terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Casa da Música – Iniciativa Casa Aberta



Decorre entre 17 e 21 de janeiro a “Casa Aberta”, iniciativa promovida pela Casa da Música, no Porto.

Esta é uma atividade que se repete e que permite ao visitante, de forma gratuita, aceder aos recantos daquele edifício emblemático onde se respira música.

O programa contém um conjunto diversificado de iniciativas que inclui visitas guiadas gratuitas e possibilidade de assistir a ensaios, participar em atividades educativas, ver filmes e ainda visitar palcos e bastidores.

É uma boa oportunidade para os que são menos propensos a este género de manifestação cultural lhe fazerem uma primeira abordagem, de forma descontraída.  Também me parece interessante para gente de tenra idade, que por lá fui vendo em número considerável nos anos anteriores.

Está de parabéns a Casa da Música por, mais uma vez, promover esta iniciativa, cujo programa pode ser consultado aqui.

Alimentos contra o frio



Porque estamos na época dele vem a propósito dar uma vista de olhos nisto: os 10 alimentos mais potentes contra o frio (in sapo lifestyle).

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Morreu Dolores O´Riordan vocalista dos The Cranberries

Tinha 46 anos e morreu, aparentemente, de forma inesperada (pode ler-se no Público).
Lamento a partida de mais uma referência musical dos idos anos 90 e 2000…
Apreciava particularmente a sua voz que encaixava na perfeição com a sonoridade, marcadamente irlandesa, da música produzida pelos The Cranberries.
Em sua homenagem deixo aqui uma das minhas preferidas: Ode To My Famaly!




Futebol – Liga espanhola




Que o Barcelona esteja na liderança do campeonato espanhol é normal!
Que o Real Madrid esteja no quarto lugar, era uma possibilidade...
O que me parece anormal e inesperado é que nesta altura da temporada a diferença pontual que separa as duas equipas seja tamanha: 19 pontos!
Algo se passa no reino do Real… 

Temporada 2018 da Casa da Música - País tema: Áustria




Em termos musicais, e não só, a Áustria antecipa exuberância e agudiza expectativas.

O programa anual da Casa da Música é bastante completo e diversificado.

Há que fazer boas escolhas, e for o caso, como acontece por cá, aproveitar para recordar todo esplendor de Viena na época do Natal. Bom… muito bom!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Alimentos ricos em vitamina D


A vitamina D é um nutriente muito importante para um bom funcionamento do nosso organismo e a sua absorção em doses adequadas pode prevenir o desenvolvimento de várias doenças.
Ao longo da vida é muito importante que o nosso organismo tenha níveis adequados de vitamina D, mas na adolescência e na velhice, essa necessidade revela-se ainda mais determinante, porque são idades em que os ossos estão crescimento, no primeiro caso, e em que importa mante-los saudáveis, no segundo.
A obtenção deste micronutriente pode operar-se a partir da dieta alimentar ou da exposição solar, sendo as duas formas de absorção importantes e complementares.
Verifica-se, porém, que uma percentagem significativa da população não tem oportunidade de oportunidade de praticar uma boa exposição solar no seu dia-a-dia (e em determinadas situações a mesma até não é aconselhada) privando assim o organismo de absorver a vitamina D por síntese cutânea. Por outro lado, há estudos que demonstram que uma parte também significativa da mesma população tem um défice de ingestão de alimentos ricos em vitamina D, o que priva o organismo de a absorver pela via intestinal.
Para corrigir os desequilíbrios provocados pelas situações descritas torna-se importante saber quais são os alimentos ricos em vitamina D, para que, através de uma dieta adequada, o nosso organismo a possa absorver pela via alimentar.

Tabelas de Retenção na Fonte para 2018


Por despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, de 29 de dezembro de 2017, foram aprovadas as tabelas de retenção na fonte para vigorarem durante o ano de 2018.


