sábado, 8 de dezembro de 2012

VIII Encontro de Cânticos de Natal em Tabuado



Amanhã, dia 9 de Dezembro, vai realizar-se em Tabuado o “VIII Encontro de Cânticos de Natal”.
Este evento, organizado pela Junta de Freguesia de Tabuado, vai já na sua oitava edição consecutiva e reúne grupos corais da freguesia e de fora dela, que se juntam, a cada ano que passa, para reviver uma tradição da época natalícia – o cantar ao Menino Jesus.
O Encontro de Cânticos de Natal transformou-se ao longo dos anos num acontecimento que extravasa a simples componente musical e se converte num momento de partilha e convívio entre os diversos grupos participantes, que na sua maioria representam as forças vivas da freguesia e a população que assiste ao espetáculo.
A edição deste ano decorrerá, mais uma vez na Igreja Românica de Tabuado, tendo o começo agendado para as 14h.30m. Aos grupos da terra juntar-se-à o Coro da Universidade Sénior do Marco de Canaveses, convidado especialmente para esta edição.
De acordo com o que está anunciado, as atuações acontecerão por esta ordem:
Coro dos Alunos do Jardim de Infância das Cerdeiras
Coro dos Alunos da EB1 de Ladário
Coro do Centro de Convívio da Casa do Povo de Tabuado
Coro da Universidade Sénior do Maro de Canaveses
Grupo Coral da Associação Cultural e Recreativa de Tabuado
Grupo Coral da Paróquia do Divino Salvador de Tabuado

A seguir ao “Encontro de Cânticos de Natal” decorre o tradicional lanche/convívio para toda a população e visitantes.
Quem tiver oportunidade de não deixe de ir Tabuado, porque este evento é uma ótima forma de reviver o verdadeiro Espírito de Natal.

domingo, 9 de setembro de 2012

Colocações no ensino superior 2012

Já foram divulgados os resultados da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior para o ano de 2012.
As listas de colocações podem ser consultadas aqui.
Os números dizem que, a exemplo do ano anterior, as instituições de Ensino Superior vão receber menos alunos.
Este desfecho já era expectável depois do número de candidaturas ter sido o mais baixo desde 2006 e número de vagas disponibilizadas também ter sido mais reduzido que no ano anterior.
Este ano, nesta primeira fase, foram admitidos 40415 estudantes - menos 1828 do que em 2011 e menos 5177 do que há dois anos.
Estes dados são reveladores de que, também neste aspeto, o nosso país está infelizmente a regredir. Apesar disso, este processo apresenta alguns dados positivos na medida em que 90% dos 45 mil candidatos ficaram colocados nesta primeira fase, com 54% deles a conseguir ser admitido na primeira opção e 87% numa das três primeiras escolhas.
A nível de taxa de colocação, a Universidade do Porto volta a liderar a tabela com a mais alta taxa de colocação - 99%, seguida pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa que preencheu 96% das suas vagas. No polo oposto ficou a Universidade do Algarve que é a que tem maior percentagem de vagas por preencher 33%. Pela negativa destaca-se também o Instituto Politécnico de Tomar que apenas conseguiu ocupar 27% dos lugares que tinha disponíveis.
No âmbito desta analise constata-se ainda que me 2012 o número de vagas total voltou a ser superior ao número de candidatos, tendo 57 cursos ficado com vagas por preencher e de entre estes 203 que ficaram com menos de 10 alunos.
No ranking dos cursos com notas mais elevadas aparecem a liderar dois cursos de medicina, ambos lecionados no Porto, o da Universidade do Porto (UP) e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) ambos com 18,3. No extremo oposto figuram 28 cursos (oito do ensino universitário e 20 do politécnico) em que a nota de acesso foi negativa.
Enfim, chega de dados e análise dos mesmos fica para os especialistas! Mais umas palavras (!) apenas para dar os parabéns àqueles que conseguiram vencer esta etapa (parabéns AC!) e para todos os outros um desejo de boa sorte para as segunda e terceira fases e para aqueles que nem candidatar se puderam devido a outras contingências, um voto para que o consigam para o ano.

sábado, 18 de agosto de 2012

Descanso

O post anterior lança pistas que justificam a falta de opiniões publicadas nas últimas semanas!
Findo este período de descanso, verifico, ao abrir as portas do “Cidadão com Opinião”, que há por cá trabalho para por em dia.
Mas antes preciso de arrumar as malas...

