terça-feira, 16 de janeiro de 2018

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Morreu Dolores O´Riordan vocalista dos The Cranberries

Tinha 46 anos e morreu, aparentemente, de forma inesperada (pode ler-se no Público).
Lamento a partida de mais uma referência musical dos idos anos 90 e 2000…
Apreciava particularmente a sua voz que encaixava na perfeição com a sonoridade, marcadamente irlandesa, da música produzida pelos The Cranberries.
Em sua homenagem deixo aqui uma das minhas preferidas: Ode To My Famaly!




Futebol – Liga espanhola




Que o Barcelona esteja na liderança do campeonato espanhol é normal!
Que o Real Madrid esteja no quarto lugar, era uma possibilidade...
O que me parece anormal e inesperado é que nesta altura da temporada a diferença pontual que separa as duas equipas seja tamanha: 19 pontos!
Algo se passa no reino do Real… 

Temporada 2018 da Casa da Música - País tema: Áustria




Em termos musicais, e não só, a Áustria antecipa exuberância e agudiza expectativas.

O programa anual da Casa da Música é bastante completo e diversificado.

Há que fazer boas escolhas, e for o caso, como acontece por cá, aproveitar para recordar todo esplendor de Viena na época do Natal. Bom… muito bom!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Alimentos ricos em vitamina D


A vitamina D é um nutriente muito importante para um bom funcionamento do nosso organismo e a sua absorção em doses adequadas pode prevenir o desenvolvimento de várias doenças.
Ao longo da vida é muito importante que o nosso organismo tenha níveis adequados de vitamina D, mas na adolescência e na velhice, essa necessidade revela-se ainda mais determinante, porque são idades em que os ossos estão crescimento, no primeiro caso, e em que importa mante-los saudáveis, no segundo.
A obtenção deste micronutriente pode operar-se a partir da dieta alimentar ou da exposição solar, sendo as duas formas de absorção importantes e complementares.
Verifica-se, porém, que uma percentagem significativa da população não tem oportunidade de oportunidade de praticar uma boa exposição solar no seu dia-a-dia (e em determinadas situações a mesma até não é aconselhada) privando assim o organismo de absorver a vitamina D por síntese cutânea. Por outro lado, há estudos que demonstram que uma parte também significativa da mesma população tem um défice de ingestão de alimentos ricos em vitamina D, o que priva o organismo de a absorver pela via intestinal.
Para corrigir os desequilíbrios provocados pelas situações descritas torna-se importante saber quais são os alimentos ricos em vitamina D, para que, através de uma dieta adequada, o nosso organismo a possa absorver pela via alimentar.

Tabelas de Retenção na Fonte para 2018


Por despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, de 29 de dezembro de 2017, foram aprovadas as tabelas de retenção na fonte para vigorarem durante o ano de 2018.


Pela análise do documento verifica-se que houve uma diminuição das percentagens a reter mensalmente para salários até 3.094,00 euros. Porém esta diminuição não reflete, na mesma medida, o desagravamento da carga fiscal que incide sobre os rendimentos do trabalho e pensões previsto no Orçamento de Estado para 2018, resultante do aumento do rendimento mínimo de existência, para 8.500.00 e do alargamento para 7 do número de escalões para determinação da taxa de imposto. Assim sendo, todos os contribuintes que auferem este tipo de rendimentos e que fazem retenção na fonte, vão ver ser-lhe retidas mensalmente importâncias que, previsivelmente, vão ser superiores ao imposto devido a final. Resultado: a redução do IRS só vai ser cumprida na integra aquando do reembolso em 2019.

Orçamento de Estado para 2018


A Lei 114/2017, de 29 de dezembro, aprovou o Orçamento de Estado para 2018.
Na página da Direção Geral do Orçamento estão disponíveis a Lei e os mapas anexos que o integram Orçamento de Estado para 2018.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Rui Rio eleito 18º presidente do PSD

O ex-autarca do Porto foi hoje eleito líder do Partido Social Democrata em eleições diretas onde derrotou Pedro Santana Lopes. Sucede no cargo a Pedro Passos Coelho, eleito em 2010 e que não se recandidatou a novo mandato.