Pela análise do documento verifica-se que houve uma diminuição das percentagens a reter mensalmente para salários até 3.094,00 euros. Porém esta diminuição não reflete, na mesma medida, o desagravamento da carga fiscal que incide sobre os rendimentos do trabalho e pensões previsto no Orçamento de Estado para 2018, resultante do aumento do rendimento mínimo de existência, para 8.500.00 e do alargamento para 7 do número de escalões para determinação da taxa de imposto. Assim sendo, todos os contribuintes que auferem este tipo de rendimentos e que fazem retenção na fonte, vão ver ser-lhe retidas mensalmente importâncias que, previsivelmente, vão ser superiores ao imposto devido a final. Resultado: a redução do IRS só vai ser cumprida na integra aquando do reembolso em 2019.

Orçamento de Estado para 2018


A Lei 114/2017, de 29 de dezembro, aprovou o Orçamento de Estado para 2018.
Na página da Direção Geral do Orçamento estão disponíveis a Lei e os mapas anexos que o integram Orçamento de Estado para 2018.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Rui Rio eleito 18º presidente do PSD

O ex-autarca do Porto foi hoje eleito líder do Partido Social Democrata em eleições diretas onde derrotou Pedro Santana Lopes. Sucede no cargo a Pedro Passos Coelho, eleito em 2010 e que não se recandidatou a novo mandato.




Do seu discurso de vitória retive esta declaração "O PSD não foi fundado para ser um clube de amigos, nem foi pensado para ser uma agremiação de interesses individuais" que me parece constituir um sério aviso à navegação no PSD.
Rui Rio é um político que gosta das coisas feitas à sua maneira e que é determinado em cumprir uma estratégia quando acredita nela.  Se atentarmos em declarações que proferiu durante campanha, tudo indica que irá seguir uma estratégia que passa, numa primeira fase, por arrumar o partido, e, numa segunda, por conquistar o país. Nem uma nem outra se antevêem fáceis.
Quanto ao partido, analisando o discurso de derrota de Santana Lopes, verifica-se que o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não encaixou bem a derrota, creio mesmo que acreditava convictamente que ia vencer a eleição e no desfecho da contenda pareceu-me decido a aquartelar tropas. Este facto pode vir dificultar a vida ao presidente eleito e o próximo congresso do partido será, talvez, a primeira ocasião para avaliar esta situação. Conseguirá Rui Rio uma representatividade suficientemente forte nos órgãos eleitos do partido que lhe permitam implementar a estratégia que tem delineada? A breve tempo se verá.
Quanto ao país, a tarefa ainda se antevê mais difícil. Certamente não faltarão oportunidades para abordar o tema nos próximos dois anos, ainda assim, parece-me que Rio, a esse nível, deverá começar pela difícil tarefa de redefinir com clareza a ideologia política e a linha programática do PSD. Se o país não perceber claramente o posicionamento ideológico do partido, o voto da emoção, e porque não da razão, terão certamente outro destinatário: António Costa. 
Porém há uma coisa que ninguém retira a Rui Rio: o mérito da vitória. E tem-no, de facto, porque se tratou de uma vitória difícil e conquistada a pulso, como foram aliás todas as do antigo presidente da Câmara do Porto. A este propósito, nas últimas semanas pareceu-me evidente que a comunicação social levou claramente Santana Lopes ao colo e a postura de muitos dirigentes de topo do partido foi, no mínimo, questionável.
Entre os dois candidatos, o PSD escolheu Rio. O país se tivesse que fazer a mesma escolha parece-me que não teria dúvidas.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Portugal empatou com a Islândia