Lugares


Praia de São Rafael – Albufeira

domingo, 22 de julho de 2012

Os incêndios florestais em Portugal

Nos últimos dias o nosso país tem sido flagelado, mais uma vez, pelos incêndios florestais. Esta calamidade vem-se repetindo, ano após ano, com custos económicos, ambientais e até com perda de vidas humanas.
O que me angustia, há anos, é aparente indiferença com que a nossa sociedade olha para este problema.
Os portugueses habituaram-se a conviver com as notícias dos fogos florestais, em épocas mais ou menos definidas no calendário e tirando as notícias de perdas de vidas humanas, tudo o resto se assemelha a peças de um circo mediático que todos os anos se monta em alturas definidas, tal como um acontecimento desportivo ou cultural. Esta espécie de rotina que se tem instalado ao longo de décadas na nossa sociedade tem levado a uma acomodação coletiva perante o drama dos fogos florestais. Isso é mau, muito mau.
Para esta situação muito terão contribuído as alterações estruturais que foram acontecendo no nosso país ao longo das últimas décadas, transformando-o num território com um número crescente de aglomerados urbanos e a consequente deslocalização das populações do mundo rural.
Esta dinâmica demográfica reflete-se na forma como a nossa sociedade encara a questão dos fogos florestais. Por um lado, como a calamidade atinge particularmente as zonas rurais o problema localiza-se geograficamente longe da zona de influência de uma parte, cada vez mais significativa, da população. As chamas vêm-se nas imagens televisivas mas não atingem as varandas nem os logradouros dos prédios citadinos e nessa medida uma grande parte da nossa população olha para o problema como espectador e não com um interesse sentimental particular, como o de um proprietário ou de um habitante das localidades atingidas. Por outro lado, a não convivência com a realidade rural, torna as populações menos sensíveis à questão económico-ambiental. Ouvir dizer que um pinheiro bravo leva 30 a 40 anos a criar, até que tenha valor económico, é um dado que as pessoas assimilam, mas que não complementam com uma imagem visual (diária) do crescimento lento das arvores, ao longo de décadas. Ouvir dizer que a área ardida atinge anualmente números elevadíssimos, ainda que possa ter impacto noticioso, não é mesma coisa que viver a experiência de percorrer montes e vales, completamente despidos de floresta e recordar os tempos em que os mesmos eram povoados por vegetação. Ouvir dizer que os incêndios destroem os ecossistemas, ainda que possa ter igual impacto, é diferente quando comparado com a realidade rural de quem não pode ir ao monte apanhar uma urze ou um azevinho e ouvir os melros, as rolas ou as cotovias... e ver raposas, ouriços-cacheiros ou carreiros de formigas.
Enfim, estou em crer que a ausência de contacto com a realidade física (e quotidiana) das florestas e do mundo rural, leva a maioria das pessoas a um estado de passividade cívica perante a questão dos fogos florestais, por via de se não sentirem diretamente afetados pelo problema. E volto a repetir, isto é mau, muito mau.
E o que é pode ser feito para alterar este estado de coisas? É preciso, antes de mais, investir na educação ambiental das populações. Estou a pensar, por exemplo, em campanhas de sensibilização para a necessidade de proteção das florestas, semelhantes àquelas que se desenvolvem no âmbito da prevenção dos acidentes rodoviários ou da separação do lixo para reciclagem. Com campanhas desse género, sistemáticas em termos temporais e que abarcassem uma componente educativa em áreas como a fauna e flora, poderiam potenciar-se práticas mais amigas da floresta, uma consciência cívica e ambiental que atenuasse a separação entre os aglomerados urbanos e o mundo rural e ainda a formação de uma consciência coletiva para a necessidade de defesa da floresta. Dessa forma, a nossa sociedade não seria tão indiferente aos crimes contra a floresta, que, a cada ano que passa, se vão sucedendo e aparentemente passam impunes.
Ao mesmo tempo também é necessário investir no ordenamento da floresta e tomar medidas de natureza jurídica, judicial e política que combatam os negócios que aparentemente gravitam à volta dos fogos: o imobiliário, o comércio de madeira e o dispositivo de combate a incêndios.
Estou convencido que medidas deste género poderiam contribuir para proteção dos ecossistemas, para promover um desenvolvimento mais harmonioso do país e para garantir a sustentabilidade de setores económicos que dependem da floresta, como por exemplo, o da indústria do mobiliário.