Do seu discurso de vitória retive esta declaração "O PSD não foi fundado para ser um clube de amigos, nem foi pensado para ser uma agremiação de interesses individuais" que me parece constituir um sério aviso à navegação no PSD.
Rui Rio é um político que gosta das coisas feitas à sua maneira e que é determinado em cumprir uma estratégia quando acredita nela.  Se atentarmos em declarações que proferiu durante campanha, tudo indica que irá seguir uma estratégia que passa, numa primeira fase, por arrumar o partido, e, numa segunda, por conquistar o país. Nem uma nem outra se antevêem fáceis.
Quanto ao partido, analisando o discurso de derrota de Santana Lopes, verifica-se que o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não encaixou bem a derrota, creio mesmo que acreditava convictamente que ia vencer a eleição e no desfecho da contenda pareceu-me decido a aquartelar tropas. Este facto pode vir dificultar a vida ao presidente eleito e o próximo congresso do partido será, talvez, a primeira ocasião para avaliar esta situação. Conseguirá Rui Rio uma representatividade suficientemente forte nos órgãos eleitos do partido que lhe permitam implementar a estratégia que tem delineada? A breve tempo se verá.
Quanto ao país, a tarefa ainda se antevê mais difícil. Certamente não faltarão oportunidades para abordar o tema nos próximos dois anos, ainda assim, parece-me que Rio, a esse nível, deverá começar pela difícil tarefa de redefinir com clareza a ideologia política e a linha programática do PSD. Se o país não perceber claramente o posicionamento ideológico do partido, o voto da emoção, e porque não da razão, terão certamente outro destinatário: António Costa. 
Porém há uma coisa que ninguém retira a Rui Rio: o mérito da vitória. E tem-no, de facto, porque se tratou de uma vitória difícil e conquistada a pulso, como foram aliás todas as do antigo presidente da Câmara do Porto. A este propósito, nas últimas semanas pareceu-me evidente que a comunicação social levou claramente Santana Lopes ao colo e a postura de muitos dirigentes de topo do partido foi, no mínimo, questionável.
Entre os dois candidatos, o PSD escolheu Rio. O país se tivesse que fazer a mesma escolha parece-me que não teria dúvidas.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Portugal empatou com a Islândia


Não aprecio variações súbitas de estado de espírito… Nada está perdido! Força Portugal!
Porém, não posso deixar de o afirmar:  tenho saudades de uma Seleção com verdadeiras vozes de comando e preferia um sistema de jogo que privilegiasse a existência de um homem de área, no ataque.
Também me preocupa a apatia aparente do nosso banco. Como é possível que o capitão islandês tenha passado uma parte significativa do jogo a "bombardear-nos" com sucessivos lançamentos longos de linha lateral e nada tenha sido feito para contrariar aquela circunstância do jogo que nos foi criando problemas ao longo da partida? Pormenores a trabalhar…
E para finalizar, parabéns á Islândia! Para uma estreia absoluta, não estiveram nada mal…

sexta-feira, 10 de junho de 2016

10 de Junho, dia de Portugal

Comemorar o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas deve ser um ato de afirmação de Portugal no mundo.
A decisão do Presidente da República que, neste ano de 2016, decidiu realizar uma parte significativa das celebrações do 10 de Junho em Paris, junto da maior comunidade Portuguesa no estrangeiro, parece-me uma boa iniciativa. Ao destacar-se o terceiro vértice desta celebração – as Comunidades Portuguesas –  realça-se o papel que os portugueses da diáspora desempenham (e sempre desempenharam) na empreitada de dar a conhecer a nossa identidade, pessoal e coletiva, nos quatro cantos do mundo.
Faço votos para que nos próximos anos este gesto de levar esta celebração às comunidades se repita. Gostava, no entanto, que se mantivesse a tradição de que as celebrações realizadas em território português continuassem a percorrer o país e não se confinassem ao Terreiro do Paço, local onde decorrem este ano.
Por lado, quero deixar aqui um alerta. A afirmação da nossa identidade faz-se não só pela valorização dos nossos feitos ao longo de nove séculos de história, mas também pela capacidade de projetarmos o futuro, de forma inovadora e sustentável, que aproveite a nossa idiossincrasia e os nossos recursos naturais e científicos e que seja capaz de nos posicionar na linha da frente entre as nações mais desenvolvidas.
Para que esta última vertente da nossa afirmação coletiva se concretize é necessário potenciar convenientemente todos os nossos recursos estratégicos e um dos fundamentais, na minha opinião, é a língua portuguesa.
Sendo o português uma língua falada nos cinco continentes, por mais de 265 milhões de pessoas, constitui um ativo importantíssimo para a projeção de Portugal no mundo. Nessa medida, julgo que o investimento na preservação, investigação e divulgação da língua portuguesa deve aumentar. Uma intervenção estratégica a este nível dever ser concertada com os países de língua oficial portuguesa, porque, em alguns deles, particularmente em Moçambique, o português tem perdido espaço para os dialetos locais.