Não aprecio variações súbitas de estado de espírito… Nada está perdido! Força Portugal!
Porém, não posso deixar de o afirmar:  tenho saudades de uma Seleção com verdadeiras vozes de comando e preferia um sistema de jogo que privilegiasse a existência de um homem de área, no ataque.
Também me preocupa a apatia aparente do nosso banco. Como é possível que o capitão islandês tenha passado uma parte significativa do jogo a "bombardear-nos" com sucessivos lançamentos longos de linha lateral e nada tenha sido feito para contrariar aquela circunstância do jogo que nos foi criando problemas ao longo da partida? Pormenores a trabalhar…
E para finalizar, parabéns á Islândia! Para uma estreia absoluta, não estiveram nada mal…

sexta-feira, 10 de junho de 2016

10 de Junho, dia de Portugal

Comemorar o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas deve ser um ato de afirmação de Portugal no mundo.
A decisão do Presidente da República que, neste ano de 2016, decidiu realizar uma parte significativa das celebrações do 10 de Junho em Paris, junto da maior comunidade Portuguesa no estrangeiro, parece-me uma boa iniciativa. Ao destacar-se o terceiro vértice desta celebração – as Comunidades Portuguesas –  realça-se o papel que os portugueses da diáspora desempenham (e sempre desempenharam) na empreitada de dar a conhecer a nossa identidade, pessoal e coletiva, nos quatro cantos do mundo.
Faço votos para que nos próximos anos este gesto de levar esta celebração às comunidades se repita. Gostava, no entanto, que se mantivesse a tradição de que as celebrações realizadas em território português continuassem a percorrer o país e não se confinassem ao Terreiro do Paço, local onde decorrem este ano.
Por lado, quero deixar aqui um alerta. A afirmação da nossa identidade faz-se não só pela valorização dos nossos feitos ao longo de nove séculos de história, mas também pela capacidade de projetarmos o futuro, de forma inovadora e sustentável, que aproveite a nossa idiossincrasia e os nossos recursos naturais e científicos e que seja capaz de nos posicionar na linha da frente entre as nações mais desenvolvidas.
Para que esta última vertente da nossa afirmação coletiva se concretize é necessário potenciar convenientemente todos os nossos recursos estratégicos e um dos fundamentais, na minha opinião, é a língua portuguesa.
Sendo o português uma língua falada nos cinco continentes, por mais de 265 milhões de pessoas, constitui um ativo importantíssimo para a projeção de Portugal no mundo. Nessa medida, julgo que o investimento na preservação, investigação e divulgação da língua portuguesa deve aumentar. Uma intervenção estratégica a este nível dever ser concertada com os países de língua oficial portuguesa, porque, em alguns deles, particularmente em Moçambique, o português tem perdido espaço para os dialetos locais.

Acerca do 10 de Junho podes ler mais aqui


sábado, 4 de junho de 2016

Menos horas de trabalho podem dinamizar a economia e aumentar a criação de riqueza


