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domingo, 20 de junho de 2010

Visita à Feira do Livro do Porto

Ontem á tarde, debaixo de um sol intenso, foi visitar a 80ª Edição da Feira do Livro do Porto.
O espaço da feira, na Avenida dos Aliados, estava agradável.
Fiquei surpreendido com a quantidade de pessoas que vi por lá. Àquela hora e apesar do sol, andariam por ali à volta de uns trezentos a quatrocentos visitantes, o que acho que é digno de registo.
Pude cruzar-me com algumas personalidades bem conhecidas do mundo das letras e das editoras que por ali estavam, a autografar e a promover as suas obras.
Enfim, passei lá cerca de três horas, percorrendo os diversos stands e esfolheando livros. É algo que me absorve, se pudesse ficaria lá o dobro do tempo e por certo não sentiria a sua passagem.
Ainda bem que fui acompanhado, porque a partir de certa altura, foi "a minha parceira" de visita quem me começou a apontar o relógio, lembrando outros compromissos.
Fiquei com muito boa impressão do certame e quanto aos livros vi por lá obras bem interessantes!

domingo, 23 de maio de 2010

Bolas de sabão


Hoje por momentos regressei à minha infância: estive a fazer bolas de sabão!

No fim de almoço a minha filha chamou-me «Pai vem à varanda, por favor...». Correspondendo ao chamamento fui para junto da AR.

Quando lá cheguei ela já tinha tudo preparado. Já tinha consigo um “mecanismo moderno” para fazer bolas de sabão, comprado algures numa qualquer romaria ou numa loja de bugigangas!

E lá começamos. Um sopro suave, alguma técnica... e era vê-las subindo pelo ar!

Vai daí lembrei-me de explicar à AR como se faziam bolas de sabão quando eu era criança. Expliquei-lhe que não tínhamos estes "mecanismos modernos", que fazíamos bolas de sabão com uma palhinha. Ela quis saber como era. Fomos buscar uma palhinha e estivemos a fazer bolas de sabão à moda antiga.

A AR delirou! «Mãe, Mãe... anda ver esta! Que grande, tão colorida!».

E a MJ para dentro e para fora...

Belos momentos...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A visita do Papa na voz do Povo

Hoje nos Aliados, ouvia dois homens, na casa dos setenta, a comentar o aparato que por lá se vivia com os preparativos para a visita do Papa.
Comentavam uma estrutura que liga directamente o altar, onde será celebrada a Missa, à Câmara Municipal do Porto.
Dizia um deles «Ele sai daqui (da porta da CM do Porto) e vai para ali (para o altar)... podia ir pelas escadas e evitava-se isto... mas realmente por aqui vai melhor». O outro concordou «Evita subir e descer as escadas... que as pernas dele já não são novas».
Observando, daquele ponto privilegiado, tudo o que se passava à sua frente, afirma de novo o primeiro «Nunca nenhum homem que visitou a cidade do Porto teve tanta coisa...»; responde o outro «É verdade nem o presidente da América...»

Confesso que agora não tenho presente se o Presidente dos EUA algum dia visitou o Porto, o que sei é que do Papa o Povo fala assim...

Eu ouvi-o!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Este é o dia das maias


Para aqueles que gostam das tradições, aqui lembro mais uma.

Hoje, 30 de Abril, é o dia em que se colocam maias nas portas e janelas das nossas casas.

Dizem que é para não deixar entrar o carrapato!

A tradição popular também relaciona o acto com o episódio Bíblico da matança dos inocentes em Jerusalém. As maias colocadas em todas as portas e janelas terão confundido os soldados do Rei a quem terá sido informado que Jesus estava numa casa com uma flor amarela à porta. Esta confusão terá contribuído para que Jesus escapasse com vida e fugisse para o Egipto (levado pelos seus Pais).

Eu já cumpri a tradição!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Afazeres: profissionais e outros.