Acerca do 10 de Junho podes ler mais aqui


sábado, 4 de junho de 2016

Menos horas de trabalho podem dinamizar a economia e aumentar a criação de riqueza


Na semana que hoje termina falou-se muito da reposição das 35 horas como horário de trabalho semanal na função pública e do seu possível alargamento ao setor privado. Nos debates a que assisti esgrimiram-se argumentos contra e a favor. Os primeiros, escudam-se basicamente em questões de natureza económico-financeira ligadas à necessidade de controle da despesa pública e de competitividade económica. Os segundos, defendem que se trata, acima de tudo, da reposição da legalidade no contrato jurídico que regula a relação laboral entre o Estado e os seus trabalhadores (a maioria deles, se se quiser ser mais preciso), que foi unilateralmente quebrado por parte do empregador quando alargou o horário de trabalho sem o correspondente aumento de vencimento.
No confronto de argumentos nada de novo. As posições declaradas continuam em grande medida condicionadas pelos taticismos político-partidários e esse facto é suficiente para inquinar qualquer debate.  
Ainda assim, num desses debates, foi lançada, a meu ver, uma nova perspetiva nesta discussão. Um sociólogo, falando sobre o tema, disse a determinada altura, num á parte, que a redução do horário de trabalho representa um avanço civilizacional e que este é perfeitamente compatível com a necessidade de desenvolvimento económico e com o aumento da criação de riqueza. Em poucas palavras explicou o seu ponto de vista referindo, no essencial, que se o trabalhador trabalhar menos horas vai ter tempo para desenvolver outras atividades que podem ajudar a dinamizar a economia e contribuir para o aumento da criação de riqueza.
O orador foi interrompido na sua intervenção pelos outros protagonistas e o debate, com anuência de quem o conduzia, seguiu o seu curso previsível sem que alguém tivesse dado importância a esta perspetiva.
Eu, no entanto, fiquei a pensar nela.
Não é verdade que se alguém tiver mais tempo disponível pode dedicar-se a outras atividades que podem ser exploradas economicamente? Por exemplo, praticar desporto, ir ao cinema, cozinhar, ler, estudar, frequentar formação profissional, viajar, fazer turismo…  Não podem estas áreas de negócio beneficiar da redução do horário de trabalho semanal e contribuir para a dinamização da economia do país? Mais, com mais tempo disponível, os trabalhadores não poderão lançar-se no desenvolvimento de atividades complementares da que exercem profissionalmente? Estou a lembrar-me de atividades tradicionais ao nível do comércio, da agricultura, dos serviços, ou mesmo da micro industria; mas também de atividades ligadas ao empreendedorismo social ou á inovação tecnológica.
A resposta a estas questões parece-me afirmativa e, portanto, se Portugal se tem disponibilizado para ser cobaia para experimentação de teorias económicas, porque não explorar esta possibilidade?

terça-feira, 31 de maio de 2016

Lei que protege a casa de morada de família no âmbito de processos de execução fiscal

No passado dia 23 de maio foi publicada a Lei 13/2016 (clique para ver o DR), que estabelece restrições à venda da casa de morada de família do executado no âmbito de processos de execução fiscal.
A propósito da mesma já li alguns artigos que ajudam a perceber o seu alcance. Ainda assim, refiro aqui quatro aspetos práticos que me parecem pertinentes.
  • Uma chamada de atenção - Deixa de ser possível vender o imóvel que comprovadamente seja habitação própria e permanente do executado, mas a Administração Fiscal continua a poder efetuar a penhora do mesmo;
  • Um alerta - Durante o período em que vigorar o impedimento legal à realização da venda suspende-se o prazo de prescrição da dívida, o que significa que a Administração Fiscal verá prolongada no tempo a possibilidade de a cobrar, e esta, para todos os efeitos legais, não desaparecerá da esfera jurídica do executado decorridos os oito anos da prescrição;
  • Uma hipótese - Como os bens (móveis ou imóveis) só garantem o pagamento de uma dívida na justa medida em que da sua venda resulte um valor suficiente para o efeito, é possível que os executados que pretendam oferecer o imóvel (que seja a sua habitação própria permanente)  como garantia do pagamento das suas dívidas tenham que renunciar ao benefício instituído por esta Lei;
  • Possibilidade de concretização da venda - O executado pode, a todo o tempo, requerer que cesse o impedimento à realização da venda, abrindo caminho à sua concretização por parte do Órgão de Execução.

domingo, 29 de maio de 2016

A falta de água



Com maior frequência vai-se falando neste assunto, mas, na minha opinião, ainda não se lhe dá a importância que a urgência da sua abordagem justifica.


