Hoje lembra-se o trabalhador - aquele que trabalha – e celebra-se o ato de
trabalhar, como um direito que assiste a todos cidadãos e que deve ser exercido
em condições dignas e respeitadoras da condição humana.
Foi precisamente a busca dessa dignidade que levou ativistas dos direitos
dos trabalhadores a empreenderam no final do século XIX, nos Estados Unidos e
em França, uma luta na defesa por uma jornada de trabalho com oito horas
diárias. Os acontecimentos associados a essas lutas, como greves e grandes
manifestações, inspiraram a comemoração deste dia à escala mundial.
Não deixa de ser espantoso que na atualidade, passado mais de um século, se
assista a um movimento regressivo das conquistas dos trabalhadores de então.
Por isso, hoje, mais do que nunca, faz todo o sentido celebrar o "Dia
do Trabalhador". Celebrar os direitos daqueles que trabalham; celebrar os
direitos daqueles que queriam trabalhar, mas que não têm trabalho; e também,
celebrar os direitos daqueles que já fizeram uma vida de trabalho.
Este é o dia para dizer bem alto, que não faz qualquer
sentido destruir os alicerces sobre os quais se construiu a
nossa sociedade.
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