei, parece um comportamento altamente reprovável, o que dizer agora desta tentativa, de a silenciar, pela via da censura dos seus escritos?
O que me parece claro é que das relações comerciais entre as empresas e os seus clientes resultam obrigações e deveres que vão muito além do pagamento do preço e da entrega do produto. Também me parece evidente que há cada vez mais consumidores conscientes dos seus direitos e dispostos a fazê-los valer, quando se sentem lesados. Mas também parece certo, e por este exemplo se pode ver, que ainda há empresas que quando falham, entendem que a melhor forma de resolver os problemas é tentar vencer os clientes pelo desgaste, pela desproporção de meios e até pelo seu silenciamento.
Talvez não fosse pior que as empresas que têm práticas parecidas com a da ENSITEL começassem a retirar ensinamentos de episódios como este; é que caso ainda não se tenham dado por isso, o mundo vive o tempo da informação global e nesta era dos blogues e das redes sociais, tratar mal um cliente pode significar bem mais do que perder esse cliente...
Quanto ao desenvolvimento mais recente deste caso, parece-me admissível a tentativa de silenciamento da cliente por parte da empresa e esta atitude representa a subida de mais um degrau na escada dos seus equívocos. 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Notícias da Assembleia de Freguesia de Tabuado


Devido a compromissos de natureza profissional e pessoal só agora vos posso dar conhecimento de que decorreu ontem a quarta reunião ordinária, deste ano, da Assembleia de Freguesia de Tabuado.
Eu estive presente na dita reunião e de seguida dou-vos notícias, naturalmente resumidas, do que lá se passou.
A reunião começou com uma saudação do Presidente da Assembleia de Freguesia aos presentes.
No primeiro ponto da ordem de trabalhos, alguns membros da Assembleia, apresentaram para discussão assuntos de interesse para a freguesia. Destaco aqui as questões colocadas à Presidente da Junta relacionadas com o fornecimento de refeições nos estabelecimentos de ensino e uma questão relacionada com a segurança dos cidadãos, posta em causa pela existência de um prédio devoluto, situado numa  das ruas mais movimentadas da freguesia e que ameaça ruir, pelo menos em parte.
Neste mesmo período, um dos membros da Assembleia, propôs a aprovação de um voto de louvor a todos quantos se empenharam no movimento de angariação de fundos para aquisição de uma nova cadeira de rodas eléctrica, já entregue ao Paulo Barbosa, louvor extensivo a toda a população de Tabuado (e não só) que contribuiu com os seus donativos para aquele fim.
Na sequência da ordem de trabalhos, seguiu-se a apreciação e votação das propostas de Orçamento, Opções do Plano e Mapa de Pessoal, para o ano de 2011, apresentadas pelo Executivo da Junta de Freguesia.
Na apresentação destes documentos foram abordadas temáticas como a crise económica que afecta o país e o combate ao défice das contas públicas, cujas medidas (e respectivas consequências) têm reflexo directo na diminuição das receitas da Autarquia, sendo o exemplo mais flagrante desta realidade o corte, superior a 4%, nas transferências provenientes da Administração Central do Estado.
Apesar de todas as condicionantes que se advinham para a execução orçamental do próximo ano, o Executivo deu a conhecer à Assembleia de Freguesia, as linhas orientadoras da gestão que pretende prosseguir e as obras que se propõe levar a efeito, estando à cabeça de todas elas a construção do novo cemitério.
Postos à votação, estes documentos foram aprovados por unanimidade.
Para terminar a reunião, seguiu-se o período para intervenção do público. Neste espaço, um dos cidadãos presentes, colocou algumas questões à Presidente da Junta, relacionadas com aspectos do dia-a-dia da freguesia. Registei o facto do mesmo ter dito que compreende todas as condicionantes que afectam o trabalho da Junta, mas que, ainda assim, entende que há mais freguesia para além da construção do novo cemitério (expressão minha); e que o Executivo não deve viver obcecado apenas com a construção daquela infra-estrutura. O freguês, antigo Autarca, manifestou ainda interesse em que a Junta mantivesse o seu sítio na INTERNET devidamente actualizado, para que essa ferramenta electrónica pudesse funcionar como veículo de informação entre a Autarquia e os Fregueses. Curiosamente nesta parte da sua intervenção, fez uma referência ao "Cidadão com Opinião”, manifestando apreço pelas referências que neste espaço faço à freguesia de Tabuado. No entanto, prosseguiu dizendo que gostaria de ver reforçado este trabalho de divulgação da freguesia, também  aqui no "Cidadão com Opinião".
Os trabalhos prolongaram-se por cerca de três horas, decorreram num ambiente sereno, propicio para a discussão de assuntos com interesse para o presente e para o futuro de Tabuado e todas as intervenções, independentemente dos pontos de vista dos seus autores, foram pautadas pela elevação. Já passava da meia-noite quando o Presidente da Assembleia de Freguesia deu por terminada a reunião.
Eu gostei da forma como decorreram os trabalhos, mas continuo a dizer, o que aqui disse noutras ocasiões: os Tabuadenses deviam assistir, e participar, em maior número nas Assembleias de Freguesia.
Quanto à referência a este blog, feita pelo Sr. AC na sua intervenção, naturalmente que agradeço as suas palavras e quero dizer-lhe aqui, como lhe disse na ocasião, que vou fazer um esforço para continuar este trabalho, porque gosto muito da terra que viu nascer. Mas o mesmo só poderá ser melhorado com a colaboração dos Tabuadenses...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Coimas dos dirigentes partidários pagas pelo Estado


Tal como noticia o Jornal Público "O chefe prevarica, o Partido paga, o Estado devolve".
Segundo as regras contidas na nova Lei do Financiamento dos Partidos Políticos, as coimas aplicadas aos dirigentes partidários vão poder ser acrescentadas às despesas dos partidos. Ora, a inclusão das coimas nas despesas tem uma aplicação prática. É que como é a partir das despesas que o Estado calcula a subvenção que é concedida aos partidos, ao incluir as coimas nessas despesas, os partidos acabam por receber de volta, mais tarde, o valor monetário das coimas que lhe foram aplicadas.
As mudanças agora introduzidas vêm chocar com a jurisprudência seguida pelo Tribunal Constitucional ao longo dos últimos anos (na apreciação às contas dos partidos), que se vinha orientando no sentido da responsabilização pessoal dos dirigentes partidários pelas infracções cometidas.
Numa altura em que são pedidos tantos sacrifícios aos portugueses e em que estes mesmos agentes políticos legislam tantas vezes no sentido de punir o cidadão incumpridor, o que dizer da legislação agora produzida e promulgada pelo Presidente da República?

Políticos de outra estirpe

Há dias o meu colega AAR enviou-me um e-mail com o seguinte texto:

Outra gente
Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
Por causa do seu envolvimento na política, o pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.
Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.


Estes pormenores da vida do primeiro Presidente da República Portuguesa podem ser conferidos aqui na sua biografia.

Sócrates disse...

Em Setembro de 2000, numa entrevista ao DN, o actual primeiro-ministro disse...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Canções & Músicas TOP

Bing Crosby - Silent Night (Versão)


A original "Stille Nachtfoi escrita pelo Padre Joseph Mohr e composta por Franz Xaver Gruber em 1818, na cidade Oberndorf, na Áustria. É considerada Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO (Hiperligação: clique para aceder)