Os afazeres impediram-me, nos últimos dias, de vir ao “Cidadão com Opinião” deixar a minha opinião, os meus pontos de vista e as minhas notícias.
Coisas da vida...
Agradeço os contactos de alguns dos que por cá passam, que procuraram saber os motivos para minha ausência.
Motivos de ordem profissional e outros afazeres a isso me obrigaram.
Quem me conhece sabe que esta altura do ano é muito preenchida para mim... mas cá estou de novo!
Isso é que é importante.

domingo, 11 de abril de 2010

Memórias... a propósito deste dia.

Ocasiões houve em que participei em homenagens públicas de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo Senhor Padre Cunha em Tabuado; lembro-me particularmente de uma promovida pelo "Grupo de Jovens LINHA 2000", em Mesquinhata, sua terra natal.
Nessa, como noutras ocasiões, tive oportunidade de enaltecer publicamente o Seu trabalho e agradecer todo o carinho que nutre pela nossa terra, que também é (e continuará a ser) a sua.
Só que esta cerimónia teve uma particularidade que ficou grava na minha memória; começava com um elogio público junto à casa onde nasceu o Senhor Padre Cunha, ao que se seguiam o descerrar de uma placa alusiva ao acto, um cortejo eucarístico dali até à igreja paroquial e a celebração de uma Missa.
Era verão, o dia estava quente, e, a convite do Grupo de Jovens muitos Tabuadenses deslocaram-se a Mesquinhata para homenagear o nosso Pároco.
Para essa ocasião, e por uma questão de sistematização de ideias, reduzi a escrito o discurso que ia fazer. A cerimónia começou, fiz o discurso de elogio público ao Senhor Vigário (que já o não era há anos) e reparei, enquanto falava, que havia várias pessoas com as lágrimas nos olhos.
Terminado o discurso, que fiz na qualidade de presidente do Grupo de Jovens, informei os presentes que seguidamente nos dirigiríamos para o local onde se encontrava a placa para proceder descerramento.
Como estava muita gente fizemos fila indiana para passar no meio do Povo. Eu levava numa mão os papéis com o discurso que tinha feito e na outra um lenço da mão, com que limpava o suor que me escorria pela testa. Atrás de mim seguia o JF, que me disse «é preciso ir rápido para dar um toque na toalha de linho que cobre placa, para que, com um pequeno toque, ela se solte. Caso contrário ao puxar a toalha a placa, às tantas, ainda de desprende da parede…».
Enquanto me dizia isto, em surdina, ia-me empurrando com as suas mãos colocadas nos meus ombros; e eu seguia à sua frente limpando a testa com uma mão e com os papéis na outra. Eis senão quando ouço alguém do lado dizer-me: «ó T… que palavras tão lindas… deixa-me tirar uma fotocópia». Com aquela confusão só senti serem-me “ripadas”as folhas da mão.
Conclusão: como estava a limpar o suor da testa, com o lenço á frente dos olhos, não vi quem me dirigiu aquelas palavras e me retirou da mão as folha, e também não pude recuar porque estava a ser empurrado para a frente.
Pensei que no fim das cerimónias, que, diga-se, correram muito bem, alguém se abeirasse de mim falando-me das folhas.
Mas não… também não valorizei o facto, confesso!
Assunto só voltou a ser abordado quando a minha colega EC me pediu as folhas do discurso para arquivar. Como tinha as ideias muito presentes, lembro-me que na altura lhe disse que iria fazer outro para arquivo, mas para ser sincero, não sei se cheguei a faze-lo…

Memórias dos tempos de juventude…

Um abraço para todos os meus amigos e amigas do LINHA 2000.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Trabalho, ocupações... cansaço.

Tenho andado tão ocupado, com tantos afazeres, que começo a sentir uma sensação de cansaço.
Apetece-me...


Por isso estive menos tempo por cá, mas sempre atento ás vossas visitas...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Quarentena (de duas semanas)

Olá a todos!
O Cidadão com Opinião esteve duas semanas em silêncio por questões técnicas.
O problema teve origem num vírus que afectou o sistema operativo do meu computador e que lhe danificou parte do disco.
Resultado: máquina para o estaleiro; cinco dias para o diagnóstico; mais três para a reparação; e finalmente… estou de volta!
Entretanto fui acompanhando as visitas e respondendo a quem me contactou.
Podia ter dado notícias utilizando outras máquinas? Podia; mas não era a mesma coisa…

Compreenderam (!!!)??