(in greensavers.sapo.pt)

A gestão da água deve ser estudada e discutida á escala local, nacional e global e o tratamento deste assunto deve ser mantido na esfera pública. Não me parece que a mercantilização da gestão da água possa contribuir de forma genuína para a resolução do problema.

sábado, 28 de maio de 2016

Sinais de integração

Um dia destes, quando conduzia o meu carro, num daqueles circuitos urbanos que fazem parte da rotina diária, fui surpreendido por um inesperado “pára-arranca”. A fila de carros seguia a passo de caracol sem que se vislumbrasse o motivo.
Aquele impasse no trânsito vespertino começou a inquietar-me. A resignação dos primeiros minutos foi-se transformando em impaciência. A cada metro percorrido, olhava em frente e tentava perceber o motivo que originava aquela fila de trânsito, e nada, nada via que pudesse justificar aquela lentidão.
O sentido ascendente em que seguia não favorecia o meu campo visual, mas depois de passada uma curva, consegui perceber que, a partir de determinado ponto, o motivo que estrangulava o trânsito desaparecia.
Mas eu continuava sem perceber qual era esse motivo, porque não conseguia enxergar qualquer obstáculo. Muito estranha era também a sensação de que o obstáculo a transpor pelos automobilistas também se movia e avançava lentamente no mesmo sentido.
Pouco tempo depois, e apenas com um carro á minha frente, consegui perceber que se tratava de um homem que circulava numa cadeira de rodas e que seguia em plena faixa de rodagem. Aparentava ter meia-idade, vestia por cima da roupa um vulgar colete refletor e seguia sozinho, numa cadeira de rodas elétrica que se movia a um ritmo semelhante a passo humano.
Ao ver aquele quadro, a minha sensação de impaciência esvaiu-se, transformando-se num sentimento de compreensão, respeito e admiração por aquele concidadão.
Depois de o ter ultrapassado, segui em marcha moderada umas boas dezenas de metros.  Quando finalmente retomei a marcha normal, assaltaram-me várias interrogações? Que garantias de segurança tinha aquele homem ao deslocar-se naquelas circunstâncias? Não deveria a sociedade assegurar-lhe as condições para que circulasse no passeio? Não deveria este estar adaptado ás suas necessidades de mobilidade e ser acessível? O que o levaria a seguir sozinho, no meio do trânsito, em plena hora de ponta?
Na busca de resposta para a derradeira interrogação propus-me fazer a fuga para a frente. Quis ver na atitude daquele homem uma vontade de participação na vida quotidiana. Quis ver no respeito que por ele tiveram os automobilistas, um sinal de normalidade e de integração das pessoas com deficiência. Quis ver naquela cadeira de rodas elétrica um sinal de que a evolução tecnológica pode ser posta ao serviço de TODOS.

sábado, 2 de maio de 2015

Passos elogia Loureiro

No coment..


Greve dos pilotos da TAP e Portugália – 2º dia

O lobo nem sempre consegue vestir a pele do cordeiro e quando o faz nem sempre o fato lhe assenta bem. Neste caso, desde cedo se percebeu que o fato não lhe cobria todos os rabos (DN).
A postura arrogante dos responsáveis do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil está a resultar num aparente fracasso que para além de denegrir a imagem de uma classe pode constituir um rude golpe na credibilidade de todo o movimento sindical português, algo que me parece absolutamente indesejável. Que se salve a TAP, ainda que mal tratada.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Dia da caça ao consumidor

O episódio que aqui relatei aconteceu no 1.º de maio de 2012. De lá até agora, algumas das maiores cadeias de distribuição que operam em Portugal, têm aproveitado o feriado do dia do trabalhador para lançar ações de promoção das suas vendas. De forma mais ou menos declarada, e com maior ou menor agressividade, a cada ano que passa, esses agentes têm procurado acautelar as suas posições comerciais protegendo-se contra possíveis (e inesperadas) investidas da concorrência.
O presente ano de 2015 não foi exceção, bem pelo contrário. Logo pela manhã, bastava ligar a televisão e assistir a dois ou três blocos publicitários, para se perceber que, neste dia do trabalhador, mais uma vez, estava lançada a caça ao consumidor.
Faço votos para que não tarde o dia em que no 1.º de maio se volte a olhar para as pessoas mais na sua dimensão humana e social e menos na sua qualidade de consumidores.
Nessa altura, já estaremos certamente menos acossados pela crise e a nossa sociedade não estará tão exposta e vulnerável. Porém, até que esse dia chegue, não deixemos de cultivar a dignidade que nos resta, nem que para isso tenhamos que sonhar e ter saudades do futuro...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Autores de palmo e meio!

