Foi um momento significativo... aconteceu durante o concerto dos Metálica no Altice Arena.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Fundação Gulbenkien procura trocar negócio do petróleo por outros com matriz energética mais sustentável.
A ter um desfecho
positivo, esta decisão estratégica da Fundação Calouste Gulbenkien constituiu um
exemplo de referência para o mundo empresarial e para a sociedade em geral.
Num tempo histórico em
que se procura a todo o custo alcançar o lucro, tantas vezes sem olhar a meios
e à custa do consumo desmesurado de recursos naturais, com danos irreparáveis para
a natureza e pondo em risco a sustentabilidade do planeta, uma decisão como a
que se perspetiva, tomada por uma Instituição, que tem tido, ao longo dos seus
61 anos de existência, um papel fundamental no desenvolvimento social, cultural,
científico e educacional de Portugal e de outras partes do mundo onde leva a cabo
a sua missão estatutária, revela a sua intenção de acompanhar a evolução dos
tempos, continuando a ser, em cada tempo, agente ativo na promoção do
desenvolvimento e bem-estar social da humanidade.
Nesta época em particular,
em que a sobrevivência do planeta, tal como o conhecemos, se encontra seriamente
ameaçada, esta decisão da Gulbenkian de procurar substituir as suas fontes tradicionais
de rendimentos por outras provenientes de atividades ligadas ao mesmo setor, mas
com matrizes mais sustentáveis, para além de se mostrar adequada em termos
ambientais, pode também ter um efeito pedagógico e funcionar como marco de referencia
para outros agentes económicos estimulando-os a prosseguir a mesma senda no
desenvolvimento das suas atividades.
A Fundação Calouste
Gulbenkien, que é uma instituição sem fins lucrativos, que foi criada com os
bens legados pelo mecenas arménio que lhe dá o nome, em jeito de agradecimento
a Portugal pelo acolhimento que aqui lhe foi proporcionado a quando da segunda
guerra mundial, regeu-se ao longo da sua existência por critérios de grande independência
na sua atuação. Nunca permitiu que outras entidades se imiscuíssem na sua
gestão e na programação das suas linhas estratégicas e sempre soube desempenhar
com distinção um papel de agente impulsionador de desenvolvimento, inovação e modernidade.
Para bem da Humanidade, espera-se que seja bem-sucedida neste novo desafio a
que se propõe, para que se lhe continue a aplicar com propriedade a velha a
máxima de que “a Gulbenkien anda sempre á frente do tempo”!Portugueses no Dakar 2018
Fausto Mota - Piloto de motos
Já
por aqui se falou no Dakar 2018 a pretexto da vitória, em automóveis, do espanhol
Carlos Sainz. Na mesma linha, vem a propósito este apontamento acerca
do melhor e do pior da participação portuguesa (hiperligação: clique para aceder).
Num
ano sem resultados espetaculares merecem destaque dois heróis que conseguiram
acabar a prova mítica: Filipe Palmeiro,
navegador do piloto chileno Boris Garafulic, tripulando um Mini, que, apesar deter
sofrido um acidente logo na segunda etapa, conseguiu cumprir a prova até ao
fim, terminando num muito honroso 13.º lugar da geral; e Fausto Mota (hiperligação: clique para aceder),
piloto de motos, natural de Marco de Canaveses, que concluiu a terceira
participação no Dakar, ao volante de uma
KTM, na 43ª posição, a sua melhor classificação de sempre.
Parabéns aos dois e
aos restantes portugueses que marcaram presença na edição de 2018 deste rali
mítico.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Poluição no Rio Tejo
Paulo Cunha/Lusa
Este era um dado adquirido, as análises
realizadas pela APA e agora tornadas públicas só vêm confirmar o que se
suspeitava.
Este foco de poluição ambiental tem que ser
solucionado e com urgência. Do que sabe a poluição não resulta de práticas ilegais
por parte dos agentes que lhe dão origem, mas sim da falta de capacidade do Rio
Tejo para absorver as descargas autorizadas, devido à diminuição do seu caudal.
Assim sendo, é urgente encontrar soluções técnicas e cientificas que permitam compatibilizar
uma atividade industrial muito importante em termos económicos para o país com
a preservação do meio ambiente e da saúde pública. Pede-se que todas as
entidades envolvidas, públicas e privadas, compreendam a dimensão do problema e
unam esforços para a sua resolução. O relógio já está a contar…
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Declaração Mensal de Remunerações - AT - Portaria n.º 40/201
Foi
hoje publicada a Portaria n.º 40/2018 que aprova a Declaração Mensal de
Remunerações - AT e respetivas instruções de preenchimento, para cumprimento da
obrigação declarativa a que se referem a subalínea i) da alínea c) e a alínea
d) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS.
Esta
declaração deve ser entregue à AT pelas entidades devedoras de rendimentos do
trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se
encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º, 2.º-A e 12.º do
Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para
regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações
sindicais, relativas ao mês anterior.
A
referida declaração deve ser enviada com a Declaração Mensal de Remunerações,
por transmissão eletrónica de dados, através do Portal das Finanças ou da Segurança
Social, disponíveis em www.portaldasfinancas.gov.pt
e www.seg-social.pt,
respetivamente.
Grupo Ricon... mais um exemplo
Nos
processos especiais de revitalização de empresas que antecedem, em muitos
casos, a sua declaração de insolvência, fala-se muito da posição assumida pelos
credores. Nessas situações é muito frequente haver tentativas de justificação
do insucesso dos processos negociais com a posição pouco flexível deste ou
daquele credor e fala-se pouco das decisões de gestão que conduziram a empresa
a esse estado de insolvabilidade. Neste contexto, porém, é necessário perceber
a posição em que se encontram os diversos intervenientes no processo.
Será
justo exigir aos credores que façam cedências inusitadas, que abram mão de uma
parte significativa dos seus créditos e que fiquem amarrados a planos de
negócio que podem ser-lhes prejudiciais em termos estratégicos?
Será
justo branquear a atuação dos responsáveis das empresas insolventes, não
os responsabilizando pelos seus atos de gestão, pela perda de postos de
trabalho, pela frustração de créditos e ainda permitir-lhes que continuem a
administrar as empresas insolventes, ou que se encontram a caminho dessa
condição?
A
resposta a estas questões parece evidente. Não se devem imputar a terceiros,
ainda que de forma dissimulada, as consequências das más práticas de gestão,
dos erros de estratégia, dos riscos mal calculados. Por outro, não raras vezes,
verifica-se que os detentores do capital das empresas que se encontram em
situação de insolvência, em algum momento da vida daquelas, direta ou
indiretamente, conseguiram realizar mais-valias generosas, obter lucros significativos
ou alcançar situações patrimoniais confortáveis. É certo que não há regra sem exceção,
mas os casos vão-se sucedendo.
Vem este
apontamento a propósito da situação, que envolve o Grupo Ricon, em Vila Nova de
Famalicão, que é bem ilustrado nesta noticia do Expresso e que lança
pistas em relação ao que foi dito.
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