domingo, 8 de julho de 2012

Padre Joaquim Pereira da Cunha faz 100 anos

Hoje, 08 de Julho de 2012, completa 100 anos de vida, o Senhor Padre Joaquim Pereira Cunha.
Este presbítero foi pároco de Tabuado, na Diocese do Porto, durante 71 anos, mais concretamente entre setembro de 1938 e abril de 2010, tendo sido também, durante décadas,  pároco de Rio de Galinhas, paróquia circunvizinha de Tabuado.
Segundo dados que apurei recentemente, na atualidade, em Portugal, existirão cerca de 3400 presbíteros diocesanos a que se juntam muitos outros, membros dos vários Institutos Religiosos, sendo que, nesta altura, o Senhor Padre Cunha, que completa hoje o seu centenário, será o segundo sacerdote mais velho do país.
Segundo o “Anuário Católico” o presbítero mais velho será o Cónego Monsenhor José Amaro, do Patriarcado de Lisboa, nascido no dia 19 de Agosto de 1911 e ordenado no dia 06 de Abril de 1935, sendo o Padre Joaquim Pereira da Cunha, da Diocese do Porto, nascido no dia 08 de Julho de 1912 e ordenado a 08 de Agosto de 1937, o segundo mais velho. Ambos se caracterizaram por terem um ministério pastoral extremamente longo, gozando agora os dois do merecido descanso nas Casas Sacerdotais de Lisboa e Porto.
A efeméride do centenário do Senhor Padre Joaquim Pereira Cunha é hoje assinalada de forma especial em Tabuado e Rio de Galinhas, com uma Eucaristia de ação de graças, um almoço e um convívio vespertino em honra do ilustre centenário.
O Senhor Padre Cunha é uma pessoa que muito estimo, com quem convivi ao longo da vida e a quem aprendi a respeitar de uma forma particular.
Neste dia tão especial, não posso deixar endereçar os parabéns ao meu amigo Senhor Padre Cunha e de fazer votos para que continue a celebrar esta data por muitos anos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Códice Calixtino


Esta é uma notícia que me alegra muito. Devo confessar que fiquei estupefacto com o desaparecimento da obra e que era muito cético quanto à sua possível recuperação. Ainda bem que tudo terminou em bem... e sobretudo com códice intacto.


O Códice Calixtino  (no Latim "Codex Calixtinus")   é um manuscrito, de meados do século XII, que reúne um conjunto de textos em Latim, com ilustrações, que visavam a promoção da Catedral de Santiago de Compostela.
Trata-se de uma obra com grande valor literário para a época, onde sobressai a utilização do Latim, com um elevado nível de correção.
Muito embora a sua autoria seja atribuída ao Papa Calisto II, crê-se que tenha sido redigido por vários autores, entre os anos de 1130 e 1160.
O códice divide-se em cinco livros e é composto por um total de 225 folhas, de dupla face, com as dimensões de 295mm x 214 mm. A maioria das folhas compreende uma única coluna com 34 linhas de texto.
O exemplar mais antigo deste códice, que se crê ser uma cópia de um exemplar modelo, encontra-se à guarda da Catedral de Santiago de Compostela, sendo datado da década de cinquenta do século XII (entre 1150 e 1160).
O livro I, designado por "Anthologia liturgica" (Antologia litúrgica) é o mais longo do códice, compreendendo um total de 139 folhas e possui um caráter marcadamente litúrgico. Trata-se de uma coletânea de homilias, de cânticos litúrgicos, de cânticos de peregrinos e de sermões em honra do apóstolo Santiago proferidos na Catedral de Santiago de Compostela. O âmago da obra – o sermão "Veneranda dies"- procura mostrar o sentido e o valor espiritual da peregrinação a Santiago.
O segundo livro, "De miraculi sancti Jacobi" (Milagres de Santiago), estende-se da folha 139 à 155 e compreende uma compilação de 22 milagres atribuídos a Santiago, ocorridos em diversas partes da Europa, em especial no percurso do Caminho de Santiago.
O livro III, "Liber de translatione corporis sancti Jacobi ad Compostellam" (livro da transladação do corpo de Santiago para Compostela) compreende as folhas de 156 a 162 e nele é relatada a evangelização do apóstolo Santiago em Espanha e a transladação do seu corpo para Compostela.
O quarto livro, "Historia Karoli Magni et Rothalandi" (História de Carlos Magno e Rolando) encontra-se entre as folhas 163 e 191 do códice. Nele é narrada, em tom épico, a história de Carlos Magno e de Rolando em Espanha. Carlos Magno é apresentado como tendo sido o descobridor do túmulo do apóstolo Santiago e criador das primeiras peregrinações a Compostela e à sua Catedral.
O livro V, "Iter pro peregrinis ad Compostellam", é provavelmente o mais conhecido do grande público e constitui o mais antigo guia para os peregrinos do Caminho de Santiago, incluindo conselhos, descrições do percurso e das obras de arte nele existentes, assim como usos e costumes das populações que viviam ao longo da rota.
O códice foi impresso pela primeira vez em 1882 tendo em 1966 sido objeto de restauro, ocasião em que lhe foi reincorporado o Livro IV, que dele havia sido destacado em 1609.
No dia 5 de Julho de 2011 a obra foi dada como desaparecida pelos responsáveis do arquivo da Sé Catedral de Santiago de Compostela, na sequência de um pertenço roubo. Ontem, quando faltavam dois dias para fazer um ano do seu desaparecimento, o mesmo foi recuperado pela polícia, em bom estado, na garagem de antigo electricista da Catedral de Santiago de Compostela. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Portugal eliminado nas meias-finais do Euro 2012

