Tive conhecimento de um episódio caricato, com contornos de anedota, que ocorreu por estes dias em Tabuado.
A história é simples e conta-se em meia dúzia de linhas.
Imagine-se uma estrada, em terra batida, por sinal pouco movimentada e um inverno com dias de chuva bastante intensa.
Em consequência do mau tempo, e do inevitável escorrimento das águas pluviais, o pavimento da dita estrada ficou danificado.
Acto subsequente, alguém, por certo descontente com a situação, aproveitou os regos escavados pela chuva e decidiu plantar couves e arbustos a toda a largura da rua.
Resultado: temos uma rua, que é um bem público, transformado numa horta particular, de alguém cuja identidade se desconhece.
Seguramente este acto não foi praticado por nenhum amigo de Tabuado. Aliás os Tabuadenses, como pessoas de bem e cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, sabem bem que os fins não justificam os meios.
Termino com um apelo. Numa época em que o país atravessa uma fase de grande nervosismo, em que se promove uma cultura de permanente achincalhamento (e contra-achincalhamento) de pessoas e instituições e em que muitas vezes até o próprio Estado de Direito é posto em causa, apelo a todos os Tabuadenses para que não deitem o seu civismo às couves, como o fez alguém que seguramente não é amigo da nossa terra.
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