Uma viagem de sonho
            No final de um certo dia, à tardinha, estava na escola… Como a jornada de trabalho já tinha terminado, estava sentada na minha cadeira, com os braços apoiados na mesa e as mãos a segurar-me o rosto. Esperava pela chegada dos meus pais que daí a pouco me viriam buscar.
            Àquela hora, lá na frente, a professora Patrícia, sentada à secretária organizava as suas coisas, preparando a aula do dia seguinte. Ao redor, os meus colegas, em voz baixa, diziam graçolas, contavam segredos, mordiscavam-se uns aos outros… Enfim, uma algazarra em preparação, mas que, por aquela altura, era contrariada pela presença da professora!
            E foi assim, neste ambiente descontraído, que de repente me senti a sonhar. Sem sair da minha sala, senti-me a viajar pelo mundo inteiro!
            Nessa viagem imaginária, estive em sítios muito distantes e percorri quatro continentes: Europa, Ásia, África e América. Nas diversas paragens que fui fazendo fiquei a conhecer alguns países: as suas características, as suas gentes e as suas tradições.
            Para que saibam por onde andei e o que aprendi vou partilhar convosco o roteiro da minha viagem!
            Parti de Portugal, este jardim à beira mar plantado e a minha primeira paragem foi em Espanha, o país que se situa mesmo aqui ao lado!
            Aí chegada, cruzei-me com uma senhora vestida de sevilhana que me disse que a Espanha é um país situado na Península Ibérica, que tem a sua capital em Madrid e que faz fronteira terrestre com Portugal e França. Informou-me também que o regime político espanhol é uma monarquia, que o Rei se chama Juan Carlos e que as principais tradições do seu país são as touradas e as danças sevilhanas.
            Dali parti de barco e fui parar a Inglaterra. Na rua, um polícia com um capacete muito engraçado, falou-me do seu país. Fiquei a saber que a Inglaterra faz parte do Reino Unido, que se situa na ilha da Grã-Bretanha e que a sua língua é o inglês. Que, tal como Espanha, também é uma monarquia e que a sua Rainha se chama Elizabeth II. Então, é caso para dizer “God save the Queen”!
            Deixei aquele lugar num grande navio e poucas horas depois fui parar a FRANÇA. Lá cruzei-me com um ciclista que me deu boleia e me levou a conhecer a cidade de Paris, que é a capital de França. Aí visitei a famosa Torre- Eiffel e o Museu do Louvre e ainda assisti ao final de uma etapa da volta a França em bicicleta, que é um dos eventos mais tradicionais deste país, onde se fala o francês.
            A minha viagem continuou rumo ao centro da Europa e fui parar à Alemanha um país cuja capital é Berlim e que tem uma mulher como chefe do Governo - Angela Merkel. À porta de um bar, um homem alto e loiro, com uma grande caneca na mão, explicou-me que as salsichas e a cerveja são dois dos produtos mais conhecidos da Alemanha.
            E continuei a viajar para leste, para o leste da Europa… Parei então num país muito frio! Estava na Ucrânia, a terra natal da minha colega Sofia. Ali fala-se ucraniano e russo e a capital do país é Kiev. As especialidades gastronomias da Ucrânia são “ o frango a la Kiev “ e o “bolo de Kiev”.  
            E a viagem para leste continuou. Abandonei o continente europeu e entrei na Ásia!
             Fui parar à China, o país mais populoso do mundo. Lá as pessoas pareceram-me ensonadas, porque tinham os olhos em bico! A capital da China é Pequim e um dos seus alimentos mais característicos é o arroz. Aí visitei o monumento mais imponente do mundo, a grande muralha da China e aprendi algumas palavras de mandarim, a língua que se fala por lá.
            Da China, parti por terra e fui parar à ÍNDIA, o segundo país mais populoso do mundo. A sua capital é Nova Deli e lá falam-se várias línguas, mas as principais são o hindi e o inglês. A sua moeda é a rupia indiana e este país é conhecido pelos seus tradicionais encantadores de serpentes, pelas roupas com cores variadas e pelo uso de várias especiarias. A pinta que todas as mulheres usam na testa deixou-me impressionada pois, num primeiro momento, pareceu-me ser varicela! A atenção dada às vacas, que são tratadas como deuses, também me deixou muito admirada...
            E a viagem continuou... Agora novamente de barco. A minha próxima paragem foi em Timor LESTE, um dos países mais pequenos do mundo, cujo território corresponde a metade de uma ilha. Timor foi uma antiga colónia Portuguesa, invadida e ocupada pela Indonésia durante 24 anos. As línguas mais faladas em Timor Leste são o Tétum e o Português e a capital do país é Díli.
De Timor parti para Angola. Para trás deixei a Ásia e entrei noutro continente: África!
         Angola também foi uma colónia Portuguesa, descoberta pelo navegador Diogo Cão, no século XV. Situa-se na parte sul do continente africano e sua língua oficial é o português. Em Angola, cruzei-me com o Pedro Mantorras, antigo jogador do Benfica! Ele levou-me a visitar a capital do seu país, Luanda e disse-me que em Angola existem grandes produções de café e de cana-de-açúcar. Também me disse que Angola é segundo maior produtor de petróleo de Africa e que no país são explorados diamantes. Angola é um país com muitas riquezas e muito quentinho!
            Mas a minha viagem continuou, agora de Avião! Sobrevoei o Atlântico, deixando África para trás e parti em direção à América.
            Aterrei no México e lá fui recebida por um homem muito simpático que falava espanhol e vestia umas roupas muito coloridas e que na cabeça tinha um chapéu enorme. Começou por me explicar que o seu chapéu se chamava sombrero e que aquele era um dos símbolos mais conhecidos do seu país. Depois, informou-me que o México se localiza na América do Norte e que a sua capital, que tem o mesmo nome do país, Cidade do México, é a terceira maior cidade do mundo, com mais de vinte milhões de habitantes. Tanta gente! Disse-me ainda que no México existem muitos vestígios de civilizações antigas como os Maias, os Astecas e outras. Os mexicanos são um povo muito divertido e obrigaram-me a provar os seus pratos tradicionais: os Burritos e a Tortilha. Porque sou criança escapei-me de provar a sua bebida mais famosa, a tequila!
            E do México rumei a norte e cheguei aos Estados Unidos da América, o país mais poderoso do mundo! Este país situa-se na região central da América do Norte e é formado por 48 Estados. A sua língua oficial é o inglês e a moeda usada é o dólar americano. A sua capital é Washington e o presidente do país chama-se Barack Obama. Nos Estados Unidos é muito característica a comida tipo “fast food”: hambúrgueres, batatas fritas, cachorros-quentes, coca-cola… Hum! Tudo comida …
            Viajava assim quando de repente o meu sonho foi interrompido! Oh!
                        - Ana Rita Vieira…
            Entoou a professora Lina à porta da sala.
                        - Podes ir, chegaram os teus pais! 
            Terminava assim o meu sonho... Logo ali pude perceber que esta minha viagem imaginária tinha sido inspirada pelo projeto educativo que desenvolvemos ao longo do ano na minha escola e que teve como objetivo dar-nos a conhecer os países incluídos neste meu roteio de sonho.
            Ah! Já agora e para que saibam, o país que saiu em sorte à minha sala foi a Inglaterra. Então, é caso para terminar dizendo: Goodbye my friends!