Foto do "Jornal de Notícias"

Pronto! Portugal foi eliminado nas meias-finais do Euro 2012. A nossa seleção está de regresso a casa e a meu ver não há drama nenhum nisso porque no desporto há o perder e o ganhar... Para mim, nestes momentos, o importante é a atitude. E no jogo de ontem, nesse aspeto, a nossa seleção portou-se muito bem: lutou de igual para igual com os espanhóis. E quando assim é não é desonra nenhuma cair “aos pés” dos melhores. Honra aos vencidos e glória aos vencedores.

Siza Vieira vence Leão de Ouro de carreira na Bienal de Veneza


Álvaro Siza Vieira: um intelectual de excelência; uma obra ímpar; uma personalidade discreta. O Homem e a sua obra – um todo merecedor da maior admiração. Parabéns!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A síntese da execução orçamental e a necessidade de alterar a rota.

A síntese de execução orçamental recentemente divulgada pelo Ministério das Finanças mostra que nos primeiros 5 meses do ano houve uma deterioração das contas públicas.
Os números publicados revelam que no período compreendido entre os meses de Janeiro e Maio a receita efetiva do Estado caiu 2,3%. O aumento da receita não fiscal, na ordem dos 7,9%, não foi suficiente para compensar a queda da receita fiscal que se cifrou em 3,5%. A contribuir para a esta derrapagem da receita estiveram os impostos indiretos com uma redução global na ordem dos 5,9% (com o IVA a cair 2,8%) e o IRC cuja cobrança baixou 15,5%.
Não obstante se ter registado uma redução de 7,3% nas despesas com pessoal e de 7,9% nas compras de bens e serviços, no mesmo período, a despesa do Estado aumentou, destacando-se o crescimento da rúbrica Juros e outros encargos (80,1%) e das prestações sociais, particularmente o subsídio de desemprego.
A evolução das contas públicas, marcada sobretudo pela quebra das receitas, torna mais complicado o objetivo de alcançar um défice de 4,5% no final de ano de 2012.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, diz que ainda é cedo para pensar em novas medidas de austeridade. No entanto, vai ganhando forma a ideia de que a manter-se esta meta para o défice, elas serão inevitáveis. A grande questão é esta: quem é que ainda pode suportar mais medidas de austeridade?
Os funcionários públicos, que em muitos casos viram a retribuição pelo seu trabalho reduzida em mais de 20%, em apenas dois anos? Provavelmente não.
Os pensionistas, a quem foi cancelado o subsídio de férias e natal? Certamente que não.
Então, preparem-se os outros... E os outros já todos sabemos quem são. Ao que parece, nesse rol “dos outros”, não estão incluídos os parceiros das parcerias público-privadas.
O facto é que muito boa gente vem dizendo há muito tempo (e particularmente desde a elaboração do Orçamento de Estado para 2012) que as metas constantes do pacto de reequilíbrio financeiro são inatingíveis no atual contexto económico. Por isso, têm solicitado ao executivo liderado por PPC, uma renegociação dos termos do acordo celebrado entre Portugal e a Troika, no sentido de que seja concedido ao nosso país um alargamento do prazo para a consolidação das contas públicas e uma diminuição da taxa de juro cobrado pelo empréstimo que nos foi concedido. Essa hipótese sempre foi negada pelos responsáveis governamentais e particularmente pelo primeiro-ministro que chegou a afirmar que as metas são para cumprir “custe o que custar”.
Ora, perante os factos que se vão conhecendo e a posição do primeiro-ministro, apetece-me dizer que firmeza na ação não deve ser confundida com irrealismo.
PPC deve atentar no que sucedeu a José Sócrates, a quem tanto criticou a ação política. A teimosia, quase birra pessoal, em protelar o pedido de ajuda internacional ia sendo fatal para o nosso país. Espero que idêntica circunstância não venha a repetir-se com o atual primeiro-ministro, agora com a negação da hipótese de renegociação das metas do défice, até porque, parece ser claro, que outros países intervencionados se preparam para renegociar os termos dos acordos que celebraram com os organismos internacionais, com vista a tornar exequíveis os respetivos planos de recuperação financeira e económica.
O primeiro-ministro tem-se mostrado determinado em fazer seguir o barco (o país) no rumo que julga ser o correto. No entanto PPC deve saber que a avaliação que os portugueses fazem do seu trabalho enquanto timoneiro do barco pode oscilar entre a admiração, por ter conseguido chegar ao porto de destino com a embarcação em bom estado e a tripulação feliz, apesar de exausta; e o repúdio, por ter lá chegado com a embarcação semidestruída e a tripulação num estado dilacerante. É que muitas vezes, para chegar com o barco são e salvo ao seu destino, os comandantes têm que alterar rotas para contornar tempestades e isso é que faz deles grandes “homens do leme”

