Um professor de Educação Física, de um colégio particular de Lousada, foi condenado a pagar uma indemnização de 75 000 euros a uma aluna de 15 anos que sofreu traumatismo da coluna cervical e lesões permanentes por ter caído durante um salto mortal, numa aula de educação física.
Os pormenores da notícia podem ser vistos aqui.
Alguém quer comentar?
Li essa notícia há pouco mais de uma hora.
ResponderEliminarNão sei que pensar.
Uma coisa tenho a certeza, o professor deveria estar perto, a acompanhar essa estação. É quase obrigatório o fazer. O que poderia fazer? Por regra ajuda-se o aluno a enrolar no ar e acompanha-se até ao chão. Chão não será. Pelo contrário, mobilizam-se todos os colchões e outras ajudas.
Vários alunos o conseguem fazer antes do 9º ano.
Mas com alunos altos, fortes e pesados pode ser complicado. E se aluno vai em frente (acontece) e fica meio enrolado? Deus me livre.
Mas com alguma frequência acontece o seguinte: o aluno executa o mortal no mini-trampolim, quando o que se pede é outro exercício como por exemplo um salto em extensão simples; em momentos de paragem alguns engraçados executam saltos vários. Mas nestes casos o aluno está em falta pois não está a realizar a tarefa pedida.
Acho que neste caso o Prof. deveria estar a vigiar de perto a tarefa. Esta estação era de certeza a mais complicada. Todas as outras deveriam ser muito mais simples e não exigir a presença fisica do Prof.
Embora lamente, julgo que existe negligência do Professor neste caso. Se existem situações paralelas atenuantes, talvez...
Uma situação que se fôr muito divulgada, pode trazer muitos conflitos contra a Educação Física.
Hoje em dia mando os alunos para o Hospital por tudo e por nada. A solução também não é dar aulas teóricas como já li.
Um abraço.
Manel
Deveria estar distraído...
ResponderEliminarProfessores de Ginástica......
Caro amigo, devo-o informar que....
Sei que preza falar as coisas pelos nomes....
Por isso....
Não conheço nenhuma profissão - Professor de Ginástica.
Cumprimentos.
Acácio Gonçalves
Professor de Educação Física
Manel,
ResponderEliminarAgradeço o teu contributo. A tua explicação ajudou-nos a perceber claramente como as coisas funcionam no terreno. Foi precioso!
Quanto às conclusões, no essencial concordo contigo: a serem verdadeiros os factos relatados, e sem se conhecer outros atenuantes além dos apresentados na notícia, também me parece que o professor teve um comportamento negligente.
Este acontecimento ver chamar-nos a atenção para a necessidade de sermos bastante exigentes no exercício das nossas profissões, sobretudo quando delas podem resultar prejuízos pessoais ou patrimoniais para os outros.
Um abraço e volta sempre.
Acácio Gonçalves,
ResponderEliminarBem-vindo a este espaço de partilha de opiniões e muito obrigado pelo seu contributo.
Compreendo o seu reparo quanto à terminologia empregue no título do post...
Quero no entanto dizer-lhe que não me atrevo a afirmar, como creio que sugeriu o meu amigo, que não existe (ou que não se conhece) a profissão de professor de ginástica, tanto mais, que o ensino desta especialidade está previsto, pelo Instituto Nacional de Estatística, no âmbito da Actividade de Ensino Desportivo e Recreativo.
Cumprimentos e volte sempre.