In “Jornal da Academia” – Academia de Ensino Particular.
Autora: Ana Rita Vieira, aluna do 4º ano

(Publicado com autorização da autora) 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

“Grândola Vila Morena” cantada em Espanha

Quem é que disse que as exportações portuguesas estão a desacelerar?


Vinho do Porto, Cortiça, Pasteis de Belém... E agora o “Grândola Vila Morena”!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O Papa Bento XVI renunciou hoje ao seu ministério

Quando foi eleito para a cátedra de Pedro, em 2005, o Cardeal Joseph Ratzinger carregava um fardo, a meu ver, pesado: tinha sido durante 24 anos Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Este órgão, que tem a incumbência de promover e salvaguardar a doutrina sobre a fé e a moral católica em todo o mundo, é talvez o mais importante na estrutura Cúria Romana. Mas, simultaneamente, e por força das suas atribuições, é também aquele que mais frequentemente é visado pelos críticos da Igreja, que vêm nele uma espécie de “condicionador” da liberdade dos fiéis, a quem impõe valores éticos e morais e regras doutrinais. Virá a propósito referir que até ao início do século XX a Congregação para a Doutrina da Fé era conhecida como o Tribunal da Santa Inquisição.
Ora, o exercício do cargo de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, durante grande parte do pontificado de João Paulo II - um dos Papas mais carismáticos de sempre - investiu Ratzinger no papel de uma personagem extremamente conservadora, tendo sido muitas vezes apontado aos olhos da opinião pública como o responsável pela falta de adaptação da doutrina da Igreja aos tempos modernos.
Porventura, por causa desta condicionante, quando a 19 de Abril de 2005 o Cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa, fiquei algo expectante quanto ao exercício do seu ministério. Também eu fui muito marcado pelo pontificado avassalador de João Paulo II e em muitos momentos fiquei com a sensação de que Papa polaco teria ido mais além em questões fraturantes para sociedade contemporânea, não fossem as imposições emanadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, de que era responsável o Cardeal alemão.
E os meus receios não se desvaneceram nos primeiros tempos do seu pontificado altura em que Bento XVI promoveu a recuperação de alguns símbolos tradicionais da indumentária pontifícia, como por exemplo, o uso de sapatos vermelhos... Esta e outras práticas, confesso-o, afiguraram-se-me a uma espécie de tentativa de restauração de uma certa "aristocracia papal" que achava desadequada para o nosso tempo.
Mas com o passar dos meses, e dos anos, a minha opinião acerca deste Papa foi-se clarificando e fui descobrindo nele um número crescente de qualidades que me levaram a respeita-lo e a admirar cada vez mais a sua personalidade.
Homem estudioso, muito inteligente e extremamente culto, Ratzinger é dado a uma timidez muitas vezes encontrada em personalidades com estas características, mas longo do tempo foi transformando a sua forma de estar em público, adequando-a às suas funções de Sumo Pontífice. Uma transformação deste género é sempre merecedora de relevo, mas, na minha opinião, a de Bento XVI, merece ainda mais destaque dado que se operou, e de uma forma particularmente notória, num homem de idade já avançada.
De resto, o pontificado de Joseph Ratzinger, não foi fácil, sendo pontuado por momentos de grande intensidade e polémica, de que será exemplo mais significativo, a denúncia de casos de pedofilia em larga escala no seio da Igreja Católica. E foi nestes momentos, e noutros, em que por exemplo assumiu publicamente erros históricos da Igreja, que Bento XVI se revelou um homem determinado e um líder particularmente incisivo, que procurou demonstrar a todos quantos o rodeiam que a resolução dos problemas começa pela aceitação da sua existência, sem ambiguidades e passa pelo seu tratamento de forma séria nas suas diversas vertentes, sejam elas religiosas, jurídicas, económicas, políticas, etc.