sábado, 23 de junho de 2012

Uma mulher que gosta da bola...

Imagem da chanceler alemã Ângela Merkel durante o jogo que opôs ontem a Alemanha à Grécia no Euro 2012. A Alemanha ganhou por 4-2...

domingo, 10 de junho de 2012

Realmente importa ver... E refletir.

Recebi de um amigo com o título: «Importa VER...» e com a seguinte mensagem:

«O pequeno vídeo que vais ver  (3:55)  mostra uma ilha que está localizada no Oceano Pacífico a 2.000 km da costa. Nesta ilha não vive ninguém. Só as aves, e mesmo assim... Vê o que acontece.
Uma curta-metragem que todos deveriam ver e tirar conclusões ...»



F.V., eu fiquei impressionado e a refletir.

Por favor, vejam e reflitam também. Alterar esta situação pode depender de pequenos gestos do nosso quotidiano, por mais insignificantes que nos possam parecer.

A comemoração do 10 de junho em Portugal

Hoje é «Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas».
A 10 de junho enaltece-se o passado glorioso do povo português, os feitos das suas comunidades espalhadas pelo mundo e exalta-se o poeta Luís de Camões.
Mas quando teve origem a comemoração do dia 10 de Junho em Portugal?
Para encontrarmos resposta para esta questão temos que recuar no tempo mais de um século.
Pode dizer-se que comemoração do dia 10 de Junho tem a sua referência mais remota no ano de 1880, quando, naquele dia, os militantes do Partido Republicano Português comemoraram o tricentenário da morte do poeta, transformando esse acontecimento numa das primeiras manifestações contra a Monarquia.
Após a proclamação da República, em 5 de outubro de 1910, o país assistiu a muitas mudanças no plano político, social e económico. Nos trabalhos legislativos dessa época e num contexto de mudança da ordem vigente, foi publicado um decreto que definiu o conjunto dos feriados nacionais, decreto esse, que procedeu à eliminação de alguns até então vigentes, de carater religioso, para reduzir a influência social da Igreja Católica e contribuir para a criação de um Estado laico.
Nessa época, Luís de Camões era tido como um génio da Pátria e gozava de bastante simpatia entre os republicanos que continuavam a atribuir grande importância ao 10 de junho, dia da sua morte, em 1580. Nesse dia, invocavam-se com particular enfâse as glórias camonianas, sem no entanto elevar a data à categoria de feriado nacional.
A propósito de Camões, autor de «Os Lusíadas» (quiçá a obra mais emblemática da literatura portuguesa), faço aqui um breve parêntesis, só para dizer que o poeta, à data da morte, era pobre e foi nessa condição que foi enterrado numa campa rasa. Crê-se que com o terramoto de 1755 ter-se-á perdido o rasto dos seus restos mortais, sendo que aqueles que jazem no seu túmulo, na igreja do Mosteiro dos Jerónimos (onde as mais altas individualidades que visitam o país costumam depor flores), só por feliz coincidência serão os seus. Esta realidade muito dificilmente poderá comprovada cientificamente dado o facto de se saber muito pouco a cerca das relações familiares do poeta o que inviabiliza a realização de testes de ADN.
Mas voltando ao 10 de junho, a comemoração da data ganha especial preponderância durante o Estado Novo, sendo o Dia de Camões decretado feriado nacional e como tal comemorado em todo o país.
No entanto, ao contrário dos republicanos, que pretendiam um Estado laico, os dirigentes do Estado Novo, particularmente o Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar procurou transformar Camões num símbolo nacionalista e propagandístico das ações do regime.
A partir de 1944, o «Dia de Camões e de Portugal» vê a sua designação alterada para «Dia de Camões, de Portugal e da Raça», sendo que este último apelido, criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional, se inseria numa política de cultivo e engrandecimento do espirito nacionalista.
Com início da guerra colonial, que em muito havia de contribuir para o fim do Estado Novo, a comemoração do dia 10 de junho passou a ser utilizada para homenagear as forças armadas e condecoram heróis das campanhas no ultramar.
Com o 25 de Abril de 1974 e a implantação daquela que muitos apelidam como 3ª República, o feriado manteve-se, tendo o entanto perdido a característica de celebração de feitos bélicos.
Em 1978, a data vê de novo a sua designação alterada passando agora a apelidar-se de «Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas», honrando passado glorioso do povo português, a nossa diáspora e a memória do poeta.