Na semana que hoje termina falou-se muito da reposição das 35 horas como horário de trabalho semanal na função pública e do seu possível alargamento ao setor privado. Nos debates a que assisti esgrimiram-se argumentos contra e a favor. Os primeiros, escudam-se basicamente em questões de natureza económico-financeira ligadas à necessidade de controle da despesa pública e de competitividade económica. Os segundos, defendem que se trata, acima de tudo, da reposição da legalidade no contrato jurídico que regula a relação laboral entre o Estado e os seus trabalhadores (a maioria deles, se se quiser ser mais preciso), que foi unilateralmente quebrado por parte do empregador quando alargou o horário de trabalho sem o correspondente aumento de vencimento.
No confronto de argumentos nada de novo. As posições declaradas continuam em grande medida condicionadas pelos taticismos político-partidários e esse facto é suficiente para inquinar qualquer debate.  
Ainda assim, num desses debates, foi lançada, a meu ver, uma nova perspetiva nesta discussão. Um sociólogo, falando sobre o tema, disse a determinada altura, num á parte, que a redução do horário de trabalho representa um avanço civilizacional e que este é perfeitamente compatível com a necessidade de desenvolvimento económico e com o aumento da criação de riqueza. Em poucas palavras explicou o seu ponto de vista referindo, no essencial, que se o trabalhador trabalhar menos horas vai ter tempo para desenvolver outras atividades que podem ajudar a dinamizar a economia e contribuir para o aumento da criação de riqueza.
O orador foi interrompido na sua intervenção pelos outros protagonistas e o debate, com anuência de quem o conduzia, seguiu o seu curso previsível sem que alguém tivesse dado importância a esta perspetiva.
Eu, no entanto, fiquei a pensar nela.
Não é verdade que se alguém tiver mais tempo disponível pode dedicar-se a outras atividades que podem ser exploradas economicamente? Por exemplo, praticar desporto, ir ao cinema, cozinhar, ler, estudar, frequentar formação profissional, viajar, fazer turismo…  Não podem estas áreas de negócio beneficiar da redução do horário de trabalho semanal e contribuir para a dinamização da economia do país? Mais, com mais tempo disponível, os trabalhadores não poderão lançar-se no desenvolvimento de atividades complementares da que exercem profissionalmente? Estou a lembrar-me de atividades tradicionais ao nível do comércio, da agricultura, dos serviços, ou mesmo da micro industria; mas também de atividades ligadas ao empreendedorismo social ou á inovação tecnológica.
A resposta a estas questões parece-me afirmativa e, portanto, se Portugal se tem disponibilizado para ser cobaia para experimentação de teorias económicas, porque não explorar esta possibilidade?

terça-feira, 31 de maio de 2016

Lei que protege a casa de morada de família no âmbito de processos de execução fiscal

No passado dia 23 de maio foi publicada a Lei 13/2016 (clique para ver o DR), que estabelece restrições à venda da casa de morada de família do executado no âmbito de processos de execução fiscal.
A propósito da mesma já li alguns artigos que ajudam a perceber o seu alcance. Ainda assim, refiro aqui quatro aspetos práticos que me parecem pertinentes.
  • Uma chamada de atenção - Deixa de ser possível vender o imóvel que comprovadamente seja habitação própria e permanente do executado, mas a Administração Fiscal continua a poder efetuar a penhora do mesmo;
  • Um alerta - Durante o período em que vigorar o impedimento legal à realização da venda suspende-se o prazo de prescrição da dívida, o que significa que a Administração Fiscal verá prolongada no tempo a possibilidade de a cobrar, e esta, para todos os efeitos legais, não desaparecerá da esfera jurídica do executado decorridos os oito anos da prescrição;
  • Uma hipótese - Como os bens (móveis ou imóveis) só garantem o pagamento de uma dívida na justa medida em que da sua venda resulte um valor suficiente para o efeito, é possível que os executados que pretendam oferecer o imóvel (que seja a sua habitação própria permanente)  como garantia do pagamento das suas dívidas tenham que renunciar ao benefício instituído por esta Lei;
  • Possibilidade de concretização da venda - O executado pode, a todo o tempo, requerer que cesse o impedimento à realização da venda, abrindo caminho à sua concretização por parte do Órgão de Execução.

domingo, 29 de maio de 2016

A falta de água



Com maior frequência vai-se falando neste assunto, mas, na minha opinião, ainda não se lhe dá a importância que a urgência da sua abordagem justifica.


(in greensavers.sapo.pt)

A gestão da água deve ser estudada e discutida á escala local, nacional e global e o tratamento deste assunto deve ser mantido na esfera pública. Não me parece que a mercantilização da gestão da água possa contribuir de forma genuína para a resolução do problema.