Em termos doutrinais/intelectuais, Bento XVI lega à Igreja e aos crentes em particular, um pontificado marcado por um pensamento focalizado particularmente no tema da fé. Seja sob a forma escrita, editada e publicada, seja através das intervenções que foi proferindo ao longo dos últimos oito anos, o Santo Padre, teorizou profundamente sobre a forma de entender a fé à luz da razão. Sobre a forma como cada ser humano pode livremente descobrir a verdade da fé se se predispuser a percorrer o caminho que leva à verdade, alimentado pela fé.
Em termos pastorais, do pontificado de Bento XVI ficam as suas viagens apostólicas, realizadas algumas delas em circunstâncias muito difíceis, e os seus encontros com personalidades ligadas a meios académicos, científicos, culturais e políticos, onde procurou constantemente lançar pontes para o diálogo inter-religioso, cultural e científico. 
Enfim, um pontificado relativamente curto, mas muito valoroso, que chega ao fim por vontade do próprio, num gesto sem paralelo na história recente da Igreja.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Lino Tavares Dias - Candidato no Marco

Calendário das Provas Finais e Exames Nacionais para o ano de 2013


Nesta terça-feira foi publicado o Despacho nº 2162-A/2013 do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário contendo o calendário das Provas Finais e Exames Nacionais para o ano de 2013.
Os alunos do 4.º ano de escolaridade, para quem, pela primeira vez, as notas das provas finais vão contar para a avaliação final, terão a prova final de Português no dia 7 de Maio e a de Matemática no dia 10 de Maio.
As pautas com os resultados das provas serão afixadas no dia 12 de Junho.  
Os alunos do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico terão a prova final de Português LNM no dia 17 de Junho, de Português no dia 20 de Junho e de Matemática no dia 27 de Junho.
As pautas com os resultados das provas de PLNM serão afixadas no dia 10 de Julho e as de Português e Matemática 22 de Julho.
Em qualquer dos casos e para situações especialmente previstas, o diploma contempla uma segunda fase para realização das provas.
Quanto ao Ensino secundário, a primeira fase dos Exames Nacionais decorrerá entre 17 e 26 de Junho e a segunda fase entre 16 e 18 de Julho.
Consultem o documento, clicando no link que destaquei a azul com o número do Despacho, apontem nas agendas e bons estudos!

O TGV está de volta?

O TGV Lisboa-Madrid afinal avança? Francamente... Mais uma desilusão!
Numa altura em que fala na reestruturação do sector dos transportes - identificado pelos responsáveis políticos como um dos maiores sorvedores de recursos públicos – onde se preveem reestruturações extremamente dolorosas, com extinções de postos de trabalho, redução nos serviços prestados e aumento de tarifas, voltar à carga com um projeto que, há pouco mais de um ano, foi abandonado por razões de insustentabilidade económica é uma decisão que me custa a compreender.
Este tempo que vivemos, em que (1) se sucedem as notícias de uma pertença economia de meiosEP vai cortarnos limpa-neves, iluminação e patrulhamento das estradas – em que (2) se promove o fim da exploração da linha férrea tradicional e se reduz a mínimos questionáveis o investimento na sua manutenção – veja-se o exemplo do projeto de eletrificação da linha do douro no troço Caíde-Marco de Canaveses – em que (3) se fala da necessidade qualificação/racionalização dos investimentos públicos, em que (4) se estabelece como prioridade a reindustrialização do país e em que (5) se submete os portugueses a um esfoço fiscal incomportável - o maior de que há memória - este tempo, dizia, não é o tempo para as meias verdades, ou para verdades de conveniência, é o tempo da coerência, ou da falta dela...

