segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quem está de parabens?...

Sabem quem nasceu a 31 de Maio de 1930?


Ele mesmo, Clint Eastwood, faz hoje oitenta anos!
Parece impossivel (!) os famosos também envelhecem...

Filho de um metalúrgico e de uma empregada fabril, Clint Eastwood nasceu em São Francisco, na Califórnia e é uma das maiores lendas vivas do cinema.
Durante as décadas de 60, 70, 80, 90 e 2000, fez de tudo na arte cinematográfica: foi actor, realizador, produtor e autor. Ao longo de uma vida dedicada à sétima arte, Clint Eastwood, deixou a marca do seu talento espalhada em dezenas de obras de vários géneros: faroeste, drama, policial, guerra, romance...
Eu habituei-me, desde miúdo,a admirar o trabalho deste senhor e cresci com ele a "entrar-me pela casa dentro" por isso não podia deixar de assinalar aqui o seu 80º (!) aniversário.

domingo, 30 de maio de 2010

Medidas anti-crise

Na próxima quarta-feira o país vai conhecer, em toda a sua extensão, o conjunto de medidas anti-crise.

O pacote legislativo contendo as referidas medidas vai, finalmente, ser discutido no Parlamento e tem aprovação garantida, em virtude do acordo entre o Governo e o maior partido da oposição, o PSD.

Só aí se terá uma perspectiva global daquilo que vai efectivamente mudar no dia-a-dia do país porque, até agora, o anúncio das medidas tem surgido a conta gotas e já ninguém tem uma noção muito precisa das medidas concretas que vão ser tomadas, quer do lado da receita, quer do lado da despesa, para equilibrar as contas do Estado.

No entanto, por aquilo que foi sendo anunciado ao longo do último mês e meio, algumas medidas foram dadas como adquiridas e os potenciais visados pelas mesmas começaram já a preparar o futuro.

Bom exemplo do que acabo de dizer é o anunciado, e dado por certo, corte de 100 milhões de euros nas transferências do Estado para as Autarquias Locais.

Com 100 milhões de euros a menos no seu orçamento, o Poder Local, no seu conjunto, vai ter que ser engenhoso para implementar medidas de gestão que lhe permitam racionalizar os gastos e continuar a desenvolver as suas actividades em prol das populações, não as privando do seu apoio, que em muitos casos é único e fundamental.

Pelo que leio neste artigo no Jornal Público, há já muitos Autarcas a fazer o trabalho de casa. Verifiquei que há gente a ajustar orçamentos e a repensar investimentos; outros a pensar implementar medidas muito concretas para a redução da despesa corrente, como sejam diminuir os gastos com telemóveis, com despesas de deslocação, com iluminação pública e com a realização de eventos.

Acho fundamental esta atitude dos Autarcas. Em época de aperto, já todos percebemos que os discursos com lamentações corporativistas, não levam a lado nenhum. É tempo de racionalizar e começar pelas coisas pequenas pode ser um caminho para chegar às grandes; só assim se promoverá uma economia de meios que permitirá encontrar recursos para continuar a servir as populações do nosso Portugal.

Espero que todos os Autarcas percebam esta realidade e que compreendam que o exemplo tem que vir de cima.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Banco Alimentar recolhe alimentos

Durante este fim-de-semana, 29 e 30 de Maio, os Bancos Alimentares Contra a Fome, vão organizar mais uma campanha de recolha de alimentos.
A acção vai decorrer em todo o país e envolve cerca de 28 mil voluntários, que vão estar espalhados por super e hipermercados para recolher os donativos dos portugueses em géneros alimentares.
Para participar basta aceitar o saco oferecido pelos voluntários e nele colocar bens alimentares para partilhar com quem mais precisa. São privilegiados os produtos não perecíveis, tais como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas, óleo, entre outros.
Numa altura em que o país atravessa uma profunda crise económica, com o desemprego a níveis historicamente altos e com as condições de vida a degradarem-se a cada dia que passa, acções como esta revestem-se de uma importância excepcional, pois demonstram que a nossa sociedade ainda cultiva valores como a solidariedade e a entreajuda.
Por último, não posso deixar de fazer notar que esta iniciativa, parte de uma organização da sociedade civil e já atingiu números impressionantes. De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, ao longo de 2009 foram apoiadas com produtos alimentares mais de 1.700 instituições, que concederam ajuda alimentar a cerca de 275 mil pessoas comprovadamente carenciadas. No ano passado os quinze Bancos Alimentares Contra a Fome em actividade distribuíram um total de 23.100 toneladas de alimentos.
Termino com um apelo à participação de todos e faço votos para que esta nova campanha de recolha de alimentos seja um sucesso.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

F C Porto campeão europeu.

27 Maio de 1987, há 23 anos foi assim...



As imagens são da RTP e as vozes de Miguel Prates e Ribeiro Cristovão.
Ás vezes sabem recordar!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O petróleo baixa 20% e a gasolina?


Pode ler-se aqui no JN que, desde o final do mês de Abril, o preço do barril de petróleo está mais barato 18 dólares, o que representa uma redução de cerca de 20%.

A pergunta que vos faço é esta: o preço da gasolina baixou?

Já nem me atrevo a perguntar se também baixou 20%...

A crise financeira e os planos de austeridade de que tanto se fala, não podem desviar a atenção destes pormenores da economia real, caso contrário, a crise pode servir de muleta para alguns oportunistas, leia-se, petrolíferas e gasolineiras!

Urna de combatente da guerra colonial afinal continha pedras e areia.

Esta é uma notícia que me deixou boquiaberto.


Quatro décadas depois, a família de um combatente falecido na guerra colonial, descobre que foi enganada. A urna, transladada há 42 anos, afinal não continha os restos mortais do militar, mas sim pedras e areia.
Aconteceu em Peniche e os familiares estão incrédulos e ponderam pedir uma indemnização ao Estado Português.
Este acontecimento dá-me que pensar; ele vem dar credibilidade às afirmações que ao longo da minha vida foi ouvindo a pessoas contemporâneas da guerra colonial, que a viveram cá (na Metrópole) ou no Ultramar, e que afirmam, em jeito de especulação, que terão acontecido inúmeras situações como esta.
Confesso que sempre encarei essas afirmações como meros exercícios especulativos, palpites, quiçá infundados. Mas perante este caso concreto, que agora é tornado público, começo a questionar-me se não terei que dar credibilidade a tais afirmações.
 E a ser assim interrogo-me: será este um caso único? Quantas dezenas, ou mesmo centenas, terão ocorrido?
Por respeito aos que tombaram pela pátria e aos seus familiares, nem quero colocar a hipótese desta ser uma prática reiterada das autoridades portuguesas à data, para minimizar o impacto resultante do mal-estar social provocado pela insatisfação das famílias que iam perdendo os seus filhos.
A pretensa devolução dos restos mortais terá possibilitado o luto e na ocasião terá funcionado como analgésico para suportar a dor, mas, casos como este, vêm abrir de novo as chagas de uma maleita que demora a curar, não só às famílias, mas também à nação.
Quero continuar a acreditar que este terá sido um caso sem paralelo.
Quero continuar a acreditar, repito, quero continuar a acreditar...

Podem ver os pormenores da notícia da Agencia Lusa aqui.