sábado, 28 de maio de 2016

Sinais de integração

Um dia destes, quando conduzia o meu carro, num daqueles circuitos urbanos que fazem parte da rotina diária, fui surpreendido por um inesperado “pára-arranca”. A fila de carros seguia a passo de caracol sem que se vislumbrasse o motivo.
Aquele impasse no trânsito vespertino começou a inquietar-me. A resignação dos primeiros minutos foi-se transformando em impaciência. A cada metro percorrido, olhava em frente e tentava perceber o motivo que originava aquela fila de trânsito, e nada, nada via que pudesse justificar aquela lentidão.
O sentido ascendente em que seguia não favorecia o meu campo visual, mas depois de passada uma curva, consegui perceber que, a partir de determinado ponto, o motivo que estrangulava o trânsito desaparecia.
Mas eu continuava sem perceber qual era esse motivo, porque não conseguia enxergar qualquer obstáculo. Muito estranha era também a sensação de que o obstáculo a transpor pelos automobilistas também se movia e avançava lentamente no mesmo sentido.
Pouco tempo depois, e apenas com um carro á minha frente, consegui perceber que se tratava de um homem que circulava numa cadeira de rodas e que seguia em plena faixa de rodagem. Aparentava ter meia-idade, vestia por cima da roupa um vulgar colete refletor e seguia sozinho, numa cadeira de rodas elétrica que se movia a um ritmo semelhante a passo humano.
Ao ver aquele quadro, a minha sensação de impaciência esvaiu-se, transformando-se num sentimento de compreensão, respeito e admiração por aquele concidadão.
Depois de o ter ultrapassado, segui em marcha moderada umas boas dezenas de metros.  Quando finalmente retomei a marcha normal, assaltaram-me várias interrogações? Que garantias de segurança tinha aquele homem ao deslocar-se naquelas circunstâncias? Não deveria a sociedade assegurar-lhe as condições para que circulasse no passeio? Não deveria este estar adaptado ás suas necessidades de mobilidade e ser acessível? O que o levaria a seguir sozinho, no meio do trânsito, em plena hora de ponta?
Na busca de resposta para a derradeira interrogação propus-me fazer a fuga para a frente. Quis ver na atitude daquele homem uma vontade de participação na vida quotidiana. Quis ver no respeito que por ele tiveram os automobilistas, um sinal de normalidade e de integração das pessoas com deficiência. Quis ver naquela cadeira de rodas elétrica um sinal de que a evolução tecnológica pode ser posta ao serviço de TODOS.

sábado, 2 de maio de 2015

Passos elogia Loureiro

No coment..


Greve dos pilotos da TAP e Portugália – 2º dia

O lobo nem sempre consegue vestir a pele do cordeiro e quando o faz nem sempre o fato lhe assenta bem. Neste caso, desde cedo se percebeu que o fato não lhe cobria todos os rabos (DN).
A postura arrogante dos responsáveis do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil está a resultar num aparente fracasso que para além de denegrir a imagem de uma classe pode constituir um rude golpe na credibilidade de todo o movimento sindical português, algo que me parece absolutamente indesejável. Que se salve a TAP, ainda que mal tratada.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Dia da caça ao consumidor

O episódio que aqui relatei aconteceu no 1.º de maio de 2012. De lá até agora, algumas das maiores cadeias de distribuição que operam em Portugal, têm aproveitado o feriado do dia do trabalhador para lançar ações de promoção das suas vendas. De forma mais ou menos declarada, e com maior ou menor agressividade, a cada ano que passa, esses agentes têm procurado acautelar as suas posições comerciais protegendo-se contra possíveis (e inesperadas) investidas da concorrência.
O presente ano de 2015 não foi exceção, bem pelo contrário. Logo pela manhã, bastava ligar a televisão e assistir a dois ou três blocos publicitários, para se perceber que, neste dia do trabalhador, mais uma vez, estava lançada a caça ao consumidor.
Faço votos para que não tarde o dia em que no 1.º de maio se volte a olhar para as pessoas mais na sua dimensão humana e social e menos na sua qualidade de consumidores.
Nessa altura, já estaremos certamente menos acossados pela crise e a nossa sociedade não estará tão exposta e vulnerável. Porém, até que esse dia chegue, não deixemos de cultivar a dignidade que nos resta, nem que para isso tenhamos que sonhar e ter saudades do futuro...