sábado, 9 de junho de 2012

Berezka Ensemble

Isto é delicioso! A forma sublime como as bailarinas se movimentam sobre o palco na interpretação de uma dança folclórica russa é verdadeiramente encantadora!
O “passo flutuante”, a técnica utilizada é um segredo do grupo que as bailarinas guardam até da própria família.
Extraordinário! 


Euro 2012


Daqui a poucas horas a seleção nacional de futebol tem a possibilidade de mostrar ao mundo que, ao contrario do que diz, não é apenas a Senhora Merkel quem manda no euro!!!
Vamos mostrar que os países pequenos e periféricos também têm uma palavra a dizer, neste euro (de futebol).

Ronaldo & Cª (!) Vamos a isto...

Senhor Presidente da República, você...


O problema é que estranhamente, ou talvez não, o «você» é utilizado na conversação pública por muito boa gente. Não é um exclusivo do Cristiano Ronaldo!
Avó Rosa, muito obrigado pelas suas lições na minha infância. É também graças a si que hoje posso escrever com propriedade estas palavras.
Senhor Presidente da República, Vossa Excelência... 

Espanha também vai cair

Num processo em tudo idêntico ao de Portugal a Espanha também cairá aos pés dos mercados. Pelo que se vai lendo por aqui e por ali o pedido de ajuda financeira espanhol pode ficar decidido ainda esta tarde.
Em relação a Portugal, à Grécia e à Irlanda, a Espanha tem a vantagem de já conhecer o funcionamento de todo o processo e como tal tem a obrigação de “saber cair” de modo a procurar minimizar o mais possível os danos provocados pela queda.
Se passarmos os olhos pelo caso português, verificamos que o esticar da corda em demasia não favoreceu o nosso país. Espanha parece ter entendido a lição. E desta forma pelo menos evita a humilhação das classificações “lixo” das agências de rating.
No entanto, parece-me que o problema de Espanha pode ser outro. Se a necessidade de auxílio financeiro alastrar da banca ao Estado, terá a Europa capacidade para resgatar a Espanha?

De exceção em exceção...

Não tarda, estamos no descrédito...

(leia-se no "Público")

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fim do feriado do Corpo de Deus

Ainda a propósito do dia do Corpo de Deus, importará dizer, que pelas razões que todos conhecem, este é o último ano em que o mesmo é feriado em Portugal.
Este facto leva-me a tecer algumas considerações a propósito desta circunstância.
Desde logo para dizer que há países onde, à semelhança do que acontecia em Portugal, esta solenidade de natureza religiosa é feriado nacional; mas também há exemplos de Estados onde o mesmo já foi feriado e atualmente não o é.
Por outro lado, em termos estritamente religiosos, parece-me que o desaparecimento do feriado e a transferência da celebração festiva para o domingo seguinte é perfeitamente razoável. Assim já acontece com outras festividades onde a celebração litúrgica não coincide com a data do acontecimento referenciada pela tradição cristã. Estou a lembrar-me por exemplo do dia de Reis.
Dito isto e pensando, repito, na pura prática religiosa, parece-me que os crentes e particularmente os devotos do Santíssimo Sacramento, não deixarão de o ser pelo facto de este dia deixar de ser feriado.
Ainda assim, não posso deixar de notar que em muitas terras do nosso país, que se engalanavam (e de que maneira) para comemorarem esta festividade, existe hoje um sentimento de que se perdeu um acontecimento que fazia parte da sua tradição histórico religiosa e que era celebrado num dia de calendário especial.
Tapetes de Flores na festa do "Corpo de Deus" - Caminha 
Admitir este facto leva-me a constatar que as medidas que o Governo tem tomado (ou tem sido obrigado a tomar) começam a atingir os portugueses numa dimensão muito mais profunda que o indesejável “ir-lhes ao bolso”. E isso é mau, muito mau.
E no caso do corte dos feriados, parece-me que essa situação se torna evidente, pois falta demonstrar, em termos económicos, que o país venha a beneficiar com tal medida. Pelo contrário, tenho ouvido opiniões de gente muito informada (e bem formada), que garante que esta medida não terá qualquer impacto na economia real. E mais, garantem também que há países com economias bem mais desenvolvidas que a nossa onde o número de feriados até é superior.
Posto isto, e com o devido respeito por quem pensa de forma diferente, julgo que num país civilizado o aumento da produtividade nunca poderá ser alcançado com a degradação do bem-estar dos trabalhadores.
A diminuição do custo do fator trabalho parece-me que poderá ser suficientemente conseguida pelos ajustamentos no mercado laboral, pois a oferta de trabalho (por parte dos trabalhadores) supera em muito a procura do mesmo (por parte dos empregadores) e esta realidade conduz necessariamente a um abaixamento do preço de equilíbrio no mercado, facto que, por si só, já permite que as empresas adquiram trabalho a preços significativamente mais baixos.
Não valorizar adequadamente a realidade económica e social do país e tomar medidas com impacto na vida das pessoas que vão muito para além da questão económica e cujos benefícios não estão suficientemente comprovados, pode ferir de morte a credibilidade do Governo.
Passos Coelho disse, um dia destes, admirar a paciência dos portugueses. Mas o primeiro-ministro deve lembrar-se que a paciência é um recurso limitado e que tende acabar com o uso frequente...