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O valor do Trabalho

Na passada sexta-feira fui a uma celebração onde se comemoraram 25 anos de trabalho da professora de ballet da minha filha.
Foi uma cerimónia num local de culto mas que decorreu num ambiente muito familiar. A simplicidade e a ternura que marcaram aquele evento transformaram-no num acontecimento pouco habitual, mas muito belo e carinhoso.
Da participação naquela celebração retive duas notas que quero agora partilhar convosco.

Primeira: a professora Virgínia convidou-nos para estar presentes numa celebração de acção de graças pelos seus 25 anos de trabalho. Ao contrário do que quase sempre acontece nestas ocasiões a visada não se sentou na primeira fila assistindo à proclamação, por outros, dos seus méritos e ao desfiar de um rol de agradecimentos de quem com ela trabalhou ao longo deste tempo. Pelo contrário, durante toda a cerimónia trabalhou na orientação das “suas meninas”, apresentando a todos os presentes coreografias de dança adequadas ao momento e local, e referiu-se aos méritos que outros tiveram na sua formação como profissional e pessoa.

Retive a humildade desta Senhora pelo facto de ter agradecido 25 anos de trabalho, com trabalho e trabalhando…

Segunda: ao longo da celebração, como é natural, por muitas vezes foi abordado o tema do trabalho e a postura que o ser o humano deve ter perante o mesmo. A determinada altura, certamente tendo em mente que a professora Virgínia tem felicidade de fazer aquilo de gosta, o presidente da celebração desafiou os presentes a terem perante o trabalho que executam a postura que é preconizada no seguinte pensamento:

Se na vida não fazes aquilo gostas, procura que aquilo que fazes seja feito com gosto

Retive deste pensamento que nem todos podemos ter o trabalho que gostaríamos de ter, mas que todos podemos dignificar o trabalho que fazemos, porque todo o trabalho é digno quando é feito de forma honesta e empenhada.

De vez em quando é bom pensar nestas coisas…

Parabéns “professora Gininha” (é assim que a tratam carinhosamente as suas alunas de ballet)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Canto das Janeiras

No âmbito do programa pastoral " Missão 2010 – Corresponsabilidade para a Nova Evangelização" a Diocese do Porto e o seu Bispo, D. Manuel Clemente, promoveram hoje na cidade do Porto o "Canto das Janeiras". Esta iniciativa mobilizou dezenas de grupos de cantadores de Janeiras provenientes dos quatro cantos da Diocese. Os diversos grupos participantes começaram por se reunir, ao início da tarde, em vários locais da cidade do Porto de onde partiram, percorrendo as ruas, em direcção ao Palácio de Cristal. Depois, já no recinto do pavilhão Rosa Mota, emoldurado por milhares de pessoas, actuaram em palco os grupos representantes das diversas regiões pastorais da Diocese. Houve ainda uma actuação especial de Isabel Silvestre e o Grupo de Cantares de Manhouce.
Eu, que soube da iniciativa e estava por perto, depois de me libertar de alguns compromissos ao início da tarde, fui com a minha filha A.R. assistir a este tão simples quão belo acontecimento. Foi muito agradável, passamos lá bons momentos a ouvir, e no meu caso a recordar, belas canções enraizadas da memória do nosso povo e que fazem parte da tradição do cantar ao Menino.
Pareceu-me que foi uma bela manifestação da cultura popular e cristã, por isso, estão de parabéns os organizadores e em particular o Sr. Bispo do Porto D. Manuel Clemente.
Já dizia o antigo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, que o culto deve andar de braço dado com a cultura. Esta tarde, na cidade Porto, materializou-se este pensamento.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A culpa é da tosse...