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Poderá Portas travar Ferreira Torres?

O jornal SOL escreve hoje que Portas quer travar Avelino no Marco de Canaveses.
Em tempos e por bem menos, Ferreira Torres apelidou os dirigentes nacionais do seu partido de “cópinhos de leite” ... Veremos o que acontece desta vez!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Relvas, Relvas...

Depois do ser visto e ser “ouvisto” pelos portugueses...


Ficamos agora a saber que uma RTP que seja um fundo sem poço” nos concursos não é bom para o país...

Palavras para quê? No melhor "relvas" pode cair a nódoa... (!!!)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Centro Social Interfreguesias em Tabuado - Inauguração

Aspeto da fachada principal do edifício
Amanhã, dia 27 de Janeiro de 2013, pelas 15:00 horas, vai ser inaugurado o Centro Social Interfreguesias, em Tabuado.
Este equipamento, cuja área de intervenção abrange as atuais freguesias da Folhada, Tabuado e Várzea da Ovelha e Aliviada, compreende as valências de centro de dia, com capacidade para trinta utentes, serviço de apoio ao domicílio e centro de convívio.
O edifício, construído de raiz, contempla espaços devidamente equipados para a prossecução dos seus fins sociais, de que são exemplo uma ampla e muito luminosa sala de estar, uma não menos ampla sala de refeições, uma cozinha com equipamentos industriais e uma lavandaria. A estes espaços juntam-se-lhe zonas de apoio, devidamente adaptadas, como sejam sanitários, cabeleireiro, banho assistido, vestiários e despensas, de vários tipos.
A construção, desenvolvida em dois pisos, contempla ainda uma zona com gabinetes médicos e de enfermagem, com áreas para apoio administrativo e salas de espera, onde será reinstalada a extensão do centro de saúde que funciona em Tabuado. Numa outra parte do edifício funcionarão os serviços administrativos e de ação social da Casa do Povo de Tabuado, entidade promotora do projeto.
Esta obra foi implantada num terreno com 2.400m2 adquirido, há mais de 40 anos, pela população das três freguesias para construção da sede social da Casa do Povo de Tabuado e instalação da extensão de saúde. O custo total da obra rondará os 450 mil euros e foi comparticipada em 200 mil euros por fundos comunitários - verbas do QREN - em 70 mil euros pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses, sendo o restante suportado pela promotora da obra, que angariou - e continua a angariar - fundos junto da população das três freguesias e não só.
Esta é uma obra muito importante para as populações da Folhada, de Tabuado e de Várzea. Permito-me referenciar aqui apenas dois aspetos que atestam, a meu ver, esta realidade. Primeiro – vem colmatar a falta de um equipamento multifuncional para apoio à população sénior desta zona geográfica; Segundo – vem permitir a reinstalação da extensão do centro de saúde em instalações adequadas, potenciando, desta forma, o seu funcionamento em pleno.
Em termos pessoais, a conclusão desta obra deixa-me particularmente contente.
As ligações da minha família à Casa do Povo de Tabuado são antigas. Os meus avós e os meus pais eram sócios daquela instituição e particularmente os meus avós - já falecidos - mantinham com ela uma relação funcional em termos de Caixa de Previdência. Por isso, quaisquer referências à Casa do Povo, fazem-me reviver episódios da minha infância e adolescência e devolvem-me a certeza de que os meus familiares também se incluem no rol dos que, há mais de quatro décadas, contribuíram para aquisição do terreno onde agora se implantou o centro social.
Por outro lado, a conclusão desta obra representa o concretizar de um sonho que, há quase duas décadas, me vinham confessando os impulsionadores do projeto. Muitos foram os avanços e recuos, a começar pela simples – impossível para alguns, mas óbvia para outros - legalização do terreno... Mas a persistência triunfou e com ela triunfaram aqueles que alimentaram o sonho e aquele que manteve viva, ainda que inativa, a Casa do Povo de Tabuado e o seu património social e material.
Estão por isso de parabéns e merecem o reconhecimento público.
Estão também de parabéns todos quantos colaboraram - e continuam a colaborar - para a concretização desta obra.  
Enquanto filho de Tabuado, deixo aqui um “bem-haja” para todos, pois estou certo de que estão contribuir para o engrandecimento das nossas terras – onde incluo Folhada e Várzea – e faço votos para que num futuro próximo se proporcionem as condições para que esta obra seja devidamente rentabilizada em proveito das populações.
O reconhecimento, tantas vezes inesperado e de conveniência, pode ser efémero, mas o mérito que alimentará este projeto traduzir-se-à na concretização do desafio que agora começa – criar as condições para o tornar útil e sustentável.
Parabéns... E sobretudo, força para o que aí vem!