O Corpo de Deus

Hoje, a Igreja Católica, celebra a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, popularmente apelidada como a festa do Corpo de Deus.
Segundo a norma canónica, esta festividade católica que exalta a presença de Cristo no pão e vinho consagrados na Eucaristia, acontece no 60.º dia após a Páscoa, coincidindo sempre com a quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que por sua vez sucede ao domingo de Pentecostes.
Desta forma, estabelece-se uma ligação íntima entre o dia em que se celebra esta festividade e a Quinta-feira Santa, precisamente o dia em que Cristo instituiu a Eucaristia, durante a Última Ceia com os Apóstolos antes da Sua crucificação e morte.
A origem desta celebração remonta ao século XIII e surge como resposta da Igreja a um conjunto de heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo no pão consagrado, tendo-se afirmado a partir de então como um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento.
A celebração começou a realizar-se em 1246, na cidade de Liége, na Bélgica, impulsionada pela experiência de fé de uma freira agostiniana - Juliana de Mont Comillon - que afirmava ter tido visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Esta celebração veio a estender-se a toda a Igreja com a instituição da festa de Corpus Christ pelo Papa Urbano IV, em 1264.
Ora, Urbano IV, nascido em Troyese e a quem foi dado o nome batismo de Jacques Pantaleon, foi cónego e diácono-chefe do Cabido Diocesano de Liège e foi precisamente ele quem recebeu o segredo das visões da freira agostiniana.
Porém, segundo a tradição católica, há um outro episódio que contribuiu decisivamente para que esta celebração se estendesse a toda a Igreja.
Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (cidade italiana), enquanto celebrava a Missa, foi de novo assaltado pela dúvida. Mas no momento da consagração as suas dúvidas foram esclarecidas por meio de um milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, pingando sangue, manchando o corporal, e a toalha do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo.
Foi então que, por solicitação do Papa Urbano IV, os objetos milagrosos de Bolsena, foram levados para Orvieto numa grande procissão sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Crê-se que esta tenha sido a primeira grande procissão do Corporal Eucarístico.
Entretanto, a 11 de agosto de 1264, o Papa lançou desde a cidade de Orvieto para todo o mundo católico, através da bulaTransiturus o preceito de uma festa com grande solenidade em honra do Corpo do Senhor.
E ainda hoje a procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que "onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo" (cânone 944, §1). É o que acontece, neste dia, em muitas cidades, vilas e aldeias do nosso país.

terça-feira, 5 de junho de 2012

T-Shirt Solidária da Cruz Vermelha Portuguesa (Delegação do Porto)

Anabela Baldaque, Miguel Vieira e Nuno Gama vestem Campanha de Solidariedade da Cruz Vermelha Portuguesa.
Numa altura em que se comemora o “Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações”, a Delegação do Porto da Cruz Vermelha Portuguesa desafiou os estilistas Anabela Baldaque, Miguel Vieira e Nuno Gama a criarem uma T-Shirt Solidária para a campanha I Help with My T-Shirt and You?
Celebrar a partilha e o fortalecimento das relações intergerações é o ponto de partida para uma iniciativa que envolve toda a população e várias parcerias.
Cada uma das T-Shirts desenvolvidas pelos criadores portugueses faz parte de um pack que custa €10 e inclui, ainda, várias surpresas.
Os packs estarão à venda nos locais oficiais da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação do Porto, Lojas TMN e Clínicas Bodyscience.