Este é o meu primeiro “post” de 2010.
Não tinha intenção de estar oito dias sem aqui escrever, mas aconteceu…
Sabem quem foi a culpada?
Uma tosse arreliadora que me ataca sobretudo à noite!
Para escrever teria que estar com uma mascara, caso contrário o monitor do computador ia ficar lindo…
Meus amigos é fruta da época!!!!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Fim do Ano

O final do ano de 2009 aproxima-se a passos largos. Faltam poucas horas...
Conheço pessoas a quem a passagem de ano provoca sentimentos muito diversos.
Para uns, a maioria, são sentimentos de alegria e comemoração; para outros reflexão e balanço; e para outros, ainda, a completa indiferença...
A todos desejo uma boa passagem de ano e formulo votos para que o ano de 2010 seja um ano recheado de coisas boas.
Aos que vão aproveitar par se divertir, recomendo moderação, a mesma que procuro impor a mim próprio...
Divirtam-se... e até pró ano!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Relatos "especiais" do meu Natal

Como aqui disse, vivi o Natal de 2009 repartido entre Tabuado e Lamego e adicionei-lhe ainda uma ida à Serra da Estrela. Temia que o estado do tempo pudesse de alguma forma obrigar-me a alterar os planos, mas felizmente correu tudo bem e fiz tudo conforme tinha previsto.
Agora vou aqui deixar alguns relatos "especiais"deste roteiro do meu Natal.
Primeiro – Chegou o pinheiro de "policutileno" a casa dos meus Pais.
Pela primeira vez, desde que me conheço, lá em casa, a árvore de natal não é natural. O meu irmão P. estava algo desiludido, não tinha tido tempo para arranjar o pinheiro natural, por isso recorreu à solução possível, comprar um artificial. Eu gostei, a árvore de natal está muito bonita e o ambiente agradece...
Segundo – A tradição das batatas raladas. Mais uma vez se cumpriu em casa dos meus Pais a tradição de comer batatas raladas ao almoço na véspera de Natal. Para os que gostam destas coisas, deixo aqui o fundamento desta tradição.
Na minha terra diz o povo, que em tempos idos, quando o país atravessava graves problemas económico-sociais e a população passava fome, a ceia de natal era a melhor refeição do ano. Só nessa noite se comiam determinados alimentos que eram vistos como autênticos luxos para a época, como por exemplo o bacalhau... e não era para todos. Ora, sendo aquela uma refeição absolutamente extraordinária, tinham os estômagos que estar devidamente preparados para tal acontecimento, que apenas se repetiria no próximo Natal. Sendo assim, naquele dia de vésperas de Natal, a refeição que antecedia a ceia teria que ser ligeira, de modo a que os ditos estômagos estivessem devidamente descongestionados para receberem aquele que seria o repasto mais abundante do ano. Nesse contexto é que surge a tradição de na véspera de Natal, ao almoço, se comerem apenas batatas raladas, alimento facilmente digerível e pouco nutritivo, que potenciava o apetite para a ceia de natal.
É claro que as circunstancias e os objectivos que hoje nos levam a continuar a comer as batas raladas ao almoço na véspera de Natal, como faziam os antigos, não são, felizmente, as mesmas; nem as batatas que hoje se comem terão nada a ver com as que se comiam naquela época, no entanto, a tradição mantém-se e honra-se a memória dos que nos antecederam...
Terceiro – Em Lamego estava um frio de rachar… como convém no Natal, mas a chuva atrapalhou um bocadinho. Não sei porquê, mas a cidade pareceu-me mais apática. Fui visitar o presépio à Igreja de São Francisco. Estava muito bonito, como sempre. Se puderem passem por lá, aconselho uma visita, pois em questão de presépios tradicionais, é do melhor que conheço. A comunidade Franciscana de Lamego faz questão de, também neste aspecto, pôr a render a herança do seu fundador.
Quarto – Serra da Estrela. Os acessos, pelo lado de Seia, estão impecáveis. Estradas com boas condições, bem sinalizadas e com protecção lateral adequada para estradas de montanha. Na Torre havia muita gente e… muita neve. A espaços ainda nevou e o vento levava a neve de uns lados para os outros. Os limpa-neve e os agentes da GNR funcionaram impecavelmente e as estradas mantiveram-se sempre transitáveis. Divertimo-nos imenso! Se puderem, é um local a visitar, nesta época.