Hoje é dia 23 de Novembro.
Para mim é um dia especial, faz anos o meu irmão P.
R. S. I. (!) Parabéns, um grande abraço e que esta data se repita por muitos anos.
Neste momento vêem-me á memória as festas dos aniversários, em nossa casa, na minha infância... Quantas saudades!
Os bolos de aniversário... sempre feitos pela minha mãe ou pela minha avó e depois mais tarde (desde tenra idade) pela minha irmã. Aquela expectativa ao virar da forma... Será que vai sair bem? Ficará bonito? Oh!!! Como a minha mãe sofria... E depois aquele cheirinho e aquele sabor, que maravilha!
E a vela... que era a mesma em todos os aniversários. Uma prática nada convencional, mas que era tão genuína e característica da nossa família. Talvez não o compreendêssemos, mas era com certeza um sinal de união entre todos.
E as prendas... essas que faziam sofrer a minha irmã, que não aguentava sem as revelar aos destinatários antes da festa...
Por falar em prendas… fica aqui registado que, neste mesmo dia, no ano de 1981, frequentava eu o 5º ano de escolaridade, quando faltei pela primeira vez, de forma deliberada, ás aulas. Custou-me um bocado, era a primeira vez que prevaricava no percurso escolar. Foi a uma aula de Ciências da Natureza, ás 17 horas e 30 minutos e logo com a directora de turma.
E sabem porquê?
Para mim é um dia especial, faz anos o meu irmão P.
R. S. I. (!) Parabéns, um grande abraço e que esta data se repita por muitos anos.
Neste momento vêem-me á memória as festas dos aniversários, em nossa casa, na minha infância... Quantas saudades!
Os bolos de aniversário... sempre feitos pela minha mãe ou pela minha avó e depois mais tarde (desde tenra idade) pela minha irmã. Aquela expectativa ao virar da forma... Será que vai sair bem? Ficará bonito? Oh!!! Como a minha mãe sofria... E depois aquele cheirinho e aquele sabor, que maravilha!
E a vela... que era a mesma em todos os aniversários. Uma prática nada convencional, mas que era tão genuína e característica da nossa família. Talvez não o compreendêssemos, mas era com certeza um sinal de união entre todos.
E as prendas... essas que faziam sofrer a minha irmã, que não aguentava sem as revelar aos destinatários antes da festa...
Por falar em prendas… fica aqui registado que, neste mesmo dia, no ano de 1981, frequentava eu o 5º ano de escolaridade, quando faltei pela primeira vez, de forma deliberada, ás aulas. Custou-me um bocado, era a primeira vez que prevaricava no percurso escolar. Foi a uma aula de Ciências da Natureza, ás 17 horas e 30 minutos e logo com a directora de turma.
E sabem porquê?
Porque fui comprar a prenda para o meu irmão que fazia anos…
Nesse dia tomei a iniciativa – já era um homenzinho – pedi dinheiro à minha avó e fui eu quem comprou a minha prenda para o meu irmão – um cavalo amarelo que rodopiava no chão, sempre que se lhe dava corda. A única coisa que eu ocultei foi o facto de ter que faltar às aulas para o fazer. Mas foi por uma boa causa.
São estas memórias e recordações que fazem da nossa familia a nossa...com membros tão especiais como tu....que embora faltando a aulas (coisa não imaginavel)foi concerteza por um motivo muito especial...o amor que nos une....esse sim o sentimento mais importante dentro da nossa familia....parabens p.
ResponderEliminarL.V.
Minha querida LV, bem-vinda a este espaço!
ResponderEliminarCostuma dizer-se que os fins não justificam os meios, mas pela família tudo se justifica, até as pequenas prevaricações de uma criança. E se é da boca das crianças que saem as verdades é dos seus gestos simples e insignificantes (mas genuínos) que saem as lições para a vida. Sabes, estes são acontecimentos da nossa caminhada que nunca se esquecem…
Obrigado e volta sempre!