Os criadores a propósito da campanha:
“Porque todas as folhas dão força e beleza a uma árvore... assim nasceu a inspiração do projeto Ano da solidariedade entre Gerações”. Ana Baldaque
“Nós não podemos ser somente o rosto do que vestimos ou do que criamos... Nós temos de ser a pele de Causas Nobres!!!”. Miguel Vieira
"Um abraço que abre espaço para o puro ato da compartilha, dando-me aos outros com o único objetivo de conexão com a vida. Quanto mais dou mais recebo em troca...”. Nuno Gama

A ideia é excelente. A causa é nobre. Os criadores são altruístas. Os promotores são empenhados. As T-Shirt são muito interessantes. E sobretudo, ajudar faz-nos bem... Por isso não deixem de ajudar esta causa!

Reportagem televisiva pode ser vista aqui:

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia da Criança


“Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças.”

Nelson Mandela

sábado, 26 de maio de 2012

Festival Eurovisão da Canção 2012

Confesso que este ano nem me apercebi dele. Não fossem os comentários de uma colega, ainda dada àqueles tão nostálgicos assomos de nacionalismo, a dar-me conta de mais uma eliminação de Portugal e o certame tinha-me passado completamente ao lado.
Do “mal” que a colega Aldina ainda hoje sofre, também eu padeci fortemente na minha infância e adolescência. Todos os anos a mesma expectativa «é desta que Portugal vai obter uma boa classificação...». E depois, no dia euro festival, por volta das 21:00 horas – mais coisa, menos coisa – mais um banho de desilusão!
Com este desfecho a repetir-se a cada ano que passava, o meu fervor nacionalista foi esmorecendo e a minha indiferença foi aumentando.
Felizmente, o mesmo não acontece com a Aldina! E ainda bem que vai restando alguém para, ano após ano, comentar o triste fado das participações do nosso país.
Neste ano de 2012, a Aldina além de me fazer queixa da habitual “panelinha” dos países do norte e leste da europa nas votações, falou-me também de um fenómeno nunca visto: as avozinhas da Rússia. Fiquei curioso e fui ver.



Depois disto julgo estar descoberto o antídoto para Portugal ganhar o euro festival. Para o ano, vamos apresentar um grupo de canto alentejano a cantar a música dos “Bon Jovi “keep the faith” e para completar a coreografia enchemos o palco com um grupo de pauliteiros de Miranda. Talvez assim mereçamos o olhar arregalado de um qualquer membro do júri.
Quanto ao resto e porque hoje é o dia da grande final, desejo às “Avozinhas de Buranovo” – удача! (udacha) - que é como quem diz: boa sorte!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Partiu a tia Maria da Conceição

Passava pouco das 6 da manhã. O telefone tocou. Do outro lado a voz tolhida de minha mãe ecoou com a notícia.
Um abraço sentido para o Paulo. Para a tia, um beijo e até sempre.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Maravilhas da tecnologia: edifico movimenta-se 63 metros.



Se lerem a notícia percebem que tudo se passa na Suíça.
Se fosse cá... Nem quero pensar! Veja-se o que aconteceu ao Palácio de Cristal no Porto, quando foi necessário construir o Pavilhão de Desportos...
Bom, para ser justo, tenho que admitir que por cá também se fazem coisas, se não semelhantes, pelo menos extraordinárias. Foi o que aconteceu na cidade de Aveiro, em 1998, quando foi possível "salvar do afundamento" o edifício da antiga Capitania do Porto de Aveiro. Na altura, por recurso a um sistema inovador, designado por micro-estacas, foi possível construir novas fundações e “in extremis” salvar o edifício (um antigo moinho de maré mandado construir em 1830 por Joaquim José de Oliveira, fundador da Fábrica Vista Alegre) de uma derrocada iminente para Ria de Aveiro.
Na ocasião, tive oportunidade de acompanhar de perto o processo e lembro-me bem de algum ceticismo que reinava quanto ao sucesso daquela intervenção. O certo é que passados estes anos, o edifício, classificado de interesse público, desde 30 de Outubro de 1997, ainda permanece firme, na extremidade sul da Avenida Lourenço Peixinho! Apesar de uma certa inclinação... Que, ainda assim, na altura me parecia bem mais notória!